Olá, amigos!

Seguem os comentários do episódio 6!
Outro episódio que tive um certo esforço para extrair informações interessantes.

Espero que curtam!



Episódio 06 [exibido em 06/05/2012]
Levantam-se as cortinas! A Batalha dos Cavaleiros/Saint!
Kaimaku! Saint Fight!

★ Staff principal:

Roteiro: Akatsuki Yamatoya
Diretor/Storyboard: Hiroyuki Kakudô
Diretor de Animação: Yoshitaka Yashima

Yamatoya está de volta depois de se encarregar do roteiro do episódio 2 de Omega, lembrando que ele  foi um dos que trabalhou no roteiro do filme Tenkai. Trabalhou em muitos animes conhecidos por aqui como Full Metal Alchemist, Inuyasha, a série Digimon , Naruto, entre outros.
Kakudô é a novidade na equipe da série, ele trabalhou como diretor, produtor e se encarregou dos storyboards de muitos animes. Do mesmo modo, Yashima é novo na equipe, tendo trabalhado na série Digimon, Doraemon, Dragon Ball Z, Suite Precure e, particularmente destaco, a animação em longa metragem da obra Buddha de Osamu Tezuka.
★ Elenco:Kôga de Pégaso: Hikaru Midorikawa
Sôma de Leão Menor: Katsuyuki Konishi
Yuna de Águia: Satsuki Yukino
Ryûhô de Dragão: Tetsuya Kakihara
Eden de Orion: Junichi SuwabeDiretor de Palaestra (Ionia): Ryûzaburô Ôtomo
Geki: Kiyoyuki Yanada
Hooke de Compasso: Yûsuke Numata
Oficial: Soda Arai
Pupilo A: Yôhei Azakami
Pupilo B: Daisuke Matsumoto
Pupilo C: Hiroki Ozaki
Pupilo D: Yûgo Sasai

Seiya de Sagitário/Narrador: Toru Furuya

A única novidade do elenco é Yûshuke Numata, que apesar de ser um dublador experiente, não chegou a fazer papéis de grande destaque. Os demais figurantes do episódio são atores que já participaram nos episódios anteriores.

★ Começa a Saint Fight, novos Cavaleiros aparecem e constelações finalmente são preenchidas!

  
A Saint Fight, a Batalha dos Cavaleiros, é assunto em toda a Palaestra. Por toda parte alunos e funcionários fazem suas apostas no vencedor. Eden e Ryûhô são os favoritos, mas Haruto de Lobo, um dos 6 protagonistas da nova série, é brevemente mencionado como um possível forte candidato à vitória se não estivesse ausente (por motivos desconhecidos, talvez uma suposta missão tal qual Sôma). Enquanto isso, no refeitório, Kôga afirma que será o vencedor, só que seus amigos não tem a mesma certeza, e Ryûhô ainda lembra que logo eles serão todos adversários.
  
A entrada de Eden muda o ambiente (detalhe, ele se não usa o mesmo uniforme que os demais), Yuna comenta que todos reconhecem suas habilidades e que ele é o grande favorito para vencer a batalha. Agindo por impulso, para surpresa de todos, Kôga encara Eden, se apresenta e diz que vai ganhar por seus motivos. Mas isso não causa qualquer emoção em Eden, que o ignora. Quando Kôga parte para tirar satisfações, Orion dá atinge Kôga num piscar de dedos, nocauteando Kôga com um choque elétrico. Essa cena me lembrou o Ikki disparando o Golpe Fantasma de Fênix no Nachi, durante a Guerra Galáctica, mas o efeito foi bem diferente, claro.
  
Kôga acorda na enfermaria, e não entende o que aconteceu. Ryûhô explica que ele usou o seu atributo do trovão para mexer com o movimento do corpo de Kôga, certamente ele alterou algo no sistema nervoso do Pégaso, é uma mecânica realmente parecida com o Golpe Fantasma de Ikki. Sôma menciona que além de Eden, Ryûhô também é um dos favoritos, mas Yuna recorda sobre a diferença entre os elementos dos atributos do cosmo. Em tese, o fogo de  Sôma teria desvantagem contra a água de Ryûhô, assim como o vento de Yuna seria vantagem contra o Trovão. Eles recordam que o primeiro oponente de Eden de Orion será Dali da constelação de Coroa Boreal, que tem como atributo o vento, destacando-se por sua poderosa técnica de defesa. Kôga não se importa com tudo isso e continua afirmando que vai vencer, mas seus amigos também não pretendem perder tão fácil.
 
