Olá, amigos!
Seguem os meus comentários sobre os episódios da novidade do momento!
Para quem não viu, cuidado com os spoilers!
O filho de um herói! Ryûhô contra Kôga!
Eiyû no musuko ! Ryûhô tai Kôga!
★ Staff principal:
Roteiro: Isao Murayama
Diretor: Makoto Sonoda
Storyboard: Toshinori Fukuzawa
Diretor de Animação: Terumi Nishii
★ Elenco:
Kôga de Pégaso: Hikaru Midorikawa
Sõma de Leão Menor: Katsuyuki Konishi
Yuna de Águia: Satsuki Yukino
Ryûhô de Dragão: Tetsuya Kakihara
Ichi de Hidra: Masaya Onosaka
Georges: Masaya Takatsuka
Seiya de Sagitário/Narrador: Toru Furuya
★ Mais sobre os atributos do Cosmo e…O filho de Shiryu e Shunrei é igual ao Shun?
Durante o treinamento, onde parece que o objetivo é fortalecer a técnica de atacar usando os atributos do Cosmo, vemos os elementos de alguns personagens: Spear já sabíamos que era de água, Komachi de Grou surpreendentemente é de terra, Rudolph de Calibu é de vento. Kôga não consegue usar o seu elemento para atacar. Ryûhô relembra sobre os 7 atributos do cosmo que são qualificados e sobre como há vantagens e desvantagens entre eles: trovão < vento < fogo < água < terra < trovão. Mas luz e escuridão são exceções. Durante a cena, observamos que, naquela aula, existem 3 alunos representando cada atributo: Luciano de Esquadro e outros dois Cavaleiros desconhecidos são de Trovão, Yuna e outros dois desconhecidos aparecem disparando o vento (aqui há um aparente erro de continuidade, pois Rudolph aparecia antes usando o Vento e aparentemente estava ao lado de Yuna nesse mesmo momento, mas em seu lugar há um garoto igualmente grande e com um braço de armadura e cabelos de outra cor, creio que houve um erro de cores apenas e aquele que aparece ao lado de Yuna é Rudolph de Calibu), depois vemos Sôma, Grey de Colomba e outro desconhecido usando o Fogo. Quando é a vez dos Cavaleiros da Água, vemos outro Cavaleiro desconhecido (não me parece ser Spear) junto com Arné. Devo dizer que o elemento de Lebre ser água me surpreendeu, não foi nada óbvio para mim, do mesmo modo que Komachi de Grou, uma ave, ser de terra.
Aliás, apesar da vantagem da terra sobre água, Ryûhô consegue superar a Komachi. Então Ichi, que não fez nada por não ter descoberto seu elemento, comenta que alguém com um cosmo superior pode superar essas limitações das vantagens e desvantagens dos elementos. Ele comenta ainda que as Armaduras agora assumiram a forma das Clostones (Cloth + Stones, as Pedras das Armaduras) com poderes do universo, recebendo a proteção das constelações e ao serem equipadas respondem ao cosmo, a partir daí foram desenvolvidas as habilidades sobre os atributos dos elementos. Quem não consegue dominar os elementos, não consegue utilizar as novas Armaduras de hoje.
Isso leva a crer que as Armaduras novas substituíram as antigas, que em algum grande momento do passado (a batalha contra os deuses da saga do Céu/Tenkai-hen) foram completamente destruídas de tal forma que tiveram de ser totalmente recriadas. Inclusive, no mook SSPia, é revelado que elas são de um metal flexível feito de um material desconhecido. Isso remete à origem das Armaduras contada no Hipermito, cuja constituição conta com Oricalco (metal proveniente de Atlântis e que deu origem em primeiro lugar às Escamas dos Marinas de Poseidon) e Gamânio (metal desconhecido citado no Hipermito). Mas mesmo sem dominar seu atributo, Ichi consegue usar a Armadura nova de Hidra, isso me lembra Cassios que queria a Armadura de Pégaso sem sequer dominar o cosmo e Geki de Urso que quando enfrentou Seiya pela primeira vez também usava a Armadura sem entender bem sobre o cosmo.
