Olá, pessoal!
Aqui estou, finalmente, trazendo a análise do primeiro blu-ray box da série de TV de Saint Seiya! E que alegria! Comprar esse box foi um dos maiores esforços que já fiz em se tratando de coisas de Saint Seiya, mas, desde que ele foi anunciado, eu fiquei determinado a fazer um sacrifício para adquiri-lo. E que prazer quando finalmente o recebi em minhas mãos e poder contemplar a série em seu lançamento mais incrementado até então. Deixando minha empolgação de lado, vamos à análise!
Dados técnicos:
Número de discos: 08 (7 dual-layer dos episódio, e o 01 single-layer de bônus)
Código: BCXA-0887 / 4934569358875
Tempo de duração: total de 1340 minutos
Código da Região: livre (roda em qualquer aparelho blu-ray player)
Legendas: nenhuma
Áudio: Japonês Linear PCM Monaural
Tamanho da tela e resolução: 4:3 <1080p High Definition>
Codificação: MPEG-2
Valor 35000 ienes (sem impostos), cerca de R$760,00 (sem considerar impostos e frete).
Lançamento: 20/06/14
Dessa vez eu fiz um vídeozinho com um “unboxing” do blu-ray, assim dá para ter uma noção visual do que vou comentar adiante.
Embalagens
Durante um bom tempo após o anúncio do box, fiquei na expectativa de como seria a ilustração inédita de Michi Himeno, que trabalhou ao lado do finado Shingo Araki desde o começo da série clássica (claro, a carreira dos dois vinha de bem antes disso). E qual foi a surpresa ao me deparar com essa imagem de Seiya. É praticamente uma obra de arte que dá vontade de deixar pendurada em alguma parede. Confesso que gostaria de algo mais épico, uma ilustração que mostrasse mais personagens e captasse mais do estilo do anime como um todo. Nota-se que esta e as demais ilustrações das caixas continuam seguindo a mesma temática das ilustrações dos boxes de dvd anteriores, ou seja, passa um tom de lirismo e parece se basearem no momento nostálgico do último encerramento da série, “Blue Dream”. Vale lembrar que essa caixa é feita de um papelão grosso, como é de costume das demais caixas de dvds anteriores da série, inclusive as de Omega, eu gosto porque dá maior sensação de qualidade. O que é bem diferente do material das caixas que temos nos boxes brasileiros em geral.
Diferente da ilustração principal da caixa, as ilustrações das caixas internas são feitas ao estilo do anime mesmo. Gostei muito da imagem do Shiryu, mas não gostei tanto assim da imagem do Hyoga porque uma rosa na mão não combina com ele, pelo menos a meu ver. Preferiria que ele estivesse portando o rosário de sua mãe, a Cruz do Norte, que é algo tão próprio do anime. Certamente a ideia para essa imagem do Hyoga com a rosa foi fazer referência à cena dele mergulhando para visitar a mãe na águas geladas da Sibéria. De todo modo, as imagens são bonitas. Seguindo o exemplo dos blu-ray do primeiro box de Saint Seiya Omega, as caixas de plástico são brancas, o que dá um diferencial mais charmoso do que as convencionais caixas azuis que usam em blu-rays (como as utilizadas nos discos da primeira temporada do Omega, dos filme e dos OVAs de The Lost Canvas).
As imagens impressas nos discos, conhecidas como picture labels, são as mesmas imagens dos menus, que por sua vez são algumas das mesmas imagens usadas nos dvds para locação, com exceção da imagem de Marin e de Arles (ou Ares como preferirem) para o disco de extras.
A qualidade do vídeo
A maior questão, até então, era como seria a conversão dos episódios para o formato HD. Rumores já diziam que a Bandai Visual teria informado que o conteúdo seria apenas um upscale do conteúdo já remasterizado para DVD, mas oficialmente nada constava nas descrições do produto. Até o trailer revelado foi muito fraco, não dava uma noção exata de qualidade e nem fazia alarde quanto a um tratamento de imagem extraordinário, o que já aumentava o temor de que a coisa não seria lá essas coisas.
Saint Seiya foi inicialmente lançado a conta-gotas em VHS no Japão e teve sua primeira versão em DVD bastante alardeada na época do revival da série com a Saga de Hades – Santuário. O lançamento se deu em 2003, em 5 boxes fantásticos (fico devendo comentar mais detalhadamente sobre eles), em 2012, o mesmo material foi recompilado e lançado sem grandes novidades além de novas ilustrações de capa por Michi Himeno e um preço bem mais convidativo que fez muita gente correr para comprar o seu (inclusive eu, confiram aqui as análises do box I e do box II).
Assistindo os episódios na minha TV LED, constato que o resultado não ficou ruim perante as expectativas que já estavam sendo geradas entre os fãs. De fato, ficou bem satisfatório, especialmente quando se vê pela TV mesmo. Não há granulações ou quadriculações. A imagem ficou bem limpa, nítida e com cores bem vivas. O som me pareceu até melhor que a versão em DVD.
Não é algo extraordinário, de fato, mas li algumas análises internacionais que foram bem duras. Algumas também foram bem positivas. Acho que me juntarei ao segundo grupo, pois para mim valeu à pena. Só de ver os episódios em uma TV full HD sem perda de qualidade, acho que já é alguma coisa positiva que depõe a favor desse lançamento.
Para deixar a coisa um pouco mais vísivel para você, caro leitor, cortei um trecho do episódio 48 do anime onde havia um resuminho breve da série, o que dá uma boa noção geral do conteúdo do box.
Não sou especialista em qualidade de vídeo, portanto não sei avaliar com a devida propriedade os métodos de produção deste material ou mesmo o uso de filtros para tratamento da imagem e do áudio. Mas creio que houve mesmo um processo de upscaling, houve um trabalho específico de tratamento nesse processo de converter tudo para o formato full HD para passar aquilo que já havia sido remasterizado dos DVDs anteriores sem perda de qualidade. A tela não foi “esticada” para o formato 16:9, até porque o meterial-fonte não foi originalmente produzida assim no passado. Dá para comparar como seria um resultado assim através dos vídeos do The Movie Blu-ray Box, que trazia a abertura Pegasus Fantasy.
De todo modo, rever os episódios em 1080p torna latente a heterogeneidade do traço de cada episódio. Não há milagre que melhore alguns traços horrendos. Mesmo os episódios mais belos que contaram com a participação mais direta de Araki e Himeno não escapam de alguns momentos não tão belos. Aliás, tal qual constatado nos filmes anteriormente lançados, fica bem mais explícito os desenhos mais simples e sem detalhes típicos de uma animação que não visava a alta resolução. Erros de todo tipo também chamam bem mais atenção.
O box não tem legendas ou áudios de outro idioma, o que de certa forma é um convite a apreciar a pura atuação dos atores japoneses, os seiyuu.
Os extras
O blu-ray box vem com essa preciosidade: um disco de extras chamado de “Digital Archive Disc”. É sensacional! Equivale a vários artbooks e databooks, com direito a imagens inusitadas e raridades nunca pensadas. Descreverei o conteúdo do disco com observações sobre aquilo que mais me chamou a atenção e que creio ser digno de nota (lembrando que acessando o nosso facebook, é possível encontrar amostras de todas as imagens.
Conteúdo:
◆ Ilustrações de Shingo Araki e Michi Himeno, com 131 imagens.
Dentre as imagens da conhecida “dupla de ouro” do anime, é um colírio para os olhos. Encontrarmos imagens de publicações tão antigas como as dasJump Gold Selection, só que limpas, em todo seu esplendor.
