Olá, amigos!
Vou tentar ser mais direto para alcançar aquela que promete ser a melhor fase de Omega, que já começou lá no Japão!
Episódio 12 [exibido em 17/06/2012]
Uketsugareru Cosmo! Densetsu no Saint, Shun!
Cosmo herdado! O Lendário Cavaleiro, Shun!
★ Staff principal:
Roteiro: Isao Murayama (episódios 4 e 7)
Diretor/Storyboard: Hiroyuki Kakudo ( episódio 6)
Diretor de Animação: Terumi Nishii ( episódio 4)
★ Elenco:
Kôga de Pégaso: Hikaru Midorikawa
Sôma de Leão Menor: Katsuyuki Konishi
Ryûhô de Dragão: Tetsuya Kakihara
Yuna de Águia: Satsuki Yukino
Alia: Mamiko Noto
Miguel de Cães de Caça: Yasunori Matsumoto
Shun de Andrômeda: Hiroshi Kamiya
Seiya de Sagitário/Narrador: Toru Furuya
★ Resumo e pontos importantes:
Depois de fugir da Torre de Babel, Kôga, Yuna, Sôma e a jovem Alia cruzam uma zona desértica em busca das ruínas antigas do vento, onde poderão destruir o núcleo do vento e assim começar a deter a ambição de Marte. Por uma aposta do jogo de pedra, papel e tesoura (jokenpô), Kôga (que sempre perde por ser impulsivo e colocar “pedra”, o que já era de se esperar pelos demais) acaba carregando as bagagens de todos. O curioso é que se eles fugiram de Palaestra com a roupa do corpo, como conseguiram tais bagagens?
Alia está preocupada com H aruto e Ryûhô, mas os outros dizem que eles são fortes e com certeza escaparam com vida e logo se juntarão a eles. Porém, não demora muito para Miguel de Cães de Caça encontrá-los (isso se deve ao fato dele ter a habilidade de farejar o cosmo de suas presas). Dominando a terra, que é o atributo do seu cosmo, ele usa uma rocha para surfar rapidamente pelo solo. Mesmo unidos, Kôga e seus amigos não conseguem derrotar Miguel.
Kôga resolve segurar Miguel (ele faz de conta que vai disparar o Punho Reluzente de Pégaso), mas se joga com Miguel num barranco, enquanto os outros escapam. Miguel fica furioso com Kôga que insiste em segurá-lo, ele tenta se livrar do Pégaso com seu “Ground Fang” (Presa de Terra).
Quando Miguel está prestes a dar o golpe final, ele sente um poderoso cosmo se aproximando. Eis que surge um misterioso encapuzado. Logo, Miguel o reconhece: o lendário Cavaleiro, Shun de Andrômeda! Ele ordena que Miguel retorne ao Santuário e o Cão de Caça obedece rapidamente, retirando-se com o “rabinho entre as pernas”. Kôga se impressiona como ele conseguiu aquilo, mas ele não percebeu que para emanar aquele cosmo ameaçador, Shun fez um esforço que o levou a sentir uma dor no braço esquerdo.
Shun revela que conhece Kôga graças á Ryûhô, de quem está cuidando dos ferimentos desde a batalha anterior, e também de bem antes. Ele leva o Pégaso para se tratar dos machucados e logo vemos que Shun tornou-se um médico respeitado, que presta seus serviços voluntariamente à pessoas em terras pobres como aquelas em que eles se encontravam. No casebre onde Ryôhô está se recuperando há uma placa com uma palavra em árabe que não consigo traduzir, mas acredito que seja algo como “médico”, “posto de saúde” ou algo assim. De todo modo, serve para indicar que ali é um território onde se fala árabe. Lembrando que nas proximidades da Etiópia, onde fica a Ilha Andrômeda, existem países que tem entre seus idiomas o árabe, de repente seja alguma referência. Kôga reencontra Ryûhô, que está fora de perigo graças á Shun, mas ainda enfraquecido.
