Olá, amigos!

Mais um episódio de Omega, mais comentários, espero que apreciem!

Quem não assistiu ainda, já sabe: cuidado com os spoilers!

Episódio 03 [exibido em 15/04/2012]
A lei da máscara! Um Cavaleiro (Santo) do Vento aparece! 

Kamen no okite ! Kaze no Saint arawaru!

★ Staff principal:

Roteiro: Reiko Yoshida
Diretor e Storyboard: Rie Matsumoto
Diretor de Animação: Yôichi Ônishi
Diretor Artístico: Makoto Suwada

Esse episódio ficou marcado para mim pelos cenários muito bem feitos, de encher os olhos, e isso também se deve ao talento de Makoto Suwada, o que particularmente me surpreendeu. Não sabia bem quais os outros trabalhos dele, mas há títulos interessantes em seu currículo. Eu acho que ele realmente surpreendeu se considerarmos que ele já trabalhou no primeiro e o terceiro episódios dos OVAs de Hades Meikai Zenshô (lembram do sem graça do Rio Aqueronte e na 5ª Prisão com seus estáticos mortos reluzentes dentro das tumbas?). Este episódio de Omega fala por si só.
A animação ficou sob o comando de Ônichi, que conta a seu favor com sua participação nos OVAs 5 e 9 de Hades Santuário. Eis outros trabalhos interessantes dele. Além de dirigir o episódio, ele também pôs a mão na massa e foi um dos animadores principais, como era de se esperar.
Rie Matsumoto é uma jovem produtora da animações da Toei (ela nasceu em 1985, é mais nova que eu, hehehe). Sua lista de trabalhos ainda não é tão expressiva, acredito. Creio que ela tenha sido escalada por sua participação nas séries Precure, onde deve ter conhecido seus colegas do staff principal de Omega.
★ Elenco:
Kôga (ou Kouga) de Pégaso: Hikaru Midorikawa
Sõma de Leão Menor: Katsuyuki Konishi
Yuna de Águia: Satsuki Yukino

A mestra de Yuna: Ai Orikasa
Grey de Colomba: Kouta Nemoto
Arne de Lebre: Kozue Kamada
Vice-diretor de Palaestra: Naomi Kusumi
Diretor de Palaestra (Ionia): Ryûzaburô Ôtomo
Komachi de Grou: Umeka Shôji
Rudolph de Calibu: Yasuhiko Tokuyama
Spear de Peixe-espada: Yusei Oda

Seiya de Sagitário (Narrador): Tôru Furuya

O episódio é recheado de novos dubladores, embora a maioria apenas apareça emitindo alguns meros sons. Geki reaparece com um novo dublador, Kiyoyuki Yanada, que fez Phlegyas em Hades Inferno. O curioso é que Geki foi dublado em toda a série clássica por  Yuji Mikimoto (que também fez o Babel de Centauro), mas nos OVAs de Hades Elysion já tinha sido trocado pelo inexpressivo Kôhei Fukuhara.
A misteriosa mestra de Yuna é dublada pela experiente Ai Orikasa (para mim ela ficou marcada como a Ryoko de Tenchi Muyo e a raposinha yôkai Koto que narrava as lutas nos torneios de YûYû Hakushô), o que me leva a crer que ela terá um papel de destaque mais a frente. Dentre os jovens Cavaleiros novatos de Palaestra, destacam-se os dubladores  Umeka Shôji (Komachi) que fez Kiki nos OVAs de Hades Meikai e Elysion, Yûsei Oda, que é nome artístico de Katsuaki Arima (Spear) que, no passado, definiu o sexo masculino do Queen em Hades Elysion.
Na minha opinião, o destaque do episódio vai para Satsuki Yukino, que esteve ótima como Yuna, interessante que ela tinha feito apenas uma ponta como a Seika nos OVAs de Hades Elysion.

★ Palaestra, leis, um monte de novos Cavaleiros e mais mistérios… tudo num belo episódio!

