Olá, amigos! Correndo com os comentários para alcançar a exibição do Japão! Omega está cada vez melhor! Espero que curtam!

Episódio 07 [exibido em 13/05/2012] Punho de um amigo! Atinja, Mateoro de Pégaso! Tomo no kobushi ! Ute, Pegasus Ryûseiken! ★ Staff principal: Roteiro: Isao Murayama Diretor Técnico: Hideki Hiroshima Storyboard: Naotoshi Shida Diretor de Animação: Akira Takahashi Diretor Artístico: Yoshiyuki Shikano O roteiro volta às mãos de Murayama (esteve encarregado do episódio 4 de Omega), da mesma forma que Hiroshima assume a produção do episódio (ele esteve no episódio 2). Naotoshi Shida também retoma o storyboard (ele esteve no episódio 1, além de já ter trabalhado como um dos animadores principais do filme Tenkai e de Ring Ni Kakero 1, obra também de Kurumada). outro que aparece novamente é Akira Takahashi (também foi o diretor de animação dos episódios 1, 2 e 5 de Omega).  O destaque fica por conta do retorno de Yoshiyuki Shikano (foi o diretor artístico do belíssimo episódio 3 de Omega), nunca é demais lembrar que ele esteve envolvido na direção artística de vários episódios da série clássica de TV de Saint Seiya – em especial das fases Asgard e Poseidon – e dos filmes de Asgard, do Abel, do Lúcifer e o Prólogo da Saga do Céu! Ele faz parte do Studio Mukuo atualmente (creditado em Omega, claro).   

★ Elenco:

Kôga de Pégaso: Hikaru Midorikawa Sôma de Leão Menor: Katsuyuki Konishi Yuna de Águia: Satsuki Yukino Ryûhô de Dragão: Tetsuya Kakihara Eden de Orion: Junichi Suwabe Diretor de Palaestra (Ionia): Ryûzaburô Ôtomo Geki: Kiyoyuki Yanada Ichi de Hidra: Masaya Onosaka Guney de Delfim: Hiromu Miyazaki Oficial: Soda Arai

Seiya de Sagitário/Narrador: Toru Furuya

A única novidade do elenco é Hiromu Miyazaki, o dulador do Cavaleiro de Bronze Guney de Delfim. Um jovem dublador que não teve ainda papéis de destaque nas obras em que participou. Vale ainda citar o figurante Arai que já tá virando é figurinha carimbada em Omega devido às suas pontas nos episódios.
★ Um combate entre amigos, a luta de Yuna contra um novo Cavaleiro e Atena se aproxima!

  
O episódio já começa nos privando de várias lutas entre os Cavaleiros de Bronze novatos. De repente, vemos Geki encerrando as lutas do dia e anunciando que, no dia seguinte, começam as lutas em 8 finalistas. Ichi, que está na plateia, observa sem muita surpresa a classificação de Eden, bem como Ryûhô e Yuna, mas fica indignado com a posição de Sôma e Kôga. Enquanto isso, o misterioso diretor de Palaestra observa tudo (entre os spoilers da revista japonesa Animage, revela-se que Ionia é está sempre indo e vindo de Palaestra para o Santuário), mas creio que a atenção dele esteja voltada especialmente para Kôga. O Pégaso pergunta se Sôma vai conseguir lutar com os ferimentos da última luta que nós não vimos, mas ele não fica por baixo e afirma isso vai servir para equilibrar a luta entre eles.
  

No refeitório, Kôga e Sôma comem feito desesperados, competindo um com o outro. Kôga chega a se engasgar toma sem pensar o chá amargo de Ryûhô. O jovem Dragão lembra que era um chá que sua mãe, Shunrei, preparava para Shiryu recobrar as forças depois dos treinamentos. Fico pensando que deve ser o mesmo chá que Shunrei preparava para Shiryu na série clássica, quando ele voltou para Rozan depois ter ficado cego na luta contra Perseu. Enquanto Kôga e Sôma se empolgam com a possível vitória de um dos dois, Eden passa por eles e quando Kôga o chama, ele apenas diz que a luta deles é só uma abertura para a grande vitória dele no final, o que, obviamente, deixa Kôga irritado. Sôma o detém, lembrando que se ele lutasse ali, seria desclassificado do torneio e ele não quer vencer Kôga sem lutar. Naquela mesma noite, no dormitório, Kôga e Sôma comentam brevemente as palavras arrogantes de Eden, ambos se empolgam novamente em vencer um ao outro para depois enfrentar Eden. Kôga lembra  que Sôma quer vencer por causa de seu pai, mas ele também quer a vitória para ver Saori.

  
 
  

Kôga não consegue dormir e sai para treinar um pouco. Ele lembra que além de Sôma, Ryûhô também quer vencer por seu pai (oque lembra quando Shiryu entrou na Guerra Galáctica para vencer em nome do Mestre Ancião, que era como seu pai, para mostrar suas habilidades aprendidas e depois da mentira de Shunrei, para honrar seu mestre que estava supostamente doente). Mesmo não tendo conhecido seu pai, Kôga lembra que Tatsumi e Shaina eram como seus pais. Ele lembra de Seiya, que também era uma figura de influência durante toda a sua vida, mesmo sem conhecê-lo. Geki o encontra  e eles conversam sobre Seiya. Eis que Geki recorda de quando enfrentou Seiya na Guerra Galáctica, da persistência dele e de que Seiya salvou Atena muitas vezes com o Meteoro de Pégaso. Enquanto olha para a constelação de Pégaso, Geki também fala que acredita que, onde quer que Seiya esteja, deve estar lutando.