Imagem rara de um shitajiki lançado na década de 80. Há imagens utilizadas em produtos diversos (alguns até retomados no artbook Hikari, dedicado à dupla de artistas).
Ilustração do Cisne Negro usada nos bonecos da linha “Saint Cloth Series”.
Até mesmo ilustrações de capas dos boxes anteriores de DVDs feitos pelos dois – e também aqueles feitos para os dvd-boxes de 2012 – vem para nos deixar babando.
Uma das capas dos discos dos dvd-boxes anteriores.
◆ Ilustrações dos personagens de “Saint Paradise” da Bandai, com 127 imagens.
No início dos anos 90, quando o mangá chegava ao seu fim, a Bandai lançou um jogo de RPG para o Game Boy (o melhor dos jogos de Saint Seiya, na minha opinião) e para promover esse jogo também foram lançados uma série de cards colecionáveis. Nessa galeria do disco de extras é possível ver as images de todas as simpáticas figuras super deformed (SD)/chibi.
Essa imagem do Seiya com a Armadura de Sagitário também aparecia na placa de entrada do estúdio “Kurumada Production” do autor da obra.
A silhueta da imagem de Dohko mais fiel ao seu visual revelado na Saga de Hades que tinha acabado no mangá.
◆ Spots da TV da linha de bonecos “Saint Clot Series” da Bandai, com 07 vídeos.
Pela primeira vez em alta definição, alguns dos breves comerciais antigos da TV que divulgavam a linha de bonecos que foi o grande impulsionador da existência do anime e era alvo de histeria no comércio brasileiro da década de 90. Os comerciais são: os Cavaleiros de Bronze com as primeiras Armaduras + Armadura de Sagitário, Cavaleiros de Bronze + Cavaleiros de Ouro, as Novas Armaduras de Bronze, a edição limitada dos Cavaleiros Negros com a segunda Armadura, os Cavaleiros de Ouro, os Guerreiros Deuses e o Robe Divino de Odin, Poseidon e os Marinas. Confiram os demais vídeos no canal do Lee Felix the bear.
◆ Pôsteres publicitários do anime, com 04 imagens.
Apesar de sentir falta do pôster promocional da saga de Asgard (não sei se havia um para Poseidon), aqui podemos ver o primeiro pôster da série de TV publicado nas páginas da Jump e usados na capa do OST, bem como o das 12 Casas e uns bem mais raros e pouco conhecidos.
◆ Estabelecimentos (Settei) dos personagens e acessórios:
・Arco da Guerra Galáctica e Saga das 12 Casas, com 548 imagens.
Esboços da “Mama” do Hyoga. Aqui uma referência de estatura dela para com seu filhote.
Esboços da “Mama” do Hyoga. No anime ela nunca teve seu nome revelado. Somente após o fim da saga das 12 Casas no mangá é que o nome dela foi revelado, Natasha (ou Natassia como alguns também romanizam).
Personagens que fizeram ponta no episódio 21. A pobre garota de cabelos loiros e sua mãe, salvas por Hyoga de serem chicoteadas. Surpreendentemente, a garota tinha o nome que seria dado à mãe de Hyoga no mangá: Natasha!
Personagens que fizeram ponta no episódio 21. O senhor de barba e cabelos grisalhos que reconhece Hyoga na Pirâmide de Gelo era na verdade o avô do Yakoff (conhecido no Brasil como Jacó), o amiguinho do Hyoga.
Esboços do Ohko, antigo companheiro de treinamento de Shiryu. Com certeza ele inspirou o visual e o nome do Mestre Ancião na juventude, lembrando que Dohko só viria a ser revelado anos depois, durante a Saga de Hades do mangá.
Esboços do herói mitológico, Perseu. Citado por Shiryu na luta contra o Cavaleiro de Prata, Algol de Perseu, no episódio 28.
Esboços de alguns dos guerreiros da Ilha de Andrômeda mortos por Milo nas lembranças de June do episódio 40.
Esboços do Ennetsu Saint, conhecido no Brasil como Cavaleiro do Fogo, que apareceu no episódio 22. Observem no canto esquerdo da imagem, há uma indicação da estatura do Shun de Andrômeda em relação a ele para servir de referência aos animadores.
Esboços referenciais de estatura do Docrates usados para os episódios 15, 16 e 17. Aqui há a indicação da disposição da mão de Docrates segurando Saori e a curiosa proporção do tamanho indicando que Seiya chega na altura do joelho do gigante.
Esboços dos Cavaleiros sem constelação perseguidores de Aiolos que aparecem nas memórias da infância de Aiolia no episódio 37.
Esboços referenciais de Geist (conhecida no Brasil como Jisty), a protegida de Shaina.
Esboços de Seika, utilizados para o episódio 02. Aqui o esboço foi intitulado simplesmente de “A irmã do Seiya”, e também é curioso que no lado esquerdo da folha é possível ver um referencial da estatura do Seiya aos 10 anos de idade, apesar deles terem sido separados quando ela tinha apenas 6 anos de idade.
Esboços intitulado “as crianças do orfanato Filho da Estrela” turma do orfanato utilizados para o episódio 60. Em destaque vemos Akira, Makoto e Tetsuya.
Esboços com detalhes do Escudo da Medusa do Cavaleiro de Prata Algol de Perseu para os episódios 26 e 27.
Esboços de Albiore, o mestre do Shun, que apareceu pela primeira vez no episódio 40. Até então seu nome era escrito nos estabelecimentos como “Albion”. Isso explica porque na versão em espanhol e brasileira o nome do personagem era chamado assim. É curioso lembrar também que até então não havia a imagem do Daedalus de Cefeu no mangá, por isso só depois os materiais oficiais do anime daquela época passaram a definir Albiore como sendo o Cavaleiro de Prata de Cefeu.
Esboços com detalhes da Armadura de Lótus utilizada pelo Cavaleiro de Prata Agora nos episódios 54 e 55.
Esboços do visual de Saori usados pela primeira vez no episódio 10, quando ela vai entregar a mensagem de desafio do Ikki ao Seiya. É um dos raros visuais diferentes do vestidão que Saori costuma usar, e achei curioso pelos detalhes também.
Belo esboço de Saori atingida pela flecha, foi utilizado para o episódio 45.
Esboço intitulado de “A nova pose de Saori”, usado como referência para o episódio 75, onde Saori substitui Hilda em suas orações. O esboço tomava como base o traje com adereços que Saori usaria apenas no Coliseu. Há uma indicação de que fosse utilizada apenas a versão comum da roupa.
Esboço da versão com roupa comum de Saori, ocupando o lugar Hilda no altar de orações.
Esboços referenciais do Seiya com Armadura despedaçada, utilizados na luta contra Shiryu do episódio 05.
Esboços bem expressivos do Seiya utilizados para o confronto contra Aiolia na Casa de Leão, dos episódios 51 e 52.
Imagem colorida de Shiryu de Dragão onde os cabelos foram removidos para dar referência de como era o design das costas da Armadura.
Esboços de Shiryu de Dragão sem Armadura, assim como os esboços de Seiya, utilizados como referência no episódio 05.
Esboços de Shiryu e sua espada utilizada em uma cena da memória de Shiryu no episódio 96.
Esboços de Shiryu usando a Armadura de Ouro de Libra na Saga de Poseidon. Lembrando que Shiryu e Hyoga usaram as Armaduras de Ouro pela primeira vez no terceiro filme, “Shinku no Shonen Densetsu” (A Lenda do Jovem Escarlate/conhecido no Brasil como A Batalha de Abel e depois A lenda dos defensore de Atena), produzido antes da cena de Poseidon no mangá que depois seria animada ainda.