Ao mesmo, as novas Armaduras e os atributos do cosmo me lembram a relação entre as God Cloths (Armaduras Divinas) e o cosmo que toca a Grande Vontade (Big Will) de Seiya e os outros na Saga de Hades. Da mesma forma que os Cavaleiros só podiam despertar as God Cloths ao superar os 8 sentidos, coisa que nem se sabia que podia ser feito até acontecer em Hades, os Cavaleiros da nova era devem descobrir o atributo de seu cosmo para dominar um elemento. Então, Ichi só está tentando dominar aquilo que ele sabe que tem, do mesmo jeito, todos os Cavaleiros do passado tem um atributo, mas nem todos o dominaram conscientemente, é exatamente a mesma coisa que o Sétimo e Oitavo sentido (Seiya dominou o Oitavo Sentido sem sequer saber também, enquanto pulava rumo ao Mundo das Trevas) e sobre tocar a Big Will para manifestar as God Cloths, todos em tese podem fazer só ninguém nunca ensinou como fazer.
Enfim, enquanto Ichi grita que quer muito dominar seu elemento para entrar nessa nova era de Cavaleiros com seus atributos, Kôga não consegue manifestar o seu, chamando a atenção de Ryûhô. Naquela noite, ele tenta animar Kôga dizendo que mesmo tendo um brilho fraco agora, Kôga tem uma luz forte. Ryûhô começa a tossir e Kôga comenta sobre sua frágil condição física. Quando o Pégaso pergunta porque ele quis se tornar um Cavaleiro, o jovem Dragão conta que foi para usar seu cosmo para curar seu pai, Shiryu, que perdeu os 5 sentidos durante uma antiga batalha (Ryôhô já era nascido, e considerando que ele tem a mesma idade que Kôga, deve ter sido a batalha após o surgimento de Marte). Ele explica que desde pequeno, seu Shiryu o treinou através do cosmo, fazendo com que ele se despertasse e se desenvolvesse. Nessa hora, vemos uma imagem do passado, onde o pequeno Ryûhô é treinado por Shiryu diante da cascata de Rozan, Shunrei aparece e os observa. As roupas deles são as mesmas do clássico. Shiryu está vendado como quando estava cego e sua posição, sentado diante da cascata, me lembrou muito o Mestre Ancião. É como se Shiryu estivesse no lugar de Dohko.
Foi através do Cosmo que Shiryu conversava com seu filho, ele inclusive contou quando, no passado, recuperou sua visão ao elevar seu cosmo, por isso Ryûhô acha que, do mesmo jeito que Shiryu o treinou através do cosmo, se ele ficar forte o bastante, pode usar seu cosmo para curar Shiryu. Ele pergunta para Kôga o motivo dele ter se tornado um Cavaleiro e ele responde que é para salvar Saori. Ryûhô se impressiona, pois ele sabe que Saori é o verdadeiro nome de Atena, certamente foi uma das coisas que Shiryu contou, Ryûhô pode saber mais sobre o passado, coisas que nem Kôga conhece.
Os dois são surpreendidos por Georges, que logo quer dar uma punição por eles terem violado o toque de recolher. Ryûhô surpreende Kôga por logo tentar “tirar o corpo fora” da bronca e ainda entrega o Pégaso por antes ter tentado sair de Palaestra (no começo do episódio). Ele propõe não ser punido se vencer Pégaso num duelo autorizado. Georges se empolga com a ideia de ver um duelo entre Pégaso e Dragão e aceita. O que me chamou a atenção foi a forma como os diretores mostraram a dissimulação de Ry~uhô, não mostrando o rosto dele enquanto acontecia tudo isso. Sutilezas que me lembram o estilo de Yamauchi.
Em um tipo de catedral com água pelo chão (achei meio estranho isso… talvez seja algum tipo de campo de treinamento do pessoal que domina a água), Kôga se prepara para o duelo. Sôma não ajuda muito, mas, mesmo sem botar fé na vitória dele, Yuna aconselha Kôga a lutar o mais perto possível e usando os punhos, devido à condição física de Ryûhô. Ryûhô logo aparece, diz que não vai pegar leve com ele, e equipa sua Armadura de Dragão, invocando ela de sua Clostone em um anel.
Geki e Ichi observam com certa nostalgia o encontro de Pégaso e Dragão. Yuna observa que aquele desafio não era algo típico do comportamento de Ryûhô, o que me leva a crer que ela o conhece um pouco mais que os demais colegas de Palaestra. Rtûhô conta para Kôga que no passado Shiryu e Seiya se enfrentaram e que o Dragão perdeu, essa para ele seria a chance de trazer honra ao nome do pai. Kôga não sabe nada sobre os feitos de Seiya, então só reforça que ele quer lutar por si mesmo.