  

Ao retornar ao dormitório, Kôga observa que Sôma também estava treinando. O mesmo faz Yuna, que enquanto se concentrava, teve um mau pressentimento, justamente quando estrelas cadentes cortavam o céu. Isso me lembrou a fala de Hyoga no começo do filme da Éris, que afirmava que estrelas cadentes eram um mau presságio, o que depois vemos novamente acontecer com ele nos OVAs de Hades Santuário, quando os Espectros começam a atacar.

  
 

O dia amanhece chuvoso. Na sala de preparação, Yuna parece preocupada. Kôga pergunta para ela porque ela quer vencer o torneio, ela é chamada para ir até a arena, mas antes diz que deseja ser forte para não perder mais nada. Yuna tem um passado muito triste que só será revelado mais adiante na série. Então, pela primeira vez, vemos Yuna equipando a Armadura de Bronze de Águia.

  
  

Yuna enfrenta, Guney de Delfim (ou Golfinho se preferirem). O site da Toei afirma que Guney tem por estratégia provocar seus adversários, perturbando a concentração e evitando que mostrem suas reais habilidades na maioria dos casos. Apesar da vantagem da chuva preencher o local de água, que é atributo de Guney, o seu golpe Delphines Bomb (Bomba do Delfim) não é páreo para o Yuna, que o derrota sem grandes dificuldades usando o Tornado Divino. Sôma se impressiona com a força de Yuna, mas em entrevista à revista Animage, Reiko Yoshida, responsável pela composição da série, conta que Yuna ainda não revelou sua verdadeira capacidade.

 
 

Chega a vez de Kôga e Sôma. Eles equipam suas Armaduras e começam a se enfrentar numa equilabrada luta corpo a corpo. Então Sôma começa a disparar chamas contra o Pégaso, completando com um golpe surpresa da Chama do Desespero. Kôga é acertado em cheio, mas resiste e retruca com o Punho Reluzente de Pégaso, também acertando o Leão Menor em cheio. Ambos usam seus golpes novamente, mas  estão muito equilibrados. Ambos se dão conta que estão ficando cada vez mais fortes  durante a luta! Eden observa a luta com atenção.

  
  

Sôma decide usar sua técnica secreta, o Lionet Burning Fire (algo como Fogo Ardente do Leão Menor). Envolto nas chamas desse golpe, Kôga lembra das palavras de Geki sobre a persistência de Seiya e também de quando usou a voz de Seiya o guiou antes. Ele então se ergue e dispara o Meteoro de Pégaso (Pegasus Ryûseiken), superando o Lionet Burning Fire de Sôma e derrotando-o! Geki vê Seiya através de Kôga.

  
 

Caído no chão, Sôma lamenta para si a sua derrota, mas logo dá suas congratulações ao amigo. Enquanto isso, Ionia recebe o comunicado de Atena está vindo para Palaestra. O episódio termina com a carruagem voadora (detalhe: com uma estatua dourada de Nike sem braços e cabeça, semelhante àquela que fica na mão da estátua de Atena) de Atena cruzando o céu. Achei meio tosco isso, esses cavalos voadores e tal, mas não é a primeira vez que algo assim aparece em Saint Seiya, em The Lost Canvas, Pandora também surge no Santuário em uma carruagem puxada por uns cavalos bem macabros. Enfim, perderam a chance de mostrar em Omega o Cavaleiro de Cocheiro/Auriga, hehehe. Aliás, Atena não deveria andar por aí sem escolta de todo modo). A silhueta da cabeça de Atena lembra a silhueta de Saori, mas…

No próximo episódio, a grande virada da história! Saberemos quem é aquela Atena e o título nos antecipa a aparição de um Cavaleiro de Ouro! Imperdível! Bem, ainda sobre o episódio 7. ostei dele, no geral. A animação foi razoável, embora as lutas não tenham sido tão empolgantes. Enfim, tem sido bem o estilo da Guerra Galáctica do clássico (tirando, claro a luta entre Shiryu e Seiya, o ponto alto daquela época). Falando nisso, o título deste episódio me lembra o do episódio 2 da série clássica (Queime! Meteoro de Pégaso! / Moero! Pegasasu Ryūseiken), em que Seiya enfrenta Geki e não é à toa, dada a referência ao combate entre Pégaso e Urso. O remake da cena de Seiya contra Geki é muito legal (apesar das mudanças do cenário em relação ao original da série clássica). Lembrou a sensação de ver os OVAs de Hades esperando para ver as cenas do clássico redesenhadas com o belo traço de Araki, Himeno e seus pupilos. De fato, quanto a isso, acho que, depois do baque de Hades Santuário, era o que mais levantava o ânimo para ver as fases Inferno e Elísios. A luta de Yuna não foi grande coisa, mas para mim é sempre bom vê-la em cena. Guney de Delfim, vulgo Golfinho, vem para assumir a constelação que durante a série clássica foi informalmente representada pelo Cavaleiro Fantasma Golfinho, servo de Geist. Ironicamente, a Armadura de Bronze atual é de um metal flexível tal qual a dos Cavaleiros Fantasmas do Caribe daquela época. No final das contas, eles inovaram, hehehe. A constelação tem origem mitológica dúbia. Em uma das versõe do mito, Poseidon teria imortalizado a imagem de um golfinho no céu por ele ter convencido a nereida Anfitrite a se casar com ele, já em outra versão, a constelação seria uma alusão aos golfinhos que teriam salvado a vida do poeta, músico e governante de Corinto, o grego Arion de Lesbos. Os golfinhos teriam ficado encantados com o cântico que Arion teria pronunciado antes de se jogar no mar, fugindo de sua tripulação amotinada. O golpe de Guney tem um nome inexpressivo como a maioria dos golpes de Omega. No entanto, o nome de Guney me parece uma referência à uma cidade e distrito da Turquia que possui uma bela cascata com o mesmo nome. Em turco, Güney quer dizer “do sul”.