Um dos primeiros esboços do Shun de Andrômeda. Reparem nas pontas da corrente.
Curiosamente, a mesma imagem de costas já consta a imagem corrigida das pontas da corrente.
Um dos esboços do Shun com a nova Armadura de Andrômeda, popularmente conhecida como “v2”. O curioso é que quando desenharam a imagem de costas erraram a posição do desenho das pontas das correntes.
Esboços do bebê Shun que apareceu no episódio 57, durante a luta de Ikki e Shaka.
Esboços do rosário da Cruz do Norte do Hyoga, utilizados para os episódios 12, 14 e 15.
Imagem colorida da primeira Armadura de Fênix. Apesar de Ikki sempre aparecer com 3 fileiras de penas nas costas de sua Armadura, tanto a primeira quanto a segunda Armadura de Fênix sempre apareceram com 4 fileiras de penas.
Imagens coloridas do Mestre do Santuário que aparecia no primeiro episódio do anime.
Imagens coloridas do mestre do Ikki, que durante todo o anime não tinha nome, apareceu a partir do episódio 15. O personagem só passou a ser chamado de Guilty por referência da publicação “Cosmo Special”.
Esboços de um dos comandos que sob as ordens do Santuário estavam por trás de conflitos pelo mundo, referentes ao episódio 16.
Esboços das jovens aspirantes a Cavaleiro que apareciam nas memórias de Shaina, treinando com ela, no episódio 36. A mulher da esquerda lembra muito a Geist.
Esboços de Shaina com 15 anos de idade, utilizadas na cena de suas memórias do episódio 36. O mais curioso nisso, é que segundo o episódio a cena do passado ocorreu 5 anos atrás e, nas fichas daquela época, a idade de Shaina era 16 anos. Portanto, a imagem da jovem Shaina na realidade deveria constar como 11 anos de idade.
Esboço intitulado de “Marin esfarrapada”, utilizado para o episódio 71, quando Marin, que acabara de voltar de Star Hill, encontra Seiya caído pelo veneno das rosas na escadaria que levava ao Salão do Mestre. Apesar de que, no episódio 70, ela ainda aparecia em melhor estado ao encontrar com a tropa de Phaeton e Shaina.
Este esboço aparece no disco de extras como sendo associado ao Sho, o Cavaleiro de Aço da Armadura do Céu. Porém, trata-se do esboço da águia que simboliza o golpe Eagle Toe Flash de Marin contra Asterion. A confusão deve ter ocorrido porque esta imagem aparece no episódio 25, que é a primeira aparição dos Cavaleiros de Aço. Devido a esta confusão, o disco não trouxe a imagem do Tucano que foi a constelação que inspirou o formato da Armadura do Céu.
Esboços de Aldebaran sem Armadura, recuperando-se do ataque de Syd e Bud, utilizando no episódio 92. É curioso porque essa imagem dele com os cabelos curtos é diferente da imagem que posteriormente foi revelada no mangá e depois foi adotada também no anime.
Esboços referências de estatura de Aldebaran e Seiya utilizados para os episódios 43 e 44.
Visual do jovem Mestre Ancião utilizado em suas memórias do episódio 89, onde ele enfrentava o antepassado de Alberich em Rozan. Naquela época ainda não havia a designação de seu verdadeiro nome, como podem ver pela indição de “?” abaixo do termo Roshi (Mestre Ancião).
Esboço da Excalibur que representa o poder de Shura no episódio 65 do anime. O esboço foi intitulado simplesmente como “A Espada de Atena”, certamente por ter sido usada mais para representar o vislumbre da Atena do passado presenteando o seu mais leal Cavaleiro com a espada sagrada.
Esboços iniciais do Aphrodite de Peixes. Na época dos anúncios dos Cavaleiros de Ouro da Bandai, alguns personagens como Saga, Shura e Aphrodite ainda não tinham seus rostos divulgados nem no mangá. Então, foi preciso desenvolver este visuais sem revelar os rostos ou cabelos e com sombras sobre os olhos. Esse também teria sido o motivo que levou a Armadura de Capricórnio a ganhar um elmo, já que não se tinha certeza de como seriam os cabelos do Shura (que chegou a ter 2 visuais diferentes no mangá).
Esboço da Armadura de Sagitário montada que apareceu no episódio 07. A Armadura tinha um aspecto mais “robotizado”, talvez devido à fama de obras de mechas, mas posteriormente, na história, foi explicado que aquela era uma falsa aparência para despistar o Santuário nos anos que se passaram após a fulga de Aiolos, e logo a Armadura mudou.
・Saga de Asgard e Saga de Poseidon, com 215 imagens
Belo esboço e imagem colorida de Freya, a irmã de Hilda.
Modelos colorido servindo de referencial para as costas de Freya.
Belo esboço e imagem colorida de Hilda de Polaris.
Detalhes do Anel de Nibelungo (Nibelugen, no original).
Esboço expressivo do rosto de Hilda ao despertar possuída pela poder do anel dourado, prestes a convocar os Guerreiros Deuses no episódio 74.
Esboços dos lendário Siegfried, antepassado do Guerreiro Deus Siegfried, dos episódios 95 e 96.
Esboços intitulado “Kairyu” (Dragão Misterioso) do episódio 95 e 96. É o ser morto pelo lendário Siegfried e depois banhou-se em seu sangue. É possível ver à esquerda da imagem o referencial da estatura de Siegfried.
Esboços do Ging, fiel lobo de Ferir. O curioso é que o esboço apresenta um nome diferente para o personagem: Rung. O mesmo nome do Guerreiro Deus do segundo filme.
Imagem colorida do cavalo de Hilda que apareceu no episódio 75.
Esboços de uma das serviçais do Palácio Walhalla do episódio 74.
Esboços do povo de Asgard que aparecem no episódio 74.
Esboços do povo de Asgard que aparecem no episódio 74.
Esboço do secretário do Palácio Walhalla que avisa sobre a fulga de Freya no episódio 75.
Esboço de um dos companheiros de treinamento da cena do episódio 96 em que Shiryu luta usando uma espada.
Esboço do Hagen lendário que matou o herói Siegfriend acertando seu ponto fraco com uma lança, cena mostrada no episódio 96. Talvez esse seria a cara do Guerreiro Deus Hagen se ele não tivesse aproveitado o rosto não utilizado para Midgard do segundo filme.
Esboço da imagem mitológica de Zeus mostrada durante o discurso de Sorento sobre os mundos e seus deuses do episódio 97.
Esboço da imagem mitológica de Hades mostrada durante o discurso de Sorento sobre os mundos e seus deuses do episódio 97.
Imagens coloridas de Thor sem seu Robe Divino.
Esboços de Thor e seus machados, batizados de Martelo Mjolnir. Reparem no detalhe dos machados acoplados na cintura do Robe Divino.
Esboço da serpente (Jormungand) que representa o Robe Divino de Thor.
Rara imagem colorida do Fenrir seu seu Robe Divino.
Imagem colorida do rosto de Fenrir.
Esboço do lobo de duas cabeças que simboliza o Robe Divino de Fenrir.
Esboços do rosto de Hagen. Originalmente, este rosto seria utilizado para o personagem Midgard do segundo filme.
Esboço do cavalo de Odin que simboliza a Robe Divina de Hagen.
Imagem colorida de Mime sem seu Robe Divino.
Esboços com detalhes da harpa de Mime.
Esboços do medalhão com a foto dos verdadeiros pais de Mime.
Imagem colorida de Alberich sem seu Robe Divino.