 
Porém, eles são interrompidos por Hooke da constelação de Compasso, que estava ouvindo tudo. Nota-se que ele anda com um um tipo de caderno, e junto com os óculos que usa, parece um tipo estudioso e intelectual. Ele aconselha Kôga a não ficar só preocupado com Eden e não esquecer de quem está na sua frente. Kôga não entende nada, mas Sôma informa que Hooke será o primeiro adversário de Kôga. Mas Kôga nem se importa e se gaba, dizendo que vai vencê-lo facilmente. Na saída da enfermaria eles encontram com o diretor de Palaestra, que cumprimenta Kõga e os outros. Ele diz que eles são promissores e afirma estar ansioso para ver a luta de Kôga.
 
Enquanto isso, Eden parece treinar sozinho, quando é interrompido por Geki, ironizando o fato dele estar treinando na véspera da luta como um aluno comum. Eden então afirma que a batalha dos Cavaleiros é bobagem, pois é óbvio que ele é quem vencerá. Geki observa que realmente ele tem habilidades que superam a categoria do Bronze, mas que pode haver alguém com um potencial oculto maior que isso. Parece que Geki aprendeu mesmo com o tempo e não é a toa que é instrutor de Palaestra. No entando, isso não abala a confiança de Eden que afirma que se houvesse alguém com tal potencial em Palaestra ele já teria percebido.
  
  
Faltando poucos dias para o início da Batalha dos Cavaleiros, todos se preparam a sua maneira, inclusive o desconhecido Dali de Coroa Boreal. No dia do torneio, em um “coliseu” com uma arena com um símbolo que remonta o báculo de Nike, flâmulas com os nomes em grego de constelações indicam quem são os 16 participantes, são 16 Cavaleiros, entre eles: Pégaso, Dragão, Águia, Leão Menor, Orion, Calibu, Esquadro, Colomba, Golfinho, Compasso, Coroa Boreal, Peixe-espada, Ave do Paraíso, restando ainda outros 3 a serem confirmados conforme novas imagens das flâmulas aparecerem.
  
O diretor de Palaestra dá início ao torneio com um discurso de que a força dos Cavaleiros ajudará a construir um novo mundo (o que me lembra as primeiras palavras divulgadas sobre Omega e, em especial, que Marte tinha a ambição de criar seu mundo novo). Enquanto Kôga fica encarando Eden, Hooke parece irritado por não receber a mesma consideração dele. Geki toma a frente da condução do torneio e lembra que o vencedor será promovido à Cavaleiro de Prata e terá uma audiência com Atena.
  
De primeira, há uma luta desconhecida, em seguida é a luta de Sôma, mas ele não deixa Kôga assistir, querendo que ele se concentre em sua luta que será logo em seguida (será que ele também não queria que o Kôga, como seu possível próximo adversário, visse suas técnicas?). Não sabemos quem foi que enfrentou Sôma, mas apesar da luta ter sido bem difícil, ele vence e volta para a sala de espera onde Kôga estava. Kôga promete ao amigo que vai vencer também e corre para equipar sua Armadura. Infelizmente não vemos Hooke fazer o mesmo.
  
 
 
Kôga e Hooke entram na arena, Compasso tenta logo intimar Kôga, enquanto Yuna e Ryûhô comentam entre si que ninguém sabe muito sobre ele. De cara, Kôga parte para cima, mas Hooke recua rapidamente já prevendo que ele partiria para o confronto corpo a corpo, para depois atacar (desenhando um cículo no chão com os pés como se fosse mesmo um compasso, hehehe) com seu Ground Needle (Agulha de Solo). O golpe nada mais é do que usar o atributo da terra para fazer brotar do chão imensas agulhas que acertam Kôga em cheio. Kôga insiste de novo e de novo, mas o resultado é o mesmo. Ele não consegue chegar perto do oponente e ainda é atingido pelas agulhas. Pelas palavras de Hooke e a análise de Ryûhô, ficamos sabendo que Hooke tinha analisado Kôga todo esse tempo, enquanto o Pégaso não sabia nada sobre ele.
  