A luta começa, Kôga tenta usar a estratégia sugerida por Yuna, mas Ryûhô consegue sentir o cosmo de Kôga oscilando antes de cada ataque, por isso consegue prever o movimento e desvia sem problemas. Enquando Kôga ainda não consegue dominar seu atributo, Ryûhô o ataca com golpes de água: Suihakkei (que que parece ser a combinação da palavra água/sui com “hakkei”, literalmente “liberação de poder”, que deriva de um conceito chinês de artes marciais, o Fa Jin, então eu traduziria como Fa Jin de Água ou simplesmente Rajada de Água) e Kyôkasuigetsu (literalmente “flores refletidas no espelho e lua refletida na água”, é mais um conceito que serve para se referir a um belo reflexo, uma imagem sem substância ou ainda uma expressão usada em poemas para exaltar uma beleza que não se descrever com palavras, enfim, eu traduziria o golpe simplesmente como “Reflexo de Água”). Kôga consegue passar pelo segundo ataque e ataca Ryûhô, mas acaba chocando-se contra o famoso Escudo do Dragão, que mesmo em uma nova Armadura, possui a mesma fama de ser resistente como antes. Ryûhô então ataca o Pegaso com um movimento cortante de água que lembra a Excalibur, mas realmente não creio ser a mesma coisa.
Mesmo assim, e ainda apanhando mais, Kôga não se dá por vencido, então consegue desperar sua luz e dispara um golpe totalmente novo: Pegasus Senkôken (Punho Reluzente de Pégaso). Para a surpresa de todos, Ryûhô é jogado longe, mas ele não se dá por vencido, então resolve usar o Cólera do Dragão/Rozan Shô Ryû Ha, atingindo Kôga em cheio. Mesmo conseguindo a vitória, Ryûhô está está exausto e mesmo dando a mão para Kõga levantar, ele mesmo cai no chão de exausto. Então Yuna o questiona sobre a verdadeira intenção de fazer Kôga dominar seu atributo. Ryûhô então conta que seu, apesar de seu pai ter enfrentado Seiya, eles se tornaram amigos e evoluiram seus cosmos juntos, ou seja, os Cavaleiros ficam mais fortes graças à amizade com outros Cavaleiros que crescem junto com eles. Realmente, o produtor da série disse que esse era um conceito chave dessa série e era algo basilar da série clássica, é realmente o tipo de ensinamento que Shiryu ministraria como ninguém. Foi o que fez, inclusive o Dragão Negro mudar na série de TV clássica. Gostei dessa parte do episódio em especial.
Geki então intervem e convence Georges a liberar os dois da punição em homenagem à luta que eles travaram. Com uma certa resistência, Georges concorda. Essa cena parece reforçar a relação entre Georges e Geki. Isso me faz pensar, que talvez eles tenham se conhecido antes. Nunca ficou claro o que aconreceu com Geki e os outros entre a Guerra Galáctica e as 12 Casas (sabe-se que eles foram treinar, ai parece que dominaram o cosmo e restauraram as Armaduras de Bronze de alguma forma), bem como o que aconteceu entre Poseidon, Hades, Tenkai e etc. Georges deve ter sido um Cavaleiro que conheceu Geki em um desses períodos misteriosos. Se Georges consegue manipular a Areia de Pó Estelar, talvez ele realmente possa saber algo sobre reparação de Armaduras, talvez ele tenha alguma relação com Mu e Kiki, quem sabe foi ele quem consertou as Armaduras de Geki e os outros depois da Guerra Galáctica. Enfim, espero ter informações mais concretas sobre Georges e sua relação com Geki e os outros Cavaleiros do passado. No final, Ryûhô conta para Kôga sobre proximidade da batalha dos Cavaleiros (Saint Fight) que se aproxima, quem ganhar vai poder ver Atena no final. Isso deixa Kôga muito empolgado, pois será a chance de, supostamente, reencontrar Saori. Kôga e Ryûhô prometem ficar mais fortes e se enfrentarem na Saint Fight. E assim, termina mais um episódio.
O episódio mostra cenas do próximo desafio dos novos Cavaleiros: um acampamento infernal que servirá de classificatória para a Saint Fight. Além disso, será um episódio dedicado à Sôma.
