Créditos de Imagens:
Death Mask HP

1FANARTS:
Arman Virgo.
Camille Adams.
Wang.

 

OS CAVALEIROS NEGROS

De acordo com o Hipermito da revista Cosmo Special este bando formou-se há muito tempo. No texto os parágrafos sobre este tema surgem após a queda de Ares ao submundo, fato este que deve ter ocorrido por volta de 1500, na época das Grandes Navegações. A provável data de descobrimento da Ilha da Rainha da Morte deve se encaixar neste período. Explicando melhor o porquê desta data, um trecho do Hipermito que nos ajuda a compreender é quando ele cita o número dos Cavaleiros de Athena ativos em cada geração servindo a deusa. Na geração atual ele cita 58, número que seria o mesmo da geração que enfrentou e venceu Ares. Em 1743 estavam na ativa 79 armaduras sagradas, o maior número já alcançado.

Logo compreende-se que realmente existiram 3 gerações e que a batalha de Ares não ocorreu na mesma época da Primeira Guerra Sagrada contra Hades. Como o Hipermito deixa a entender uma situação de causa e efeito: “Os Cavaleiros foram então capazes de repelir Ares ao Hades, o que causou indiretamente o primeiro conflito entre Athena e Hades” subentende-se que tal batalha ocorreu uma geração divina depois, ou seja um período de aproximadamente 250 anos. O período médio de intervalo de cada reencarnação divina. Portanto, a batalha contra Ares deve ter ocorrido entre o fim do século XV e o começo do XVI.

Então, por volta de 1500, um grupo de alquimistas rebeldes ao Santuário descobriram uma ilha infernal na face da Terra no meio do Oceano Pacífico, na altura do Equador a qual serviria perfeitamente para o desenvolvimento de seus interesses: Desenvolver poderosas armaduras que pudessem ser utilizadas como bem entendessem. Como seu continente de origem havia sido destruído a algum tempo estes alquimistas que restaram não tinham conhecimento suficiente para forjar armaduras tão resistentes e imponentes quanto as Sagradas Armaduras de Ouro (estas sim forjadas pelos mais sábios alquimistas do antigo continente Lemúria, ou Mu, se preferirem).

Tudo o que conseguiram foram copiar e re-copiar indefinidas vezes um estilo de armadura mais simples, as Armaduras de Bronze. (Como cenas do mangá que mostrarei mais a frente irão demonstrar, também conseguiram elaborar cópias de Armaduras de Prata).

Ainda assim o número de trajes construídos e seu poderio em conjunto era de por certa preocupação ao Santuário. Afim de controlar a proliferação pelo mundo destes armamentos o Mestre da época tomou a decisão de sempre mandar um de seus Cavaleiros para a ilha. Para controlá-los este não poderia ser qualquer um. Mas também não podia se dar ao luxo de enviar até lá os seus mais fortes guerreiros.

Ficou decidido então que o mais cruel Cavaleiro a serviço do Santuário, como castigo, seria sempre enviado para a Ilha da Rainha da Morte. Sua máscara simbolizava tal condenação. O cavaleiro encarregado disto não tinha muita escolha. Ou iria para a ilha, onde teria que cuidar de sua própria sobrevivência e impor-se no comando dos cavaleiros rebeldes (Negros), ou desobedecia as ordens do Santuário, o que convenhamos, é querer um desafio maior do que enfrentar os inúmeros Cavaleiros Negros.

Assim o Santuário conseguiu conter e restringir o uso daquelas vestimentas negras à ilha. Quem quisesse obter-las teria que passar pelo simples teste de sobreviver dia-após-dia naquela situação sub-humana. Ainda sim a demanda era grande. Seus líderes sonhavam e planejavam vingar-se do Santuário. Produziam aos montes mais e mais copias de Armaduras de Bronze, grande parte imperfeitas, outras, eram tidas de “boa qualidade”. Enfim formavam-se legiões de combatentes.

 

 

Seu guerreiros mais poderosos logicamente trajavam suas armaduras mais poderosas. Eram elas: Pégaso, Dragão, Cisne e Andrômeda. Por que? Pela simples razão de que dentre todas as armaduras a que tiveram acesso ou que tinham como “copiar” eram estas as mais “famosas”, as que tinham maior nome e maiores feitos. Logo, então os alquimistas da região se dedicaram com mais afinco nestas. Após o guerreiro de Pégaso ferir Hades os forjadores da ilha voltaram seus olhos para esta armadura sagrada. A reputação da Armadura do Dragão chegava de longe do Oriente, onde estava a se banhar pelas águas estelares de cachoeira de Rozan. Da Montanha de Gelo Eterno vinha a fama da Armadura de Cisne. Fama a qual fazia jus também as imponentes Correntes de Andrômeda.

Contudo havia uma armadura que sempre esteve na mente de todos naquela ilha, mas que nunca homem algum conseguira trajar. Fênix. Tal armadura os impressionava tanto que os alquimistas da ilha tentando alcançar seu esplendor desenvolveram inúmeras “cópias”. Para o pesar destes, nenhuma nunca chegou aos pés da verdadeira, sendo na verdade até menos resistente e poderosa que as quatro anteriores supracitadas.