 
Após um breve resumo dos episódios anteriores, vemos a chegada de Kôga e Sôma à Palaestra. Aqui eu já destaco a imagem de uma mulher de lança que me chamou a atenção. Não sei ao certo se ela é uma estátua que faz referência à Atena (que já foi retrata com lança antes e que inspirou Nikki ter a forma de báculo) ou, na verdade, é uma referência a uma das ideias preliminares da produção de Omega. Nos comentários do character designer Umakoshi, ele comenta ter desenhado uma sacerdotiza que acabou inspirando a Yuna. Confiram a tradução que fiz sobre o texto da Guerreira sacerdotiza mostrada em SSPia clicando aqui.
  
  
Ao adentrar no território ao redor de Palaestra, vemos um dos primeiros belos cenários produzidos para esse episódio. Gostei particularmente desse cenário e a aparição de Yuna, que surge como uma águia para atacar Kôga fez da aparição dela algo com estilo. Aliás, Yuna se apresenta como “Saint” de Aquila (águia em latim e italiano, e de fato, em japonês eles tentam reproduzir a pronúncia correta AKUILA), diferente de Marin que era “Eagle” (águia em inglês). na verdade, usar Eagle foi uma escolha de Kurumada, pois na lista oficial, a constelação sempre foi conhecida como Aquila mesmo.
  
Sôma não faz nada enquanto Kôga é atacado por Yuna em sua Armadura. Que aliás, para mim foi aquela que teve o design mais nada a ver, nos comentários de SSPia, Umakoshi comentou que deu esse desenho “esvoaçante” para ela por seu atributo ser o vento.
 
Diante das provocações de Yuna, Kôga desperta a Armadura de Pégaso quase que sem querer, motivado por sua emoção. Nessa hora, surge Geki, impressionado por ver a Armadura de Pégaso ali. Ele interrompe o confronto, dando-se por satisfeito com seu teste. Então Kôga pode entrar em Palaestra, o local onde os Cavaleiros vão para se aperfeiçoarem, é uma escola de Cavaleiros.
 
 
Segundo o próprio diretor de arte (ou diretor artístico) de Omega, Kentaro Akiyama, em entrevisto no mook SSPia, Palaestra foi inspirada pelo Monte Saint-Michel. Cada ponto de Palaestra parece corresponder a um local real dentro de Saint-Michel. O curioso é que Saint-Michel é um monsteiro construído em honra ao Arcanjo São Miguel, e no filme 4 (“Saint Seiya Saishû Seisen Senshi-tachi” / “Os Guerreiros do Armagedon”), São Miguel é citado como um dos seres míticos que já enfrentaram e venceram o Anjo Maléfico Lúcifer. Assim como São Miguel, Atena também derrotou Lúcifer e o selou no Mundo dos Demônios (Makai). Outro fato interessante é que o Monte Saint-Michel também serviu de fortaleza em tempos de guerra e era abrigo dos Cruzados que partiam para a Guerra Santa. No pátio central de Palaestra existe uma imagem de Atena onde todos a reverenciam em respeito à própria Atena. Diferente da imagem do Santuário, ela porta o báculo de Nikki em sua mão.
 
 
Porém, a regra de reverência a imagem de Atena não faz muito sentido para Kôga, que é repreendido por Geki, agora instrutor em Palaestra. Não sabemos o que exatamente ocorreu entre Hades e Omega, mas Geki nunca teve grande status dentre os Cavaleiros, porém ele é alguém muito respeitado entre os novos Cavaleiros, o que me leva a crer que ele tenha vivido algum momento de glória além de ter sido um dos de Bronze da geração de Seiya e seus amigos, ter velado por Saori durante a batalha das 12 casas e ter protegido Seika das investidas “mortais” de Tanatos. Voltando ao foco do episódio, vemos que Yuna sofre um tipo de “bullying” por parte de 3 jovens Cavaleiros de Bronze: Spear de Peixe-espada (originalmente e no anime é nomeada Dorado), Rudolph de Calibu (assim chamada segundo o site oficial da Toei, mas originalmente é nomeada Tarandus, a constelação de Rena que hoje não existe mais) e Grey de Colomba (originalmente Columba, a constelação pode ser também traduzida mais comumente como Pomba). Os 3 brincam com o fato de Yuna usar máscara, ela chega a desafiar Spear para um combate, o que é proibido de ocorrer em Palaestra sem a devida autorização ou supervisão de um instrutor. Geki os repreende e evita que isso aconteça. Ele também dá bronca em Kôga por não fazer reverência à estatua de Atena, Sôma o defende, já que Kôga viveu literalmente numa ilha e não sabe nada das leis dos Cavaleiros. Geki questiona sobre onde Kôga conseguiu a Armadura de Pégaso, mas ele apenas informa que estava na ilha em que ele vivia e recebeu de Seiya, que havia salvo sua vida no passado.
  