Bem, sobre este episódio, eu gostei, especialmente pelas coisas que aprendemos sobre os atributos e a provocação sobre pensarmos a respeito dessa relação entre o atributo, o cosmo, o Cavaleiro e sua nova Armadura. Também ficou marcado para mim a figura de Georges. Não sei se ele será um aliado no futuro, mas pensar que ele pode ter uma certa participação parelela no passado é muito interessante. Foi um grande destaque também ver Shiryû, que agora parece ter sido acometido da mesma privação de sentido que Seiya no Prólogo da Saga do Céu, apesar dele ter aprendido a lidar com isso muito bem e até consegue fazer bem mais do que o Seiya. Anos de prática somados à incrivel capacidade de Shiryu de se adaptar às limitações. Apesar do estado de Shiryu, fiquei contente de saber que Shunrei finalemnte teve o seu “final feliz” com Shiryu depois de chorar e rezar tanto por ele durante o clássico inteiro. Bem, espero que ela apareça ainda e que fale algo interessante no futuro. Gostei muito de Ryûhô, apesar de todos, até os produtores, acharem ele semelhante ao Shun, no final ele não é exatamente igual e fiquei feliz de ver que ele não vai ser protegido pelo grupo como um “irmãozinho menor” como deu a entender os primeiros releases de informação da série. E cabe ressaltar outra curiosidade, na série clássica de TV, foi justamente em seu 4° episódio que Shiryu e Seiya se enfrentaram.
Até o próximo episódio!
>Olá, amigos!
Seguem os meus comentários sobre os episódios da novidade do momento!
Para quem não viu, cuidado com os spoilers!
O filho de um herói! Ryûhô contra Kôga!
Eiyû no musuko ! Ryûhô tai Kôga!
★ Staff principal:
Roteiro: Isao Murayama
Diretor: Makoto Sonoda
Storyboard: Toshinori Fukuzawa
Diretor de Animação: Terumi Nishii
★ Elenco:
Kôga de Pégaso: Hikaru Midorikawa
Sõma de Leão Menor: Katsuyuki Konishi
Yuna de Águia: Satsuki Yukino
Ryûhô de Dragão: Tetsuya Kakihara
Ichi de Hidra: Masaya Onosaka
Georges: Masaya Takatsuka
Seiya de Sagitário/Narrador: Toru Furuya
★ Mais sobre os atributos do Cosmo e…O filho de Shiryu e Shunrei é igual ao Shun?
Durante o treinamento, onde parece que o objetivo é fortalecer a técnica de atacar usando os atributos do Cosmo, vemos os elementos de alguns personagens: Spear já sabíamos que era de água, Komachi de Grou surpreendentemente é de terra, Rudolph de Calibu é de vento. Kôga não consegue usar o seu elemento para atacar. Ryûhô relembra sobre os 7 atributos do cosmo que são qualificados e sobre como há vantagens e desvantagens entre eles: trovão < vento < fogo < água < terra < trovão. Mas luz e escuridão são exceções. Durante a cena, observamos que, naquela aula, existem 3 alunos representando cada atributo: Luciano de Esquadro e outros dois Cavaleiros desconhecidos são de Trovão, Yuna e outros dois desconhecidos aparecem disparando o vento (aqui há um aparente erro de continuidade, pois Rudolph aparecia antes usando o Vento e aparentemente estava ao lado de Yuna nesse mesmo momento, mas em seu lugar há um garoto igualmente grande e com um braço de armadura e cabelos de outra cor, creio que houve um erro de cores apenas e aquele que aparece ao lado de Yuna é Rudolph de Calibu), depois vemos Sôma, Grey de Colomba e outro desconhecido usando o Fogo. Quando é a vez dos Cavaleiros da Água, vemos outro Cavaleiro desconhecido (não me parece ser Spear) junto com Arné. Devo dizer que o elemento de Lebre ser água me surpreendeu, não foi nada óbvio para mim, do mesmo modo que Komachi de Grou, uma ave, ser de terra.
Aliás, apesar da vantagem da terra sobre água, Ryûhô consegue superar a Komachi. Então Ichi, que não fez nada por não ter descoberto seu elemento, comenta que alguém com um cosmo superior pode superar essas limitações das vantagens e desvantagens dos elementos. Ele comenta ainda que as Armaduras agora assumiram a forma das Clostones (Cloth + Stones, as Pedras das Armaduras) com poderes do universo, recebendo a proteção das constelações e ao serem equipadas respondem ao cosmo, a partir daí foram desenvolvidas as habilidades sobre os atributos dos elementos. Quem não consegue dominar os elementos, não consegue utilizar as novas Armaduras de hoje.