Esboços com detalhes da Espada de Fogo usada por Alberich a partir do episódio
Esboço de Alberich vestido como soberano de Asgard em seu delírio de matar Hilda.
Imagem colorida de Syd (conhecido no Brasil como Shido) sem seu Robe Divino. Curiosamente, o esboço também é atribuído ao seu irmão Bud (Bado), embora ambos não apareçam com a mesma roupa.
Esboço do tigre dentes-de-sabre que representa as Robes de Syd e Bud.
Esboços com detalhes das adagas de Syd e Bud que apareceram em um flashback no episódio 93.
Esboço com o brasão da família de Syd e Bud do episódio 93.
Esboços referencial das Safiras dos Guerreiros Deuses. Esse esboço aparece só na pasta dos esboços de Syd e Bud.
Imagens coloridas de Siegfried sem seu Robe Divino.
Esboço do dragão de duas cabeças que simboliza o Robe Divino de Siegfried.
Esboços dos soldados Marinas.
Esboços de Julian Solo com as Escamas de Poseidon. Há imagem assim, de frente e verso e versões coloridas só de frente para os Marinas e Thetis de Sereia, o que não é novidade. Mas infelizmente, não há esboços da Escama de Dragão Marinho no formato de totem, uma das imagens mais raras só visualizada no próprio anime.
Imagem colorida famosa dos Generais Marinas.
・Outros, com 19 imagens.
Imagem usada como referência de estatura dos personagens do começo do anime.
Esboços das caixas das Armaduras dos Cavaleiros de Bronze na Guerra Galáctica, que no anime não eram chamadas de “Caixas de Pandora” como no mangá.
Imagem usada como referência de estatura dos personagens relacionados à Ilha de Andrômeda: Leda, Spica, Shun, Albiore, June e Milo. Como já mencionado antes, vemos o mestre de Shun sendo chamado de Albion, quando na versão final ficou Albiore.
Imagem usada como referência de estatura dos personagens da Saga de Asgard.
Imagem raras de divulgação da Saga de Asgard.
Imagem que apareceu após o episódio final da batalha das 12 Casas, anunciando a Saga de Asgard.
◆ Estabelecimentos dos cenários (bijutsu settei), com 245 imagens.
Esboço de um dos lados da Mansão Kido, muito semelhante ao utilizado no filme Legend of Sanctuary.
Esboço do interior da Mansão Kido, onde é possível ver a escadaria onde ocorreu a cena hilária em que Kiki usa telecinese para erguer Tatsumi que havia sido grosseiro com ele.
Esboço do interior da Mansão Kido, especificamente, o escritório da Saori.
Esboço de um dos quartos da mansão Kido, é o mesmo design utilizado nos quartos onde Shun, Shiryu e Hyoga ficam hospedados.
Esboço da visão panorâmica da principal propriedade de Família Kido, onde encontra-se a sede da Fundação Graad, também conhecida como Mansão Kido.
Esboço da casa da Marin no Santuário.
Esboço do interior da casa da Marin, com imagem do antológico quadro do corpo humano onde Marin deu lições sobre os pontos fracos do adversário a um desinteressado Seiya.
Esboço do interior da casa da Marin mostrada no primeiro episódio, onde Marin observava Seiya ansioso por abrir a caixa de sua Armadura recém conquistada. Notem as figuras de duas máscaras na parede, aparentemente, de Zeus e Atena.
Esboços do interior da casa da Marin, desta vez é possível ver a cama de Seiya e a caixa da Armadura de Pégaso.
Esboço do quarto do Seiya na antológica Yacht House.
Esboço com a imagem bem conhecida da Yacht House, a casa do Seiya.
Esboço com a vista do Orfanato Filhos das Estrelas. Reparem no relógio da torre.
Esboço com a vista do Orfanato Filhos das Estrelas. Aqui a imagem da torre é diferente do esboço anterior.
Esboço com a vista da casa do Seiya. Esse me parece ter sido utilizado também na cena do terceiro filme, onde os Cavaleiros conversam com Seiya após Saori ter partido com Abel.
Esboço com a vista do Coliseu, onde ficavam as Armaduras de Bronze e a de Ouro em destaque.
Esboços dos monitores que mostravam detalhes das lutas da Guerra Galáctica e as chaves das lutas.
Esboço de uma das câmeras que transmitiam a Guerra Galáctica para o mundo. Reparem na marca: Zony. Não parece familiar?
Esboço com a vista completa do Coliseu da Mansão Kido, onde Seiya e os outros órfãos receberam treinamento preliminar antes de serem enviados para seus locais de treinamento pelo mundo.
Esboço da sala de controle que fica no subsolo do Coliseu Graad.
Esboço com vista preliminar de uma das montanhas que compõem o Santuário.
Esboço da Ilha Makai, onde Seiya e os outros enfrentaram Geist e seus três Cavaleiros Fantasmas.
Esboço do covil de Geist, chamado de Castelo da Alucinação. Parece bastante com o Castelo Heinstein de Hades, talvez tenha servido de inspiração.
Um dos esboços do caminho para o Santuário à noite, aqui vemos o local onde Seiya caiu ao tentar fugir com sua Armadura da fúria de Shaina no episódio 01.
Esboço da árvore na propriedade da Fundação Kido onde onde Ikki treinava socos quando criança, apareceu no episódio 09 do anime.
Esboço do Monte com Cabeça de Leão, local onde Ikki e os Quatro Grandes Cavaleiros Negros aguardavam por Seiya e os outros. Este cenário substitui o famoso Monte Fuji que aparecia no mangá. Uma coisa que achei curioso era o fato de que, anos depois, Ikki vestiria a Armadura de Ouro de Leão.
Esboço do altar da Armadura de Fênix na Ilha Rainha da Morte, do episódio 15.
Esboço com a vista da casa da montanha da Família Kido, onde Saori escondeu-se com a máscara da Armadura de Ouro de Sagitário e Shun enfrentou o Cavaleiro do Fogo.
Esboço da casa do Yakoff na Sibéria.
Esboço da casa do Cavaleiro de Cristal onde Hyoga e Isaac também viveram no passado.
Esboço da casa do Mestre Ancião nos Cinco Picos Antigos de Rozan.
Esboço da vista do Centro de Pesquisas Científicas Graad, do episódio 28. O local onde o Dr. Asamori desenvolveu as Armaduras de Aço e treinou Sho, Ushio e Daichi.
Esboço da vista do túmulo de Ohko em Rozan.
Esboço de um dos ângulos de visão da grande cascata dos Cinco Picos Antigos. Na imagem é possível ver em destaque o ponto onde o Mestre Ancião sentava-se e pouco abaixo, onde Shiryu ficava.
Esboço do lago onde a Armadura de Ouro de Sagitário repousou por conta própria a fim de mudar para sua verdadeira forma sozinha.
Esboço do fundo do lago onde a Armadura de Ouro de Sagitário se escondeu para mudar de forma. O esboço indica que originalmente a Armadura de Ouro estaria lá dentro de sua caixa.
Esboço do interior da casa do Aiolia, revirada pelos Cavaleiros que procuravam saber de Aiolos em memórias do episódio 37.
Esboço da fábrica abandonada onde Shun foi abordado por June quando estava indo ao Santuário.
Esboço do Relógio de Fogo das 12 Casas do Zodíaco. Apesar de haver alguns katakanas que não consegui encontrar uma tradução que faça sentido, as imagens abaixo do relógio parece ser de Atena. Em outro esboço deixam claro que o relógio é sustentado por 12 pilares.
Esboço do portal de entrada das 12 Casas.
Esboço da Casa de Áries.
