Olá, amigos!
Antes tarde do que nunca, trago os comentários sobre o episódio 2 de Saint Seiya Omega!
Quem não viu ainda, cuidado com os spoilers!
Episódio 02 [exibido em 08/04/2012]
A partida! Os Cavaleiros (Santos) da Nova Geração! 
Tabidachi ! Shinsedai no Saint!
★ Staff principal:

Roteiro: Akatsuki Yamatoya
Diretor: Hideki Hiroshima
Animação: Emiko Miyamoto:
Diretor de Arte: Tomoko Yoshida
Storyboard: Eisaku Inoue
Hiroshima é novato em Saint Seiya, mas já trabalhou nos OVAs de Fuuma no Kojiro, outra obra de Kurumada que já deu as caras aqui no Brasil na época em que CDZ estava no auge. Yamatoya foi um dos que trabalharam nas diversas versões do roteiro do filme Prólogo da Saga do Céu. Miyamoto é um novato em Saint Seiya, mas pelo visto foi escolhido por ter trabalhado com seus colegas na série Precure.
Mas o grande destaque desse staff principal é o Eisaku Inoue, ele é um veterano em Saint Seiya (além disso, confiram a lista dos outros trabalhos dele). Ele trabalhou como animador e direção de animação desde a primeira temporada da série de TV, no terceiro filme (do Abel) e voltou com tudo nos OVAs de Hades Santuári. Pôs suas mãos em Saint Seiya pela última vez no filme Prólogo da Saga do Céu. Eu sempre vi Inoue como um dos sucessores de Araki, junto com Kyoko Chino, é alguém que representa bem o estilo Araki e Himeno de Saint Seiya.
★ Elenco:
Kôga (ou Koga/Kouga) de Pégaso: Hikaru Midorikawa
Sôma (Soma/Souma): Katsuyuki Konishi
Shaina: Mami Koyama
Tatsumi: Yokitoshi Hori
Marte: Hidekatsu Shibata
Seiya de Sagitário: Tôru Furuya
Saori Kido/Atena: Shôko Nagawa
Oldyucure/Ordu Kia de Mantis: Yasunori Masutani
★ Um episódio instrutivo…
 
O episódio começa logo com a abertura, tal qual vimos antes. Detalhe é que Araki e Himeno não tem mais seus nomes nos créditos. Outra coisa curiosa é que, na parte do episódio que faz referência ao patrocinadores do anime, vemos que além da Bandai, McDonald’s, acho que não vai demorar para vermos os primeiros brinquedinhos da série e até um Mac Lanche Feliz sobre eles. A Bandai-Namco Games também figura como créditos, a mesma que recentemente produziu o jogo do PS3 de Saint Seiya, o que confirma que o jogo já anunciado de Omega está sendo produzido por lá também.


A história é retomada com Kôga tendo uma visão (sonho ou lembrança?) de Saori lhe dizendo para que ele siga seu próprio caminho construindo o futuro com suas próprias mãos. Referência à frustração de Kôga no episódio passado. Curioso é que no final do episódio 1, quando vimos a prévia deste episódio, a mesma cena mostrava Saori irradiando um cosmo dourado, acredito que seja um reflexo dos OVAs de Hades, onde o cosmo dourado de Atena ganhou um tom platinado, eu diria.

  
  


Kôga é despertado por Shaina, mas Saori já não está por lá. Ele recorda que tentou enfrentar Marte, mas foi facilmente derrubado e que o deus sumiu com Atena (ela foi completamente consumida pela maldição, aparentemente). Logo em seguida, Marte tenta eliminar Kôga com um ataque que detona uma parte da ilha, mas ele sobreviveu graças à Shaina, que rouba a cena mais uma vez. Voltamos ao presente, Kôga se lamenta por não ter conseguido proteger Saori, mas Shaina diz que ele não tem culpa e desmaia, é então que podemos ver que ela foi gravemente ferida por Marte.
  
Mais tarde, vemos que ela está dentro da casa, recebendo cuidados médicos de Tatsumi (me lembrou a cena do filme 4, onde Seiya, Shun e Hyoga recebiam cuidados da mesma forma num hospital grego após levarem um surra dos Anjos Maléficos de Lúcifer), enquanto chove lá fora e vemos Kôga frustrado pelo que aconteceu.

  


Pela manhã, vemos Kôga conversando com Shaina, decidido a ir atrás de Saori, que ele acredita estar viva (detalhe para a bolsa de Kôga que é igual a que Seiya usa no começo da série e no final do filme do Prólogo da Saga do Céu). Shaina dá seu apoio à Kôga e lembra que a Armadura de Pégaso que era do Seiya o escolheu. Assim, ele parte da ilha em lancha sendo conduzida por Tatsumi.