Isso leva a crer que as Armaduras novas substituíram as antigas, que em algum grande momento do passado (a batalha contra os deuses da saga do Céu/Tenkai-hen) foram completamente destruídas de tal forma que tiveram de ser totalmente recriadas. Inclusive, no mook SSPia, é revelado que elas são de um metal flexível feito de um material desconhecido. Isso remete à origem das Armaduras contada no Hipermito, cuja constituição conta com Oricalco (metal proveniente de Atlântis e que deu origem em primeiro lugar às Escamas dos Marinas de Poseidon) e Gamânio (metal desconhecido citado no Hipermito). Mas mesmo sem dominar seu atributo, Ichi consegue usar a Armadura nova de Hidra, isso me lembra Cassios que queria a Armadura de Pégaso sem sequer dominar o cosmo e Geki de Urso que quando enfrentou Seiya pela primeira vez também usava a Armadura sem entender bem sobre o cosmo.
Ao mesmo, as novas Armaduras e os atributos do cosmo me lembram a relação entre as God Cloths (Armaduras Divinas) e o cosmo que toca a Grande Vontade (Big Will) de Seiya e os outros na Saga de Hades. Da mesma forma que os Cavaleiros só podiam despertar as God Cloths ao superar os 8 sentidos, coisa que nem se sabia que podia ser feito até acontecer em Hades, os Cavaleiros da nova era devem descobrir o atributo de seu cosmo para dominar um elemento. Então, Ichi só está tentando dominar aquilo que ele sabe que tem, do mesmo jeito, todos os Cavaleiros do passado tem um atributo, mas nem todos o dominaram conscientemente, é exatamente a mesma coisa que o Sétimo e Oitavo sentido (Seiya dominou o Oitavo Sentido sem sequer saber também, enquanto pulava rumo ao Mundo das Trevas) e sobre tocar a Big Will para manifestar as God Cloths, todos em tese podem fazer só ninguém nunca ensinou como fazer.
Enfim, enquanto Ichi grita que quer muito dominar seu elemento para entrar nessa nova era de Cavaleiros com seus atributos, Kôga não consegue manifestar o seu, chamando a atenção de Ryûhô. Naquela noite, ele tenta animar Kôga dizendo que mesmo tendo um brilho fraco agora, Kôga tem uma luz forte. Ryûhô começa a tossir e Kôga comenta sobre sua frágil condição física. Quando o Pégaso pergunta porque ele quis se tornar um Cavaleiro, o jovem Dragão conta que foi para usar seu cosmo para curar seu pai, Shiryu, que perdeu os 5 sentidos durante uma antiga batalha (Ryôhô já era nascido, e considerando que ele tem a mesma idade que Kôga, deve ter sido a batalha após o surgimento de Marte). Ele explica que desde pequeno, seu Shiryu o treinou através do cosmo, fazendo com que ele se despertasse e se desenvolvesse. Nessa hora, vemos uma imagem do passado, onde o pequeno Ryûhô é treinado por Shiryu diante da cascata de Rozan, Shunrei aparece e os observa. As roupas deles são as mesmas do clássico. Shiryu está vendado como quando estava cego e sua posição, sentado diante da cascata, me lembrou muito o Mestre Ancião. É como se Shiryu estivesse no lugar de Dohko.
Foi através do Cosmo que Shiryu conversava com seu filho, ele inclusive contou quando, no passado, recuperou sua visão ao elevar seu cosmo, por isso Ryûhô acha que, do mesmo jeito que Shiryu o treinou através do cosmo, se ele ficar forte o bastante, pode usar seu cosmo para curar Shiryu. Ele pergunta para Kôga o motivo dele ter se tornado um Cavaleiro e ele responde que é para salvar Saori. Ryûhô se impressiona, pois ele sabe que Saori é o verdadeiro nome de Atena, certamente foi uma das coisas que Shiryu contou, Ryûhô pode saber mais sobre o passado, coisas que nem Kôga conhece.