Esboço da Casa de Touro.
Esboço da Casa de Gêmeos.
Esboço da Casa de Libra.
Esboço da Casa de Câncer.
Esboço com a vista do Yomotsu Hirasaka.
Esboço da vista da casa da Shaina com Aiolia velando o túmulo do Cassius.
Esboço da Casa de Leão
Esboço da Casa de Virgem.
Esboço do interior da Casa de Virgem.
Esboço da Casa de Escorpião
Esboço da Casa de Sagitário.
Esboço do interior da Casa de Sagitário com o altar da Armadura de Sagitário revelando o testamento de Aiolos na parede.
Esboço da Casa de Capricórnio.
Esboço da Casa de Aquário.
Esboço da Casa de Peixes.
Esboço da panorâmica do mapa de Asgard (ele já havia aparecido antes no booklet do Cygnus Box). É possível os pontos onde se encontravam seladas os lendários Robes Divinos, correspondendo aos pontos da constelação da Ursa Maior.
Esboço do trono de Hilda.
Esboço do altar de frente para a estátua de Odin.
Esboço que consta ser o local de combate de Shun e Mime nos episódios 83 e 84, porém os cenário parece diferente do que aquele que vemos no anime.
Esboço do portão de entrada do Palácio Walhalla, visto no episódio 91.
Esboço do pátio por trás do Palácio Walhalla, palco do luta contra Siegfried no episódio 95.
Esboço do interior do Palácio Walhalla onde Syd e Shun começaram a se enfrentar. É possível ver o buraco no teto por onde Shun fez o ar da Correnteza Nebulosa (Nebula Stream) entrar.
Esboço do altar de orações de Hilda.
Esboço da mansão da Familia Fenrir.
Esboço da vista do cenário definitivo da luta de Mime contra Shun.
Esboço de um dos ângulos de visão da Floresta de Cristais, palco da luta contra Alberich dos episódios 87, 88 e 89.
Esboço de uma das visões da caverna com magma onde Hyoga e Hagen se enfrentaram no episódio 80.
Esboço do local sombrio de Asgard onde encontra-se a passagem que leva ao Mundo Marinho.
Esboço da visão panorâmica do Templo de Poseidon no Santuário das Profundezas do Mar.
Esboço da visão panorâmica do caminho por trás do Templo de Poseidon que leva até o Main Bread Winner (vulgo, Grande Suporte Principal).
Esboço do Pilar do Pacífico Sul.
Esboço do interior do Main Bread Winner.
Esboço do Pilar do Pacífico Norte.
Esboço do Pilar do Atlântico Norte.
Esboço do Pilar do Índico.
Esboço do Pilar do Antártico.
◆ Quadros de cenários (Bijutsu board), com 54 imagens
Cenário de fundo do Coliseu.
Cenário de fundo do Castelo da Alucinação de Geist.
Cenário de fundo usado para ilustrar o título do episódio 30.
Cenário de fundo com uma bela imagem da Fênix, usado no final do episódio 86, após da derrota de Mime.
Cenário de fundo com uma das visões das 12 Casas.
Cenário de fundo da estátua de Odin em Asgard.
Cenário de fundo das escadarias que levam a um dos Pilares do Santuário das Profundezas do Mar. Infelizmente, no disco de extras não há mais quadros de cenário relacionados a saga de Poseidon.
Cenário de fundo do Pandemônio de Lucifer, parte do quarto filme, acabou escapulindo e apareceu no disco de extras da série.
Cenário de fundo de Dignity Hill, encontrava-se numa região proibida do Santuário onde se localizava o Templo da Coroa do Sol de Abel, no terceiro filme. Outra imagem que vazou no disco de extras da série.
◆ Storyboards:
O disco contém alguns storyboards completos em particular. Resolvi editar parte deles para ilustrar melhor a importância deles.
・Episódio 01, com 55 imagens.
O disco contém o storyboard completo do primeiro episódio do anime, produzido e assinado pelo diretor Kozo Morishita, hoje um dos chefões da Toei. De cara, vemos que o episódio teria um título diferente: “Pegasus no Cloth wa Moratta!” (A Armadura de Pégaso é conquistada!). Felizmente, o título não foi utilizado, pois acho que “Yomigaere! Eiyu densetsu” (Reviva! Lenda heróica! – conhecida no Brasil como “As lendas de uma nova era”) é um título bem épico.
A cena inicial seria um pouco mais longa. A voz no narrador descrevendo a lenda dos Cavaleiros iniciaria a partir de uma cena de um vulcão entrando em erupção e matando várias pessoas, logo após as cenas de uma cidade em ruínas que permaneceram. A cena se prologaria com um cenário de guerra, com um exército (percebo até a indicação de que a imagem seria do exercito americano, pois compreendi a palavra USA), um campo de batalha e explosões. A narração continua ao fundo contando sobre A partir desta cena não produzida, continuaria a narração conhecida, contando sobre Atena e as habilidades dos Cavaleiros.
Após uma grande explosão, é mostrada a cena que conhecemos com um trovão, com a aparição dos 10 Cavaleiros de Bronze e a rápida imagem de Pégaso e Fênix se degladiando.
A cena mudaria rapidamente para a imagem do Object da Armadura de Pégaso, seguida do título do episódio, mais uma vez é possível ver em destaque o título do episódio que acabou não sendo utilizado. Daí em diante as cenas são como conhecemos, mostrando o Coliseu, no Japão, e o início da Guerra Galáctica com Jabu vs Ban.
Quando Saori reclama da ausência de Seiya que ainda não havia voltado da Grécis, vemos que a gravura do Pégaso no espaço vazio do Coliseu não era tão parecida com a imagem que vemos na cena final. O que aparentemente era intencional, visto que, logo em seguida, aparece a caixa da Armadura com a gravura conhecida na disputa do Santuário.
Durante o combate de Cassius e Seiya, logo após o gigante perder a orelha, Seiya comentaria sobre o seu duro treinamento de 6 anos com Marin, então seria mostrada aquela cena conhecida do pequeno Seiya fazendo flexões num penhasco aos olhos de Marin, porém…
・Episódio 37, com 52 imagens.
O storyboard do episódio 37 constata-se que a cena do flashback do treinamento de Aiolos e o pequeno Aiolia deveria ter sido um pouco mais longa. Após demonstrar sua força e de algumas palavras que vemos no episódio, os irmãos seriam surpreendidos com o deslizamento de uma rocha que Aiolos conteria facilmente com apenas um dedo. E a perseguição á Aiolos já começaria com um plano da casa dos dois sendo invadida pelos Cavaleiros. Além dessa sequência, a aparição de Sirius, Algethi e Dios teriam planos levemente diferentes também.
・Abertura 01 – Pegasus Fantasy, com 07 imagens.
O disco contém todas as páginas do storyboard da primeira abertura cuja canção-tema é Pegasus Fantasy, mas não há nada de extraodinário como nos outros esboços.
・Encerramento 01 – Forever Blue, com 02 imagens.
O disco contém todas as páginas do storyboard do primeiro encerramento cuja canção-tema é Forever Blue, mas não há nada de diferente nela também.
・Abertura 02 – Soldier Dream, com 11 imagens.
Nessa imagem inéditas, podemos ver que Marin e Shaina apareceriam na segunda abertura do anime que abria a Saga de Asgard. Uma imagem de Saori nas sombras também foi descartada. O final seria um pouco diferente também, com Seiya partindo para o ataque em direção à tela.
・Encerramento 02 – Blue Dream, com 02 imagens.
Ao observar todas as páginas do storyboard do encerramento final do anime clássico, é possível observar algumas diferenças em relação à versão final do vídeo conhecida.