Outra coisa, ao se falar um pouco sobre Palaestra, vemos diversos pontos do local com outros jovens Cavaleiros. No corredor, vemos as amigas de Yuna, Arne de Lebre e Komachi de Grou. Olhando para uma estranha escadaria onde parece haver eletricidade sendo projetada ao fundo, me parece ser o outro protagonista Eden de Órion. Em outro ponto aparecem dois que não pude identificar.
  
Voltanto aos mistérios de Omega, não sei ao certo, mas a impressão que tive é que Geki entende que Kôga deve ter ligação com Saori. O quanto ele sabe sobre o passado envolvendo Seiya, Saori e Kôga é um mistério, é certo que a maioria das pessoas de hoje não sabe exatamente os detalhes da história. Outro grande mistério aparece quando Kôga e Sôma conversam com Vice-diretor de Palaestra (o nome dele não é dito, mas o site da Toei menciona que ele também pode ter sido um Cavaleiro do passado, mas nenhum detalhe é dado). Sôma reporta sobre a missão que de investigar o choque de cosmos na ilha de Kôga (foi o Vice-diretor que passou a missão de investigação para Sôma, o site da Toei também confirma isso). Ele informa que Atena está em seu Templo Sagrado, depois das 12 Casas do Zodiaco, no Santuário. Ele não acredita na afirmação de Kôga de que Atena foi sequestrada, pois o Santuário e Palaestra estão tranquilos, de todo modo ele promete averiguar o fato. Isso intriga Kôga e todos nós, pois dá a entender que ou estão escondendo o fato de Saori não estar lá (como Saga fez na série clássica e no mangá) ou então todos há alguém se fazendo passar por Atena.
Outra fato que deu muito o que falar: quando Kôga questiona ao Vice-diretor como pode ver Atena, ele informa que isso só é possível se ele for um Cavaleiro de Ouro. Ele não entende, então quando Sôma explica que os dourados são a classe mais poderosa depois de Bronze e Prata, vemos a imagem de 3 Cavaleiros, um deles é de Bronze, acima há um de Prata e no topo há um de Ouro, todos parecem portar Armaduras novas da geração Omega, mas não podemos ver seus rostos nem saber exatamente quais são suas constelações. O Vice-diretor informa ainda que no momento existem apenas 2 Cavaleiros de Ouro na ativa!
   
  
Sôma leva Kôga até seu bagunçado quarto, onde ele poderá se instalar enquanto estiver em Palaestra. Só o que me chamou a atenção foi o pôster de ruínas gregas pendurado no lado direito da porta. Depois  ele o leva para comer algo no refeitório. Sôma conta que a maioria dos alunos estão de férias, em suas terras de origem (provavelmente por isso Kôga encontrou Sôma no que pareciam ruínas do que era o lar de Sôma, era onde ele estava quando estava fora de Palaestra e recebeu a ordem de verificar o que houve na ilha de Kôga perto dali). Kôga se lamenta por não ter podido salvar Saori e lembra que Shaina e Tatsumi, sua família, também devem estar preocupados com ele.
  
  
Enquanto Kôga desabafava sua preocupação com Atena, Yuna, que estava por perto, estudando, comenta que Atena está bem. Kôga pede que ela o ajude se souber de algo sobre Saori, mas Yuna, como aparentemente a maioria das pessoas em Palaestra, não sabe que Saori é Atena. Só que Yuna vai embora irritada quando Kôga questiona porque ela anda de máscara. Eu creio que Shaina nunca explicou sobre a lei da máscara de uma mulher Cavaleiro. Provavelmente, Shaina não a usava durante tempo integral e creio que isso tenha deixado Kôga confuso ao ver Yuna. No final de Poseidon, no anime clássico, Shaina aparecia sem máscara ao lado de Saori, Kiki, Seiya e os outros, e depois de ter a máscara tantas vezes despedaçada, a tal regra talvez fosse mesmo algo sem sentido que ela não precisasse comentar com Kôga, creio que ela só usava por hábito quando estava trajando a Armadura de Ofiúco.
  