Shun explica que por sorte sentiu o cosmo de Ryûhô enfraquecido no meio deserto, enquanto viajava de um vilarejo para outro, então o resgatou. Shun cuida dos ferimentos de Kôga e explica que conseguiu encontrá-lo por ter sentindo seu forte cosmo de luz. Ryûhô explica que Shun lutou ao lado de seu pai e de Seiya no passado. Porém, Shun parece incomodado (ele toca em seu braço esquerdo) e se retira para buscar água. Kôga não compreende, então Ryûhô esclarece ele Andrômeda não pode usar mais a sua Armadura. Kôga segue Shun e pergunta se ele sabe sobre Saori e pede para que ele conte o que ele souber sobre Marte e as feridas das trevas, pois ele quer salvar Saori. Então ficamos sabendo que ele padece da mesma maldição de Saori.
Shun então conta que, numa época em que a Terra estava em paz, Marte e seu exército atacaram. Porém, antes que a luta fosse decidida, um meteorito atingiu o campo de batalha(que parece ser a Itália, curiosamente, Marte é uma referência ao deus romano da guerra, um outro nome para Ares, mas em Omega ele não se confunde com o mesmo), interrompendo a luta, e irradiando um poder desconhecido que afetou todo o planeta. Nas imagens, vemos que Marte e seu exército travaram uma violenta batalha onde, aparentemente, Seiya e cia o enfrentaram usando as Armaduras banhadas com o sangue de Atena na luta contra Hades e que apareciam no filme Tenkai. E por algum motivo, Seiya era o único a usar a Armadura de Ouro de Sagitário. Shiryu aparece de olhos fechados, como se ainda estivesse cego. Há a cena de uma casa em chamas, eu mesmo cheguei a pensar que fosse a Mansão Kido, mas não dá para ter certeza.
Por causa do poder do meteoro, Não só as Armaduras mudaram de forma, como também os Cavaleiros puderam dominar os elementos que eram atributos de seus cosmos. Marte e seus Marcianos também ganharam novos poderes e usando uma renovada vestimenta, Marte atacou novamente, mas foi detido por Seiya (na luta que vemos no primeiro episódio da série), já usando a Armadura de Sagitário versão Omega. Não fica claro que se a mudança das Armaduras se deu sozinha ou se alguém as modificou a partir do novo poder (Kiki?), mas a partir de então também passaram a existir as Clostones. Porém, durante a luta final contra Marte, Shun conta que eles foram envolvidos pelas trevas de Marte (supostamente apenas Shun, Hyoga, Shiryu e Ikki, mas pode ter sido outros Cavaleiros que sumiram da série). Isso explica porque Shun não consegue usar sua Armadura, pois ao queimar o cosmo, seu corpo é tomado cada vez mais pela ferida das trevas. Nas imagens, além de vermos a Armadura de Pégaso em seu totem convertendo-se em Clostone como mera ilustração do fenômeno descrito por Shun, vemos os outros em suas versões Omega (Shiryu com a Armadura usada por Ryûhô), além de Shiryu ainda com olhos fechados e Hyoga com seu tapa-olho, porém, depois ficamos sabendo que a mesma cena sofreu retoques em sua versão do bluray e Hyoga perdeu o tapa-olho, estando ele recuperado da ferida em sua palpebra, tal qual ocorre no filme Tenkai. Também emos o momento exato em que Shun é atingido pelas trevas ao proteger Saori e Kôga.