Armaduras de Prata também foram copiadas pelo povo da Ilha da Rainha da Morte, tal como mostra esta cena:

 

 

Reparando no quadro inferior esquerdo vemos um guerreiro com uma armadura muito semelhante a Armadura de Prata de Cetus. A Armadura de Baleia que Mouses trajava e também alguém com uma Armadura muito similar à de Corvo.

Um outro ponto que gostaria de tocar. Vejam estas imagens da série animada e do mangá:

 

 

Vendo estas armaduras negras poderíamos ver como seriam algumas armaduras “originais” que não aparecem na obra. Sim, estas e outras talvez possam ser mesmo copias de alguns exemplares como Ave do Paraíso ou Coroa Austral, etc. Contudo não necessariamente. Os alquimistas da ilha adoravam plagiar as armaduras originais do Santuário de Athena, mas quem sabe, não poderiam desenvolver armaduras próprias, mesmo de poder irrisório? Questionamentos que servem para reafirmar que armaduras negras, de valor e reconhecimento mesmo existem somente estas:

 

 Armadura

 Quantidade

 Pégaso

 1

 Dragão

 2

 Cisne

 1

 Andrômeda

 1

 Fênix + qual.

 5

 Fênix (anime)

 inúmeras

 Corvo  indefinido

 Baleia

 indefinido

 

Nada impede de existirem mais Armaduras Negras de Pégaso, Dragão, Cisne e Andrômeda, mas se existirem não possuem a mesma qualidade, como acontece no caso da Armadura de Fênix, onde cinco se destacam:

 

 

OUTROS CAVALEIROS NEGROS

Este artigo, a princípio, não tem propósito algum, fora o de coletar o maior número de informações possíveis sobre quem seriam os Cavaleiros Negros da Ilha da Rainha da Morte. Obviamente é uma mera tentativa de minha parte, podendo conter erros. Mas o que vale é justamente a tentativa de tornar estes pequenos personagens mais próximos de identificação por parte dos fãs de Saint Seiya. 

Todas as imagens de ilustração vieram dos volumes 7 e 8 da edição nacional (da editora Conrad) do mangá de Saint Seiya e do episódio 32 da série animada. 

Clique nelas onde estiver disponível para visualizar em tamanho maior (Preferivelmente use o botão direito e abra em outra aba).

OS CINCO CONHECIDOS OFICIALMENTE

Pégaso Negro Dragão Negro Cisne Negro
Andrômeda Negro O/s (5) Fênix/s Negro/s
OS DEMAIS CAVALEIROS NEGROS
Cavaleiro Negro 1 Cavaleiro Negro 2 Cavaleiro Negro 3
Ed 7 Pg 94 Ed 7 Pgs 93 e 95  Ed 7 Pgs 93 e 95
mais imagens: 1, 2, 3 mais imagens: 1, 2, 3 mais imagens: 1, 2, 3

Estes são os três dos demais Cavaleiros Negros com mais destaque. Além do mangá e do animê, os modelos de seus traços foram exibidos no Dragon Booklet: 

As vestimentas dos dois primeiros são muito semelhantes as armaduras usadas por Spartan e Asterion no animê, logo, ao menos de um, supostamente poderíamos dizer que seria o Cavaleiro Negro de Cães de Caça. Fãs, de maneira nada oficial – obviamente, os ilustraram da seguinte maneira:


(ilustrações de Arman Virgo)

Representariam, na ordem, Bússola, Cães de Caça, como dito, e Cão Menor. 

        
Cavaleiro Negro 4 Cavaleiro Negro 5 Cavaleiro Negro 6

Estes outros três exibidos no animê não foram caracterizados no Dragon Booklet nem em outro artbook. Tampouco consegui identificá-los com algum Cavaleiro Negro do mangá. O número quatro possui elmo até semelhante ao dito “Cão Menor” da seção anterior, todavia, suas ombreiras são triplas. 

O Cavaleiro número 5 possui uma tiara que lembra vagamente o estilo da de Cefeu no mangá, mas as semelhanças param por ai. 

E o Cavaleiro 6 não possui nenhuma outra característica marcante que não sua máscara com detalhe em “v”. Seria bem parecido com o esqueleto nº 25 deste artigo: “Esqueletos do Cemitério das Armaduras“. Porém, suas ombreiras são duplas, ainda assim este fato não descarta suas semelhança, pois outras armaduras sofreram alterações do mangá para o animê.

Cavaleiro Negro 7 Cavaleiro Negro 8 Cavaleiro Negro 9

Ed 7 Pg 93 Ed 7 Pg 93 Ed 7 Pg 93

Nesta seqüência de guerreiros conseguimos ver claramente grandes relações com outros personagens da série. O Cavaleiro nº 7 claramente é o Cavaleiro Negro da Baleia. De forma um pouco menos clara, mas também marcante, vemos o Cavaleiro Negro de Corvo, o dito numero 9. 