   
  
A seguir vem uma das cenas que achei mais lindas deste episódio. Sentada em um belo planetário, Yuna recorda de quando era criança, já como Cavaleiro de Águia, chegou em Palaestra e recebeu de sua misteriosa mestra a máscara como lei de uma mulher Cavaleiro e jurou, diante da imagem da deusa que ficaria mais forte, protegeria Atena e a felicidade de todos, embora ela mesma não esteja completamente feliz. Além do próprio fato dela não estar satisfeita com a lei da máscara, SSPia nos informa que Yuna perdeu os pais numa guerra.
  
Enquanto isso, decidido a ficar mais forte e aprender a dominar seu cosmo e sua Armadura, Kôga acaba discutindo com Spear e seu grupo, que resolvem questioná-lo sobre sua ligação com Seiya, o lendário Cavaleiro. Kôga não dá satisfações à Spear e os outros e simplesmente some quando eles se distraem. Depois, Kôga encontra o planetário onde Yuna estava.
  
  
Nas mãos de Yuna está o livro que ela lia em sua última cena com Kôga, na capa há um desenho das 12 constelações do zodíaco e referências aos planetas do nosso sistema solar também (incluindo ainda Plutão). Yuna aponta para Kôga a constelação de Pégaso, através das estrelas que a compõem, e comenta sobre sua personalidade excêntrica, determinada e ambiciosa, típica de quem é regido por Pégaso. Kôga quer saber sobre Atena, e Yuna explica que, observando o verdadeiro céu da noite, ela consegue ver que a estrela protetora de Atena está sendo encoberta por uma sombra, mas que ainda não se deu por completo, indicando que Atena está sob ameaça, mas que ainda há tempo de ajudá-la. Yuna consegue ler as estrelas tal qual a Yuri (ou Yuuri ou Juli), a mulher Cavaleiro de Bronze da constelação de Sextante, que apareceu na novela Gigantomachia. A cena do planetário também me fascinou e me lembrou do começo do anime, quando Saori ia ao seu planetário particular na mansão Kido para refletir e falar com a imagem de Mitsumasa Kido. Também dá para notar que, ao redor da estrela protetora de Atena, 5 estrelas menores a circundam. com certeza elas representam Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki que sempre protegem Saori. Elas têm inclusive as mesmas cores dos cosmos deles. Se as estrelas deles também estão bem no céu da noite, ainda há esperanças de vermos Seiya e os outros de volta ao combate para proteger Atena.
 

 

Kôga agradece pela informação e diz acreditar no que Yuna contou. Fora dali, eles conversam sobre a lei da máscara, e Yuna expressa o quanto gostaria de sentir o vento em todo o seu corpo, inclusive no rosto, especialmente por ser um Cavaleiro do Vento. No caminho, Yuna reverencia Atena, mas Kôga não, o que ilustra bem o discurso de Kôga sobre não se submeter a qualquer lei, seguir aquilo que seu coração manda. Nesse momento, atrás de Kôga vemos estrelas brilhando no céu ao final do entardecer mais intensamente, creio serem justamente as estrela da constelação de Pégaso, brilhando justamente no momento em que ele fala com tanta determinação. Acho que isso serve para mostrar a relação com a descrição que Yuna tem em mente sobre alguém regido pela constelação de Pégaso. Aliás, o cenário dessa cena também é muito bonito e me lembra a primeira cena da segunda abertura de The Lost Canvas.
 
Nesse momento, Spear aparece para provocar Kôga, alegando que ele fugiu dele pouco tempo atrás. Kõga parte para enfrentá-lo, e logo vemos Spear equipar sua Armadura de Peixe-espada (ou Dorado, como a constelação é conhecida em latim).  Parece que ele tem um tipo de pulseira ou bracelete com sua Clostone. Kôga já consegue equipar sua Armadura sem problemas. Yuna tenta segurar Kôga por ser contra as regras lutar sem permissão, mas quando Spear manda ela ficar no lugar dela e obecer a lei da máscara como mulher que ela é, aí ela se irrita. Eis que surge Geki, furioso por eles estarem brigando desnecessariamente de novo. Então ele resolve autorizar um confronto entre Yuna e Spear. Geki quer que Yuna aprenda uma lição com aquilo.
  