Shun lamenta não ter poder para lutar e nem sabe o que aconteceu com Saori e Seiya, mas Kôga o consola ao dizer que ele o salvou, bem como a Ryûhô, e que tem ajudado muitas pessoas doentes nos vilarejos pobres. Nessa hora, Miguel aparece, el aparentemente ouviu apenas a parte em que Shun lamentava estar ferido e não poder lutar e resolver acabar com todos. Ryûhô, que sentiu o cosmo de Miguel, corre até eles e junto com Kôga tenta enfrentar Miguel (detalhe: o escudo de Ryuhô aparece danificado, mas na cena em que ele equipa a Armadura ele ainda estava intacto, outra cena depois passou por retoques e foi corrigida adiante e na versão do bluray), mas é inútil e eles são facilmente derrubados pelo “Ground Wave” (Onda de Terra), quase soterrando todos, inclusive Shun. Miguel, tal qual os Cavaleiros de Prata do passado, subestima os Cavaleiros de Bronze. Quando Kôga insiste em levantar-se para atacar, Shun lembra de Seiya e o reconhece em Kôga, o que faz Shun reascender sua vontade de lutar mesmo às custas de sua vida.
Shun queima seu cosmo enfraquecido e, por um breve momento, seu cosmo toma a forma da antiga Armadura de Andrômeda e usando a Corrente Nebulosa (Nebula Chain) ele sobrepuja o violento “Ground Fang Grand Finale” (Grande Final das Presas de Terra) de Miguel. Porém, isso sacrifica o braço esquerdo de Shun, tudo para proteger a vida que Seiya protegeu e a vida que Shiryu criou, as novas esperanças.
Miguel também mostra que é um Cavaleiro persistente e se levanta para atacar com seu “Hound Follow” (algo que prefiro adaptar como “Perseguição do Cão de Caça”). bloqueado pelo “Meikyô Shisui” com contra-ataque do Rozan Shô Ryû Ha! Miguel ainda não se dá por vencido, então Kôga finaliza com o Pegasus Ryû Sei Ken”, que destroi a Armadura de Prata e acaba com Miguel. Shun novamente vê Seiya em Kôga e fica impressionado por Kôga conseguir destruir uma Armadura de Prata.
No final, Ryûhô fica ainda sob os cuidados de Shun, após ter se esforçado demais durante a luta, e Shun diz para que o Pégaso que seu cosmo de luz pode acabar com as trevas e que ele deve fazê-lo brilhar ainda mais. Kôga promete que derrotará Marte e salvará Atena e parte ao encontro de seus amigos.
Esse foi um dos melhores episódios, não apenas pela aparição nostálgica de Shun ( o dublador novo foi bem, apesar de ainda lamentar a falta de Horikawa), mas por mostrar um Cavaleiro de Prata que deu um certo trabalho e que eu gostaria muito de vê-lo novamente, mas ainda, especialmente, por nos mostrarem um pouco mais da batalha contra Marte do passado. Ainda há muito mistérios a serem resolvidos e a série vai ficando mais empolgante a cada episódio!
Tá muito boa a análise Allan,e eu também senti falta do dublador do Shun. Não sabia que no Bluray corrigiam tanta coisa(na verdade a maioria dos erros só conheci através dos seus comentários.rs),agora uma coisa que acho muito bom no Ômega é a grande variedade de ataques ultilizados pelos inimigos.
Olá Allan, sua análise e esse episódio foram ótimos ainda mais pela aparição de Shun e a nostalgia de lembrar nossos velhos guerreiros e gostaria de perguntar sobre algumas nomenclaturas em Ômega. Estive vendo o site oficial de Ômega e não sei como é a transliteração dos nomes ali, mas listarei alguns como aparecem lá e que já me confundi com eles.
Ryuho, Souma, Kouga, Algo de Peixe-Voador, Hook de Compasso, até o Shun está Syun??, Shina, Sham de Sagita, Dorer de Cérbero, Mirphak de Medusa, Mycenae, Aria , Guen, Paulo, Anne, Raki.
Desculpa usar esse espaço, agradecido.
Infelizmente, os japoneses variam muito nas transliterações de nomes, não há um padrão nem nas fontes oficiais (como os sites), como já mencionei outras vezes (e recentemente no twitter), procuro seguir o mais próximo do sentido real que inspirou o nome, mas há diferentes formas de transliterar as coisas. Recomendo que deem uma olhadinha nessa matéria do Michael, ele fez há muitos anos, até pensei em dar uma atualizada, uma complementada, mas foi assim que começamos a aprender sobre esse mundo doido do idioma japonẽs.