Ao centro o Cavaleiro 8, que é um personagem até bem definido e talvez por este fato foi escolhido por desenhistas como fonte de inspiração, resultando em:


(Desenho de Camille Adams)

Que, hipotéticamente, representaria Boieiro. 

      
Cavaleiro Negro 10 Cavaleiro Negro 11 Cavaleiro Negro 12
Ed 7 Pgs 93 e 94 Ed 7 Pgs 93 e 95 Ed 7 Pgs 93 e 94

Não se encontra, aparentemente, semelhança alguma desta linha de guerreiros com outros já conhecidos da série. Todavia, ainda se consegue distingui-los dos demais. O Cavaleiro nº 10 possui um peitoral tripartido pequeno, que se liga às ombreiras. 

O Cavaleiro nº 11 possui uma mascara biponteada e ombreiras grandes e finas, com cintura fina e joelheiras. Ah, claro, e é cabeludo. O Cavaleiro nº 12 possui uma armadura mais completa: seu peitoral protege também a barrida, e como vemos em sua segunda imagem, também as costas. 

Cavaleiro Negro 13 Cavaleiro Negro 14 Cavaleiro Negro 15
Ed 7 Pg 95 Ed 7 Pgs 94 e 95 Ed 7 Pg 95

A única diferença entre o Cavaleiro nº 13 e o 11 é o peitoral, que cobre somente uma parte do tórax, ao centro. O guerreiro em si também tem cabelo mais curto. Já o Cavaleiro nº 14 possui ombreiras meio arredondadas e peitoral, ao que parece, tripartido. Seu cinturão é visível nas duas imagens. 

O Cavaleiro número 15 possui um peitoral a la Pégaso. Suas ombreiras são redondas e possui uma tiara com adorno bifurcado ligado a uma base central. Foi também retratado por um fanartista:


(obras de Wang)

De forma não -oficial, ilustrariam um Cavaleiro de Lebre.

Cavaleiros Negros 16 e 17 Cavaleiros Negros 18 e 19 Cavaleiros Negros 20 e 21
Ed 7 Pg 94 / Ed 7 Pg 94 Ed 7 Pgs 94 e 95/Ed 7 P 94 Ed 7 Pg 94 / Ed 7 Pg 94

Também não foi possível identificar esta linha de guerreiros. Somente os cito agora para os diferenciar uns dos outros: O 16 possui quatro anteas e um ombro arredondado com rebarbas mais alargadas. O 17 possui duas antenas e um ombro diferente do outro (ou enfim, foi destruído). O 18 possui um peitoral parecido com o da Baleia, veja na imagem acima, todavia possui uma cintura simples, sem saiote.

O 19 parece possuir um elmo que lembra uma ave, e possui ombreiras de saídas quadradas. O 20, bem curioso, possui um capacete com claros chifres, e ombreiras arredondadas lisas. O 21 parece possuir uma máscara tripartida, não possuindo maiores detalhes. 

Cavaleiros Negros 22 e 23 Cavaleiros Negros 24 e 25 Cavaleiros Negros 26 e 27
Ed 8 Pg 22 / Ed 8 Pg 22 Ed 8 Pg 22 / Ed 8 Pg 22 Ed 8 Pg 22 / Ed 8 Pg 22

Chegamos aos cavaleiros que somente aparecem de costas para nossa visão. Ainda assim é possível atentar a detalhes curiosos. O Cavaleiro nº 22 possui uma armadura que lembra a dos antigos soldados – centuriões – romanos. O nº 23 possui uma ombreira circular com rebarba repleta de círculos, talvez espinhos arredondados. O nº 24 possui ombreira também circular com rebarba, mas lisa e um capacete com chifres (Se torna diferente do nº 20 pelo caráter liso de seus ombros). 

O Cavaleiro nº 25 usa uma máscara com seis pontas para trás, lembrando talvez penas. Suas ombreiras possuem espinhos. O nº 26 é bem peculiar, suas ombreiras lembram a armadura de Urso no mangá. Todavia, seu elmo parece possuir pequenos chifres. O 27 possui máscara semelhante ao 25, mas não possui espinhos no ombro. Chegou também a ser retratado por um fã (de acordo com o próprio autor):


por Camille Adams

Representaria – novamente digo: não oficialmente – Ave do Paraíso. 

Cavaleiros Negros 28 e 29 Cavaleiros Negros 30 e 31 Cavaleiros Negros 32 e 33
Ed 7 Pg 93 / Ed 7 Pg 93 Ed 7 Pg 93 / Ed 7 Pg 93 Ed 7 Pg 93 / Ed 7 Pg 93
Cavaleiros Negros 34 e 35 Cavaleiros Negros 36 e 37

Todas essas sombras são por si só distingüíveis. As ilustro pois algumas figuras possuem silhuetas bem intricantes, como o 28, e o 31, que lembra vagamente o Asterion, exceto pelos espinhos nos ombros. O 34 lembra Jan de Escudo em sua silhueta. 

Ed 7 Pg 93 / Ed 7 Pg 93 Ed 8 Pg 21 / Ed 8 Pg 21
NÃO RECONHECÍVEIS