・Eye-catch da Saga de Asgard, com 01 imagem.
Não há novidades aqui, mas quis fazer essa montagem com o storyboard e imagens do anime.
[img editada por mim]
・Spot de TV que anunciou o 1º episódio, com 04 imagens.
O storyboard da primeira propaganda de TV que anunciava a série de TV foi feita com cenas do primeiro episódio já produzido. Porém, nota-se que eles iriam utilizar algumas das cenas que não foram produzidas para o episódio e, no final, a sequência de cenas não seguiu a risca este storyboard. Para ficar mais interessante, peguei as imagens do disco de extras e inseri alguns scree shots do vídeo do spot final que foi ao ar no Japão (apesar deste vídeo não ter aparecido no blu-ray box).
◆ Roteiro do Episódio 30, com 21 imagens.
O roteiro (scenario) do episódio 30 foi escrito por Takao Koyama, o compositor da série e que assumiu o roteiro de outros tantos episódios. Vale lembrar também, que o episódio em questão foi um daqueles dirigidos por Shigeyasu Yamauchi (para quem não sabe, diretor dos filme “Kamigami no Atsuki Tatakai”, “Shinku no Shonen Densetsu” e “Tenkai-hen Joso Overture” – vulgo, Batalha dos Deuses, Batalha do Abel/Lenda dos Defensores de Atena e Prólogo do Céu; bem como dos 13 OVAs de Hades Santuário).
O roteiro contém desde a disposição do staff e cast (há logo no início um sumário com os nomes dos personagens que aparecem e os seus dubladores), bem como a letra de abertura e encerramento. Existe o resumo do episódio anterior com indicações das cenas a serem mostradas e das falas do narrador, e é desde já que percebi algumas pequenas diferenças, começando com a recapitulação de cenas: Shiryu, Kiki e Shunrei nos Cinco Picos Antigos, Ikki, o sequestro de Saori, Seiya recebe a Black Wing de Jamian, Saori é levada pelos corvos e Seiya se livra e corre até ela, ou seja um pouco menos do que é mostrado no vídeo final que conhecemos. As falas do narrador são basicamente as mesmas, mas com algumas adições.
Então há a indicação do título do episódio aparecer, e segue-se a primeira sequência de cenas. O roteiro descreve os acontecimentos e a disposição das falas. Há algumas poucas diferenças, mas depois que Shaina aparece para encurralar Seiya, e ele resolve saltar no abismo com Saori, é possível notar consideráveis diferenças na sequência dos fatos. Antes da pausa para os comerciais, veríamos toda a sequência da queda de Seiya com Saori ainda inconsciente e como ele tenta amortecer a queda enquanto tenta não deixar Saori cair. Enquanto isso, o diálogo de Shaina e Jamian planejando o que fazer é o mesmo. Há uma breve passagem de tempo e já mostram Shaina pulando sozinha atrás de Seiya enquanto Saori desperta em segurança e corre até Seiya (aqui é muito semelhante ao que vemos no vídeo conhecido), mas não havia indicativo da música “Lullaby” ao fundo, o que indica que isso pode ter sido uma ideia posterior. Depois temos os comerciais. Na volta, Saori verifica os ferimentos de Seiya e tem algumas falas enquanto faz isso, lamento por ele ter feito aquilo, agradece, reconhece ele como verdadeiro Cavaleiro e diz que agora vai protegê-lo. E tal qual vemos, quando ela se aproxima para beijá-lo, Shaina os interrompe como vemos no vídeo conhecido.
◆ Roteiro de dublagem do Episódio 38, com 33 imagens.
Aqui vemos um dos roteiros (script) usados pelos atores para decorar suas falas. No caso, foi incluído no disco de extra o roteiro de dublagem do episodio 38, justamente o episodio seguinte a um dos storyboards incluídos também. O roteiro é todo escrito à mão. Começa com a lista do elenco presente no episódio com a indicação de seus respectivos personagens. E como era de se esperar, em relação ao episódio conhecido, há algumas falas cortadas e outras que não constavam na versão presente no disco, mas nada muito relevante. Por exemplo, quando Shun e Hyoga aparecem, Aiolia os reconhece mesmo sem as Armaduras e Seiya tenta defendê-los, mas, antes de Andrômeda e Cisne serem nocauteados, teríamos aquele monólogo de Arles no Santuário falando sobre como foi difícil ter ocultado a ausência de Atena durante 13 anos (cena que acabou aparecendo perto do final do episódio, após Aiolia partir com Shaina em seus braços). Saori falaria mais sobre como Aiolos a salvou 13 anos atrás e etc, e o restante é como conhecemos.
Booklet
Este super lançamento não poderia ficar sem um belo booklet (livreto ou libreto). Costumeiramente, os booklets vem com esboços de personagens, entrevistas e explanações das produções. Porém, com o disco de extras tão sortido só restou a inclusão da descrição dos principais personagens que aparecem nos 55 episódios do box com screenshots e breves descrições. O maior destaque fica por conta de entrevistas com Kozo Morishita (diretor e produtor da série) e Takao Koyama (compositor da série). Há uma lista do elenco presente nos episódios do box e um sumário dos principais membros do staff, que basicamente definem os episódios mais bem produzidos dentre a coletânea apresentada. Enfim, juntando-se tudo isso neste booklet de 24 páginas todo colorido, o resultado não é nada mal mesmo.
Considerações finais
A qualidade de imagem foi uma grata surpresa. Como mencionei antes, considerando as expectativas iniciais e depois pelos primeiros comentários de pessoas que apenas baixaram o conteúdo logo após o lançamento. Não há tanta diferença para a versão em dvd da série de TV mesmo. Apesar de realmente não ser extraordinário, como foi no caso do lançamento do blu-ray box dos filmes do anime, faz gosto de assistir numa TV de full HD sem haver perda de qualidade da imagem. Apesar de não ter sido ainda o nível supremo de qualidade e restauração da imagem que alguns sonhavam (e talvez nunca lancem algo assim), o resultado final é satisfatório para mim.
Rever os episódios, mesmo aqueles em que Araki e Himeno focaram seus esforços, traz à tona todas as imperfeições originais da animação da época, só que em grandes proporções. Fica bem evidente a heterogeneidade que a série Omega veio a herdar. Por outro lado, eu acho que isso também temo efeito de ressalta as partes mais belas que existem no anime e suas emoções mais latentes.
O disco de extras é um artbook/databook que todo fã merece. E nem precisa saber japonês para apreciar esse tesouro em forma de arquivo digital, mesmo eu tendo sentido a falta de algumas imagens conhecidas por outras fontes (como ilustrações dos antigos VHS, alguns esboços e etc). Dentre imagens curiosas e revelações inusitadas já comentadas, nota-se que a série clássica ainda tem suas surpresas, e também o legado de ilustrações de Araki é a jóia mais preciosa aqui.
Apesar do alto custo do box, é um item inestimável na coleção de quem se considera fã de Saint Seiya. Como já mencionei em outras ocasiões, sou um grande admirador da série de TV, foi por causa ela que me tornei fã de Saint Seiya. Gosto dela com todos os seus acertos e defeitos, por isso creio que este box valeu cada centavo – por mais suado que tenha sido para conseguir. E é complicado comprar isso, especialmente vivendo em um país como o Brasil, onde a importação por vias convencionais é extremamente dolorosa devido aos altos impostos no processo de importação e aos temores de um serviço de correios cada vez mais difícil de se confiar.