Ooooi!
Nem é preciso falar que o episódio foi nostálgico e imperdível. Mas como o Allan falou, não foi só bom pelo aparecimento de Shun, o episódio em si foi bem desenvolvido, tirando a parte da explicação dos elementos! hehehe
Nicol, a questão das bagagens parece ser simples,pois deve ter passado um bom tempo entre a última batalha e o momento atual, o que explica como eles arranjaram as roupas. Ou seja, eles as conseguiram nas cidades onde eles passaram, pois como vc falou, eles já deviam estar na África a essa altura – pelos indicios apresentados – o que demonstra que eles passaram por boa parte da Ásia e por uma outra parcela da propria África. A dúvida que se dá é pelo fato de que no anime poderia ter sido expressamente dito ou apresentado, com algumas imagens dessa peregrinação, no sentido de mostrar justamente a enorme jornada que eles tiveram que passar. Da forma que foi mostrada parece que eles andaram somente uns 15 quilometros em relação a última parada. hehehe Por isso, para mim isto é um defeito grave em Omega, ao contrário do feito no anime classico, onde em regra todas as longas jornadas eram mostradas claramente.
Uma coisa que achei bem original, e, que achei que eles aproveitaram de forma bem positiva essa questão da dominação dos elementos, foi a invenção da prancha de pedra utilizada por Miguel. Muito legal isso!
Além disso, tb foi legal eles mostrarem a força do cav. de Cães de Caça. Pois a luta dele contra os bronzeados não foi ridicularizada, tendo em vista a ajuda de Shun para enfraquecer o prateado com seu golpe, dando assim abertura para o golpe de misericoridia dos bronzeados. Manteve-se, deste modo nesse episódio, a coerencia da diferença a principio de forças e de experiencia entre os prateados e bronzeados, ao contrário do que iremos ver nos episódios posteriores.
Um outro ponto positivo para o episódio foi o de Shun ter virado médico, foi muito legal essa sacada, tendo em vista a sua personalidade solidária. Além disso, isto foi muito válido, pois mostrou a preocupação do autor em demostrar que os cavaleiros tb poderiam, pela lógica, desenvolver outras atividades paralelas, não resumidas a vida em batalha. Já que realisticamente a vida não se restringe a um só aspecto, fato que é muito negligenciado em outros animes.
“Cara mas Omega ganhou muitos pontos comigo, pois Shun é SOCIALISTA! Quem iria imaginar!?!” hehehe
Finalizando, para mim o único ponto negativo (nem tanto, mas…) foi esta explicação da mundança das caracteristicas do cosmos. Essa do meteoro mudar as armaduras e mudar o poder das pessoas com o cosmo desenvolvido (dominação mais facilmente de um elemento da natureza) foi um argumento muito fraquinho. Mas pelo menos foi uma tentativa de explicação, para esta burrada ( para não falar outra coisa hehehe) que eles fizeram com a estória.
– O Omega nao deixou claro, mas imagino que as ruinas estavam espalhadas em cada um dos continentes.
Provavelmente eles encontraram o Shun em algum lugar do Oriente Médio ou Norte da Africa (bem observado o quadro em árabe!).
– Sobre as bagagens, acho que é isso mesmo: conseguiram na cidade anterior que estava e/ou durante a viagem.
– O Miguel de Cães de Caça foi um dos prateados que mais deu trabalho em toda a serie até o momento. Pode notar que as batalhas são até bem rapidas com os outros cavs de prata…
– A explicação do meteorito e a consequente mudança das Armaduras e do cosmo continua rasa, mas ao menos é um início…
Espero que eles explorem melhor isso. Seria legal mais pra frente ver que o meteorito foi obra de alguem mto maior e nao foi mero acaso.