Durante a luta, Spear utiliza sua técnica “Swordfish Cutter” (Cortador do Peixe-espada), que segundo o site da Toei, trata-se de lâminas cortantes de água, que é o seu atributo. Yuna usa um ataque girando as pernas de cabeça para baixo chamado “Blast Typhoon” (Rajada de Tufão), que deu o que falar entre os japoneses, eles zuaram dizendo que era um golpe erótico, hehehe. A luta não tem uma animação espetacular, mas é bom ver que há tanto confronto corporal, que era mesmo uma das grandes promessas de Omega.
 
 
Durante o combate, Geki explica para Kôga que só seguir as regras não faz um verdadeiro Cavaleiro, e que uma vez ele se afastou das regras do Santuário e por isso tornou-se companheiro de Seiya e os outros. Obviamente, ele se refere ao fato dos 10 Cavaleiros de Bronze no começo de Saint Seiya terem ido contra as leis do Santuário e terem entrado na Guerra Galáctica e tudo mais. Ele deixa claro também que não é mais o Cavaleiro de Bronze de Urso. Nesse momento vemos uma breve imagem de Seiya, Ikki, Hyoga, Shiryu e Shun em suas roupas civis, mas Shun está olhando para trás, qual será o significado disso?
 
Quando Yuna está dominada por Spear que ameaça quebrar a máscara dela, Kôga dá um incentivo típico dos momentos críticos de anime e ela dá a volta por cima, se livrando da máscara que só servia para limitá-la e detona Spear com seu “Divine Tornado” (Tornado Divino). Ela finalmente consegue sentir o vento em seu rosto. Spear se impressiona por ela estar sem máscara, mas ela diz que não vai amá-lo nem matá-lo, porque ela vai seguir sua própria lei.
  
 
No dia seguinte, enquanto Yuna vai para a aula sem a máscara, o que deixa Komachi espantada, Kôga se apresenta para a classe como novo aluno de Palaestra, e na sala onde estava o Vice-diretor, um novo personagem aparece e está interessado em conhecer Kôga. Ele é o Diretor de Palaestra, o mook SSPia revelou desde o começo que seu nome era Ionia, porém só depois ficamos sabendo mais sobre qum ele é.
Eu gostei muito desse episódio, sem dúvidas, foi melhor que o anterior. Os cenários são de encher os olhos e acho que a música, mesmo que ainda sem grande destaque, combinou mais com os momentos-chave. Além de vermos uma grande quantidade de novos Cavaleiros circulando por Palaestra, fomos apresentados para o Cavaleiro de Peixe-espada, e de quebra vimos a imagem de um novo Cavaleiro de Bronze, outro de Prata e um instigante novo Dourado. A verdadeira trama começa a mostrar pálidos contornos com a possibilidade de uma nova conspiração no Santuário.
Destaque também para a abordagem das leis dos Cavaleiros e como são vistas sob perspectivas diferentes. Mais uma vez, Kôga remete à metalinguagem e critica dentro da série as leis e a premissa sem noção das mulheres terem de usar máscara. Sempre achei isso ridículo, esconder a feminilidade com uma máscara quando tudo mais na mulher fica exposto, chamando bem mais a atenção… E as consequências para a mulher que tivesse seu rosto visto eram banais também. No passado, até que serviu bem para aquecer a relação entre Seiya e Shaina, apesar de ter sido um meandro de Shaina muito forçado, especialmente no mangá, pois no anime clássico eles pelo menos tentaram dar um contexto.  Enfim, de todo modo, a máscara nunca fez sentido, e até Yuzuriha há mais de 200 anos atrás, na era do Lost Canvas, já tinha sacado isso e se livrou dela na maior, só que para ela, criada e treinada em Jamir, a lei da máscara não pesava tanto quantdo para a pequena Yuna que, mesmo sendo um prodígio em Palaestra, sofria em ter que se submeter àquela lei. De todo modo, superada a aparência da Armadura de Águia, Yuna é uma personagem muito cativante quando se consegue ver além do superficial.
Enfim, no próximo episódio, mais informações sobre os Cavaleiros, aparecem mais personagens do passado e o filho de Shiryu e Shunrei dá as caras!
Até lá!