É bom reforçar isso, porque fiquei desapontado em ver como existem aqueles que dão vazão à pirataria ao compartilhar o conteúdo completo deste lançamento na internet sem qualquer restrição. Penso que uma coisa é dar uma amostra para os fãs terem noção de algo que existe ali ao seu alcance, por mais difícil que seja (sim, se eu consegui comprar – e não sou rico – qualquer um também pode, é uma questão de empenho e estar disposto a enfrentar os obstáculos que mencionei no parágrafo anterior), mas outra coisa é pegar absolutamente tudo que existe no box, desde produzir uma ISO até fazer scans limpos, para qualquer um baixar. Certamente, as pessoas fazem o que querem sem se ligar nas consequências, mas acho bem sem noção não só por desvalorizar o esforço pessoal de adquirir isso para depois entregar de graça para pessoas que não fizeram esforço e nem darão um tostão pelo original. Além do fato de não faltarem aqueles que farão blu-rays piratas e usarão as imagens para vender camisetas, canecas e toda a sorte de bugiganga barata. E isso pode ser tão danoso para a franquia quanto assistir a um filme baixado e não ir ao cinema. Depois dá para entender porque não há um empenho maior em lançar produtos originais cada vez melhores e especiais.
Enfim, superado tudo isso e mesmo com o fato destes blu-rays não terem áudio e legendas em outro idioma, por serem produtos focados exclusivamente no mercado japonês, é um item precioso que qualquer fã se orgulharia de ter. Altamente recomendável.
Finalmente terminei de ler a análise. E que foda!
O material parece maravilhoso e com certeza vou dar um jeito de comprar também (assim que eu conseguir um Blu-ray pra casa, hehe). Em especial achei emocionante os esboços (cara, como são bonitos!).
Achei super foda as imagens dos Cavaleiros de Bronze (mesmo concordando com você sobre a rosa do Hyoga), inacreditável como esse traço definitivo traz uma serenidade e uma elegância incrível pros 3 (e parece dar o tom de toda a coleção).
Gostei demais.
Fiquei com algumas dúvidas enquanto lia, no entanto, coisa pontual, vê se pode me resolver. =D
1. Num dos esboços, você menciona os guerreiros que vão atrás de Aioria no Japão, e diz que são cavaleiros sem constelação. Mas pelo menos dois ali não são o Cavaleiro de Herakles e o de Mosca? Ou isso veio de algum outro lugar e não é confirmado?
2. Quando você comenta os esboços de Asgard, dá pra notar que você diz ‘robe divino’ pras armaduras deles, existe um motivo pra essa diferença? Tem algum artigo seu sobre que eu perdi? Hehe.
Valeu e, de novo, parabéns pela análise. É incrível e dá uma vontade absurda de ter!
Oi, Bruno.
Que bom que gostou. Deu um trabalhão mesmo. Tem uma análise dos filmes e suas mídias que estou há meses fazendo.
Sobre as dúvidas:
1 – Acho que o modelo daqueles Cavaleiros pode ter sido feito com base em Dios, Sirius e Algethi, colocando os esboços deles lado a lado a semelhança dos físico deles é muito grande. Porém, eles não tem constelação definida e são colocados como “Outros Cavaleiros” (Sonota Saints), sinônimo de não terem constelação.
2 – Pois é, no original se chamam God Robe, eu costumava dizer Traje Divino, mas revendo alguns termos durante minhas traduções eu repensei que não é tão feio deixar como Robe Divino mesmo, a palavra Robe também existe no nosso idioma. Eu procuro padronizar ao máximo, então no meu entendimento as vestimentas dos guerreiros são traduzidas assim: Armaduras Sagradas para Cavaleiros; Robe Divino para Guerreiros Deuses; Escamas para Marinas; Sobrepeliz para Espectros; e etc. Acho que voua até revisar a lista de categorias de guerreiros que temos aqui no site para manter a padronização.
Espero que tenha dado para esclarecer. 🙂
Faz total sentido o esquema das armaduras. Muito esclarecedor e os nomes ficam excelentes! Sobrepeliz e Robe Divino ficam bem legal, vou adotar.
E é muito curioso o esquema de Dios, Sirius e Algetti, sempre assumi que fossem eles ali.
Cara, que trabalho maravilhoso foi esse???
Obrigado por trazer isso para nós.
Vi algumas boas curiosidades, como o nome de Albiore ter sido originalmente Albion (e fiquei ainda mais feliz por terem feito Milo maior no anime do que no esboço aí acima kkkk).
Legal ver com mais clareza e detalhes a armadura de Lótus.
E também tenho certeza que aquela garota de cabelo comprido do esboço que treinou com Shaina é Geist mesmo! A máscara é idêntica, e tem até os dentinhos de vampiro, rsrsrs.
Sobre a tradução dos nomes das armaduras, no caso das ‘clothes’ eu traduzo como ‘trajes’ (antes eu traduzia como ‘hábito’ (traje religioso), já que também é uma possibilidade, mas acho que traje soa menos estranho), já que ‘armaduras’ todos os guerreiros seguidores dos deuses usam.
Bom, conforme comentei contigo, também tive a felicidade de receber esse material e concordo contigo em tudo. Quanto à qualidade do vídeo, não acredito que seja um upscale, porque o resultado final ficou muito superior ao dos DVDs, com as cores vivas e sem granulações. Creio que utilizaram a mesma matriz do DVD, porém, a partir dessa matriz e não do DVD, criaram um conteúdo em alta resolução. Gostei bastante do resultado final. Como você diz, assistir tudo em uma TV Full HD sem os granulados é bom demais.
Parabéns pela análise! Muito bem detalhada, ficou excelente.
Sou fã das antigas, assisti o 1º episódio na Manchete e desde então fiquei fissurado. Tenho todos os DVDs da Playarte da época que foram lançados com box, mas é fácil perceber as diversas falhas: legendas baseadas na dublagem e as vezes fora de sincronia, substituição do título original japonês de cada episódio, alteração nas aberturas, “quadradinhos” na imagem nos episódios da 1ª box, corte do Eyecatch da 1ª box, sem preview do episódio seguinte, etc.
Mesmo os Blu-rays não possuindo legenda, faço questão de ter na coleção. O produto é caro e não vai ser fácil comprar, mas só quem é fã de verdade sabe que faz sentido essas loucuras que fazemos pela série heheh. As edições japonesas são muito mais caprichadas. Não quero nem esperar o blu-ray da Playarte, que será capado, sem essa qualidade (culpa em parte da Toei porque eles não facilitam).
Te pergunto: alguns episódios teve ajuste de correção de cor? Principalmente na fase que vai até os Cavaleiros Negros, tinha muito erro como por exemplo quando pintavam parte das armaduras com a mesma cor da roupa e outras coisas. Reparou se isso foi corrigido?
Onde você comprou e pagou quanto?
Abraço
Obrigado, Rodolfo.
Não, infelizmente, como comentei na análise não houveram correções nem retoques…
Comprei meu box no Amazon.co.jp. Na época consegui um bom desconto que a loja costuma dar na pré-venda (28% do valor), mas teve frete e etc, então não lembro direito quanto me custou. Se eu não me engano foi mais de 600 reais. O outro box eu também comprei, só não recebi ainda.
Ah, sobre a Playarte e tal… Não sei até que ponto acredito nessa história da Toei”não facilitar”. Eu acho que é possível sim conseguir um material bom com a Toei, só que a empresa brasileira tem que estar disposta a investir nisso. Tanto é que outras empresas de outros países tem feito um bom trabalho com seus lançamentos, deixando os produtos brasileiros para trás. Vide o exemplo recente da Selecta que está lançando o box de blu-ray dos filmes e já anunciou os boxes de blu-ray da série na Espanha.