Hooke lembra a Kôga sobre seu conselho na enfermaria e mostra o quanto ficou irritado com a arrogância dele ao ignorá-lo como adversário. Qunado Kôga se dá conta do seu erro e desanima, Sôma aparece e dá uma bronca nele, lembrando de seu objetivo e sua promessa de lutar com ele. Kôga se anima e parte para cima novamente, mas é atingido várias vezes da mesma forma. Yuna chega a se perguntar se Kôga é idiota, mas Sôma afirma que o amigo deve ter uma estratégia com isso.
  
  
De fato, na próxima investida, Kôga consegue desviar facilmente do ataque de Hooke, mas para fugir, ele eleva o chão sob seus pés, mas Kôga escala rapidamente e atinge Hooke em cheio com o Punho Reluzente de Pégaso! A flâmula de Compasso cai com a derrota de Hooke. Ionia parece satisfeito com o que viu. Porém, mal a última luta do dia começa, e Dali de Coroa Boreal é nocauteado por Eden (sua flâmula também cai junto), para a surpresa de todos!
No próximo episódio, veremos uma luta de Yuna e o confronto entre Kôga e Sôma!
Sobre o episódio, não tenho muito o que comentar também. Achei um episódio tão fraco quanto o anterior. Serviu mesmo para destacar a força de Eden no final, que promete ser protagonista da luta mais empolgante desse torneio.
No mais, o que posso destacar é a confirmação de novos Cavaleiros ocupando constelações até então não utilizadas na obra. Só neste episódio temos Hooke de Compasso, cujo nome da constelação em latim é Circinus (em grego, como bem me comentou o Michael, se pronuncia e escreve como Diabetes e assim está em sua flâmula: Διαβήτης). O fato de Hooke ser o tipo estrategista, que estuda seu adversário parece ser uma referência à sua própria constelação, que é uma das constelações estabelecidas no século 18 para, junto com outros instrumentos, homenagear o progresso do conhecimento. Curiosamente, ele usa óculos e tem um ar intelectual como Luciano de Esquadro e Haruto de Lobo, cujas constelações são suas vizinhas no hemisfério sul.
Seu nome pode ser traduzido de diversas formas: Fukku, Hook, Hooke, mas optei por Hooke, pois parece fazer refência a muitas coisas que tem a ver com o personagem, a saber: a cratera lunar Hooke, o asteróide 3514 Hooke, o teólogo Luke Joseph Hooke e o cientista do século XVII, Robert Hooke.
Dali de Coroa Boreal foi outro Cavaleiro novo que entrou mudo e saiu calado. O seu visual é o mais bizarro de todos em Omega até então (perdendo para o veterano Ichi apenas). O mito dessa antiga constelação varia, mas em todo caso ela seria a coroa de Ariadne, filha do rei Minos, e esposa prometida do deus Dionísio que, em um história, teria colocado a coroa no céu em comemoração ao seu casamento, em outra, teria feito isso após a morte de sua esposa. Ainda, segundo vi na wikipedia, “na mitologia árabe, a constelação era conhecida como “a bacia dos pobres” a partir do nome árabe قصعة المساكين, já que as estrelas formam um padrão assimétrico com um recuo de um lado, semelhante à bacia dos pobres. Os árabes também chamavam de Alphecca (nome dado mais tarde a Alpha Corona Borealis), o que significa separado ou dividido já que as estrelas de Corona Borealis se assemelham a uma corda frouxa de jóias.”
Já seu nome é comum a algumas cidades e vilas do mundo, inclusive uma que há na China (onde a constelação também foi reconhecida pelos antigos da mesma forma), mas eu acho que ele é referência ao pintor surrealista Salvador Dali. Combina com o visual dele e da Armadura, hehehe.
É isso aí, até o próximo!