  


O velhote, como Kôga o chama, dá uma força/bronca com sua tradicional espada de madeira e, logo em seguida, o novo Pégaso percorre o litoral do continente até chegar às ruínas de uma casa, mas ele não faz ideia de para onde deve ir. Eis que surge um garoto, impressionado por Kôga portar uma Clostone, e pergunta se ele também é um Cavaleiro. Ele pega a pedra da mão de Kôga sem que ele percebesse, e quando ele tenta recuperá-la, o garoto começa a brincar com ele. Quando Kôga fica sério, o garoto resolver medir forças, mesmo que deixando de lado a referida regra dos Cavaleiros não poderem lutar por motivos pessoais.

 


Kôga não é tão eficiente, mas quando consegue atingir de raspão o rosto do garoto, ele se assusta e revida por instinto com um soco flamejante. O garoto se assusta ao perceber que pegou pesado com Kôga ao nocauteá-lo. Podemos ver que alguém está observando tudo nas sombras.

 


Horas depois, já de noite, Kôga desperta e percebe que está com sua Clostone de volta. O garoto misterioso se desculpa e fica contente por Kôga estar bem e prepara café utilizando chamas para acender um pedaço de madeira, o que deixa o Pégaso surpreso. O garoto fica impressionado e questiona se ele realmente treinou para ser Cavaleiro.

  


O garoto explica sobre os 7 atributos do Cosmo: fogo, vento, trovão, terra, água, luz e sombra. Kôga pergunta se ele pode usar o fogo, mas o garoto responde que isso depende de qual o atributo do Cosmo dele, mas o garoto parece não dominar direito o seu atributo. Equanto ele explica o básico de como manifestar seu atributo, o misterioso espião está por perto. O garoto se apresenta como Sôma (Soma/Souma), o Cavaleiro da Constelação de Leão Menor (Lionet). Kôga se apresenta e informa que sua constelação é o Pégaso, o que deixa Sôma impressionado, pois Pégaso é a constelação do lendário Seiya, conhecido por todos os Cavaleiros. É então que sabemos que, segundo Sôma, Seiya está desaparecido. Ele serve o amargo café a Kôga enquanto o espião, enviado de Marte, resmunga por estar perdendo tempo com aqueles meninos. Sôma informa que foi enviado de Palaestra para investigar a grande explosão que havia ocorrido, ou seja, justamente aquela do confronto contra Marte vista no começo do episódio. Kôga conta que Atena foi raptada, mas Sôma não acredita, pois ele sabe onde ela está. Kôga fica atonito e quer arrancar a informação de Sôma, porém…
   


Em troca da informação, Sôma faz Kôga levá-lo ao local da explosão, na manhã seguinte, o que deixa Kôga temendo a reação de Tatsumi, qu esperava que ele cumprisse sua promessa de ir atrás de Saori logo. É engraçado ver como Kôga se esconde de Tatsumi no barquinho à remo, é mais um traço da comédia em Omega, ao estilo da primeira temporada do anime clássico.


Sôma conclui sua coleta de informações e conta para Kôga que em Palaestra podem saber do paradeiro de Atena, Kôga então decide ser guiado por Sôma até lá. Durante a longa viagem, Sôma explica que Palaestra, o local criado por Atena, é como uma escola para Cavaleiros. O nome Palaestra foi inspirado pelos antigos campos de treinamento que existiam na Grécia antiga (mais informações aqui), particularmente, achei a referência interessante.Entre sua conversa, Sôma compreende que Kôga não sabe das coisas porque levou um treinamento contra sua vontade. Mas quando Kôga pergunta sobre o motivo de Sôma ter virado um Cavaleiro, mas antes que Sôma respondesse, ele sente a presença do espião!

  


O misterioso se revela, ele é um espião subordinado de Marte, Oldyucure/Ordu Kia (o nome ainda não é claro para mim, nos spoilers do cavzod que circularam pela internet ele era Oldyucure, o que não faço ideia do que seja, mas como no original é Orudyukia/オルデュキア que pode ser também o nome de um general árabe Ordu Kia segundo o Byaku do sspedia que acho essa informação na wikipedia), o Marciano de Mantis (Louva-à-Deus). Não confundir com o Virtude Eligor, Anjo Maléfico de Lúcifer (filme 4) que se intitulava como o “Matis Dourado”.


   
 


Ao ver a vestimenta de Mantis, a Galáxia, ele o associa imediatamente a uma figura de seu passado. Em brevíssimo flashback vemos o pequeno Sôma diante de uma casa (tudo leva a crer que era o local das ruínas onde Kôga encontrou Sôma, provavelmente por isso os dois se encontraram lá, Sôma queria descansar ou mesmo ver sua antiga casa) e diante dele está o corpo de seu pai, aparentemente ele foi morto pela mesma vilã que vemos na abertura de Omega. Paira no ar se o pai de Sôma é o antigo Ban de Leão Menor do clássico, porém, o mook Saint Seiya Pia nos revela que o pai de Sôma era um Cavaleiro de Prata (sua constelação não foi revelada).