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=352482021586546&id=148529548648462
Em pleno 2019, será que ainda consigo adquirir esses boxs blu ray? Como conseguiu comprar pela Amazon do Japão? (Poderia me orientar de como comprá-los). E se existe outro site de compra onde ache esses produtos mais facilmente. Obrigado!
Com certeza consegue, a questão é o preço. Procura em sites como CDJapan ou Amazon.
Pena que não teve retoques, porque o início da série não é tão caprichado como o restante.
Essa história da Toei não liberar material, realmente não dá para sabermos até onde é real, como você falou. Mas será que mesmo se o investimento fosse alto teríamos as artes originais e mesmos extras do Japão? Difícil saber…
Muitos falam de remake da série clássica, mas espero que nunca aconteça. Esses 114 episódios são tão memoráveis que curto demais até hoje. Parece que possuem algo a mais, não sei se é a animação ou nostalgia mesmo, mas é algo que não encontrei na saga de Hades e nem no Prólogo do Céu. Só queria que o Araki e a Himeno tivessem produzido mais episódios.
Muito detalhado seu Review da Box! Haja paciência pra comentar todas as imagens dos extras… hahahah Eu tenho esse material aqui e babo demais hahahah Coisa de fã mesmo, interessado, Pena que não veio muito material que a gente sabe que existe pois é divulgado na net desde muito tempo, senti falta de muitas imagens…
Quanto a qualidade da remasterização, me permita comentar já que voce mesmo revelou não entender muito:
A qualidade do BD até parece ser um Upscale sim do DVD, pelo fato da imagem ser um tanto borrada, ou então foi muito mal restaurada, pq essa perca de nitidez na remaster de Dragon Ball não acontece, é claro e limpo, muito melhor que CDZ. Como os DVD de Hades Santuário tem uma flexibilidade de upscale excepcional, pois voce consegue ver em FullHD sem quase distorção, outro universo se comparado ao Nacional, então é bem provável um upscale nesse caso do BD… Outras produções mais antigas em BD tem qualidade tão surreendente de nitidez que voce sente as texturas da tinta do acetato e os traços feitos à mão nos fundos, até a sompra das camadas voce percebe… mito triste ver um trabalho tão mal feito nesse BOX
Fiquei muito triste com isso, sem falar na distorção de croma que os episódios tem, seria uma correção tão primária de fazer e não fizeram, os episódios estão com Azul Saturado, esquisito, nota-se claramente a falta de cuidado na restauração e produção do material… Outro ponto fraco é o audio Mono, não interfere tanto, mas uma remasterização do audio para Stereo pelo menos é coisa simples de fazer, mas eles não tiveram a menor preocupação… Ou então a Matriz que eles tem é uma porcaria… mas é pouco provável…
Enfim, pra mim esse Box ficou muito aquém, se baseando nas referências de qualidade com outros produtos semelhantes… Isso é um ponto fraco muito importante, mesmo sendo recheado de informações extras, coisa que eu adoro, pecou demais no principal que se espera ver num BD, imagem impecável…
Abraços!
Pois é, Eduardo, o que a Toei fez com os Blu-rays de Saint Seiya, bem como os de outras séries suas como Ginga Tetsudou 999 e Slam Dunk, é vergonhoso. Comprei os boxes por ser colecionador e porque o “Digital Archive Disc” é um verdadeiro baú de tesouros, mas até hoje não me conformo com esse upscale.
Infelizmente, o fato de a série de TV não ter sido filmada em película de 35 mm significa que não é possível produzir Blu-rays dela com a mesma imagem extremamente nítida e detalhada dos filmes. Mesmo assim, se tivessem feito uma remasterização em alta definição de verdade a partir dos rolos de filme de 16 mm (se é que a Toei não se desfez deles), pelo menos teríamos um ganho de detalhes em relação aos DVDs, apesar de que a imagem ficaria bem granulada e “suja”
Em vez disso, a Toei apelou para a solução mais preguiçosa, que foi pegar as masters digitais da versão em DVD, fazer um upscale e depois passar vários filtros nelas para limpar a granulação da película. Esse processo, chamado DNR (“digital noise reduction”, ou “redução de ruído digital”), consiste essencialmente em embaçar a imagem, o que a deixa mais limpa mas muitas vezes resulta na eliminação de detalhes da arte. Para piorar, ainda usaram um filtro escurecedor de linhas na tentativa de contrabalançar isso, deixando os contornos dos personagens com uma aparência ainda mais artificial. Vejam só as comparações de imagens nesse link:
http://screenshotcomparison.com/comparison.php?id=103433
Passando o mouse por cima da primeira imagem, o site alterna entre um screenshot do Blu-ray e outro tirado de um upscale feito por amadores, sem filtros. Percebam que os filtros da versão do Blu-ray não só deixam as linhas borradas, mas o escurecimento artificial torna invisíveis algumas linhas na ombreira de Cassios. Já na segunda imagem (que aparece quando se clica no “#2”), nota-se que os filtros não só eliminam parte da textura da montanha e dos pilares, mas também tornam quadradas algumas das estrelas no céu.
Só o que eu posso dizer de positivo sobre os filtros é que eles resolveram o problema do “combing” (linhas horizontais finas vistas nos contornos de objetos em movimento, parecendo cerdas de um pente), que era tão abundante nos DVDs que eu custava a acreditar que o vídeo era progressivo e não entrelaçado.
E eu seria capaz de perdoar vários defeitos dos Blu-rays se ao menos tivessem se dado ao trabalho de corrigir as cores, mas a imagem continua com os mesmos céus verdes vistos nos DVDs. É só olhar qualquer scan de acetatos originais da série para constatar que o vermelho no traje de Seiya era para ser bem mais vivo que o tom quase grená que a gente vê nos Blu-rays e DVDs.
eee
hola , excelente pagina muchas gracias desde mexico !!!!!!
Gracias!
Cara, simplesmente sensacional essa review do BD de extras. Parabéns pelo trabalho.
Só uma observação: lá em cima tu colocaste a informação “formato NTSC”. Na verdade, NTSC é formato de cores para VHSs, DVDs, VCDs, etc, assim como existe o PAL, PAL-M, PAL-N. Mas em BD o sistema de cores é outro, infelizmente eu não sei qual é para te informar, mas com certeza não é NTSC. E se na Box é informado “NTSC”, então a Toei informou errado.
Só uma dúvida. O tal Spot de TV do primeiro episódio, é só o roteiro ou está presente também em video remasterizado? Poderia fazer uma lista de videos presentes neste BD de extras?
Obrigado pela atenção.
Obrigado, Emmanuel.
Sim, o NTSC foi erro meu, ficou do modelo que copiei e colei da análise dos dvds que fiz.
Sobre o spot do episódio, está presente apenas o storyboard, não o vídeo. O vídeo da versão final está na seção de vídeos da nossa página do facebook (https://www.facebook.com/TaizenSaintSeiya/).
Sobre os vídeos, como mencionei no texto, são só 7 spots da Bandai. Todos podem ser acessados no link do canal do meu amigo que coloquei. De todo modo, adicionei quais são eles lá.
Salve galera!
excelente review sobre o Blu Ray, onde posso encontrar esses setteis? Procurei no facebook de voces algo e não encontrei nada.
Grato
Na época coloquei amostras das imagens em álbuns de fotos.
https://www.facebook.com/pg/TaizenSaintSeiya/photos/?tab=albums
maravilhoso material imagens de sonho! pena que settei e outras imagens do digita disc poderiam sair numa versão separada.
ótimo trabalho