  
 

Sôma equipa sua Armadura de Bronze de Leão Menor usando a Clostone que carregava como pulseira. Da mesma forma que a de Pégaso, podemos ver a projeção do que parece ser o totem ou “object” da Armadura, antes dela se converter a figura de um leão e depois se desmembrar nas partes da Armadura que cobrem o corpo de Sôma.


  


Matis leva vantagem sobre Sôma e Kôga, que por sua vez também veste a Armadura de Pégaso. Mas não adianta muito, pois tal qual Seiya no começo do clássico, ele não consegue se mover direito por ainda não dominar seu próprio Cosmo. Sôma bloqueia com seu corpo os ataques de Mantis, mas mesmo usando ataques de fogo, ele não consegue atingir o Mantis que é bem mais rápido.


  
  


Mantis utiliza sua técnica Dark Mist (Névoa das Trevas), o que indica que seu Cosmo tem a sombra como atributo. Sôma é cercado por uma névoa negra que oculta os ataques seguidos do Marciano. Sôma não consegue concentrar o atributo de seu Cosmo para revidar e vira presa fácil. Cansado de não conseguir fazer nada, como quando Saori foi ataca, Kôga lembra o ensinamento de Sôma e consegue despertar seu Cosmo novamente e com o atributo da luz ele rompe as trevas de Mantis que ao mesmo tempo fica com a visão ofuscada, dando tempo de Leão Menor o atingir em cheio com sua técnica o Flame Desperado (em espanhol, Desperado quer dizer “bandido”, mas em latim quer dizer “desespero”, então para mim creio que a melhor tradução seja algo como “Chama do Desespero”). O golpe acerta em cheio o Mantis, para a surpresa do próprio Sôma, que mais uma vez dá provas de que não é um Cavaleiro tão experiente quanto tentava aparentar ao Kôga.


  


Mantis levanta e foge. Sôma agradece Kôga, enquanto Mantis é morto por alguém misterioso, ao que parece é um outro Marciano. Também vemos, que em algum lugar, Marte está de olho em Kôga. Depois vemos que Sôma e Kôga chegam perto de uma montanha e atrás dela encontra-se Palaestra! No final, Kôga diz outra frase bem usada por Seiya: “Espere por mim, Saori!”, lembro-me, inclusive, que foi a última frase do Seiya naquela memorável cena dele ascendendo seu Cosmo enquanto caia no fosso que levava ao Mundo das Trevas, no final do OVA 13 de Hades Santuário.



Nas cenas do próximo episódio vemos Yuna, Palaestra, novos personagens (os Cavaleiros de Bronze relevados em Pia) e Yuna atacando Kôga! Em diversas cenas ela aparece usando máscara, diferente das imagens oficiais em que ela aparece. Furuya continua sendo o narrador principal! O título do episódio seguinte é “A lei da máscara! Surge o Cavaleiro (Santo) do Vento!”
Bem, o episódio 2 não foi tão impactante quanto o 1°, mas dificilmente seria mesmo. Porém, ele serviu para introduzir conceitos básicos, além de apresentar o Sôma. A animação foi boa e os dubladores também, não quero me rasgar em elogios, mas em suma gostei do que vi, porém, a trilha sonora continua não impressionando tanto, os destaques ficam por conta dos remakes de músicas que remontam a Pégaso e a trilha clássica do Seiya no começo do anime.
Gostei da personalidade de Sôma, ele realmente parece alguém que gosta de uma boa briga, mas no final é um cara bonzinho e pelo visto o que motivou sua conversão em Cavaleiro foi vingar a morte de seu pai. Fico ansioso para saber quem era esse Cavaleiro de Prata, mais até do que saber quem é a assassina. Aliás, pelo visto é fato o que diziam os primeiros informes da Toei de que “os subordinados de Marte agiam nas sombras, aguardando seu retorno”, pelo visto nesses anos em que Seiya sumiu e Saori se isolou numa ilha, os Marcianos causaram problemas pelo mundo.
Outra coisa que preciso comentar são os atributos ou elementos do Cosmo. É algo que, se pararmos para pensar, todos tinham desde sempre, é como o Oitavo Sentido que só revelaram na Saga de Hades e que, de repente, todo mundo conseguiu despertar fácil na ida para o Mundo das Trevas. Lembra também que o Oitavo Sentido era o que justificava a alcunha de “o mais próximo de Deus” que Shaka tinha no clássico. Enfim, eles só tornaram claro e construíram toda uma doutrina a partir do que já existia. Alguém nunca parou e associou o Shiryu com a água, Ikki com o fogo e etc? O divertido seria adivinhar quais os atributos dos personagens que vemos no clássico. Ao que parece, alguns elementos prevalecem sobre outros, a revista TV Bros deste mês informa algo do tipo, depois trago detalhes sobre isso.
Até o próximo episódio!