Os dois são surpreendidos por Georges, que logo quer dar uma punição por eles terem violado o toque de recolher. Ryûhô surpreende Kôga por logo tentar “tirar o corpo fora” da bronca e ainda entrega o Pégaso por antes ter tentado sair de Palaestra (no começo do episódio). Ele propõe não ser punido se vencer Pégaso num duelo autorizado. Georges se empolga com a ideia de ver um duelo entre Pégaso e Dragão e aceita. O que me chamou a atenção foi a forma como os diretores mostraram a dissimulação de Ry~uhô, não mostrando o rosto dele enquanto acontecia tudo isso. Sutilezas que me lembram o estilo de Yamauchi.
Em um tipo de catedral com água pelo chão (achei meio estranho isso… talvez seja algum tipo de campo de treinamento do pessoal que domina a água), Kôga se prepara para o duelo. Sôma não ajuda muito, mas, mesmo sem botar fé na vitória dele, Yuna aconselha Kôga a lutar o mais perto possível e usando os punhos, devido à condição física de Ryûhô. Ryûhô logo aparece, diz que não vai pegar leve com ele, e equipa sua Armadura de Dragão, invocando ela de sua Clostone em um anel.
Geki e Ichi observam com certa nostalgia o encontro de Pégaso e Dragão. Yuna observa que aquele desafio não era algo típico do comportamento de Ryûhô, o que me leva a crer que ela o conhece um pouco mais que os demais colegas de Palaestra. Rtûhô conta para Kôga que no passado Shiryu e Seiya se enfrentaram e que o Dragão perdeu, essa para ele seria a chance de trazer honra ao nome do pai. Kôga não sabe nada sobre os feitos de Seiya, então só reforça que ele quer lutar por si mesmo.
A luta começa, Kôga tenta usar a estratégia sugerida por Yuna, mas Ryûhô consegue sentir o cosmo de Kôga oscilando antes de cada ataque, por isso consegue prever o movimento e desvia sem problemas. Enquando Kôga ainda não consegue dominar seu atributo, Ryûhô o ataca com golpes de água: Suihakkei (que que parece ser a combinação da palavra água/sui com “hakkei”, literalmente “liberação de poder”, que deriva de um conceito chinês de artes marciais, o Fa Jin, então eu traduziria como Fa Jin de Água ou simplesmente Rajada de Água) e Kyôkasuigetsu (literalmente “flores refletidas no espelho e lua refletida na água”, é mais um conceito que serve para se referir a um belo reflexo, uma imagem sem substância ou ainda uma expressão usada em poemas para exaltar uma beleza que não se descrever com palavras, enfim, eu traduziria o golpe simplesmente como “Reflexo de Água”). Kôga consegue passar pelo segundo ataque e ataca Ryûhô, mas acaba chocando-se contra o famoso Escudo do Dragão, que mesmo em uma nova Armadura, possui a mesma fama de ser resistente como antes. Ryûhô então ataca o Pegaso com um movimento cortante de água que lembra a Excalibur, mas realmente não creio ser a mesma coisa.
Mesmo assim, e ainda apanhando mais, Kôga não se dá por vencido, então consegue desperar sua luz e dispara um golpe totalmente novo: Pegasus Senkôken (Punho Reluzente de Pégaso). Para a surpresa de todos, Ryûhô é jogado longe, mas ele não se dá por vencido, então resolve usar o Cólera do Dragão/Rozan Shô Ryû Ha, atingindo Kôga em cheio. Mesmo conseguindo a vitória, Ryûhô está está exausto e mesmo dando a mão para Kõga levantar, ele mesmo cai no chão de exausto. Então Yuna o questiona sobre a verdadeira intenção de fazer Kôga dominar seu atributo. Ryûhô então conta que seu, apesar de seu pai ter enfrentado Seiya, eles se tornaram amigos e evoluiram seus cosmos juntos, ou seja, os Cavaleiros ficam mais fortes graças à amizade com outros Cavaleiros que crescem junto com eles. Realmente, o produtor da série disse que esse era um conceito chave dessa série e era algo basilar da série clássica, é realmente o tipo de ensinamento que Shiryu ministraria como ninguém. Foi o que fez, inclusive o Dragão Negro mudar na série de TV clássica. Gostei dessa parte do episódio em especial.
Geki então intervem e convence Georges a liberar os dois da punição em homenagem à luta que eles travaram. Com uma certa resistência, Georges concorda. Essa cena parece reforçar a relação entre Georges e Geki. Isso me faz pensar, que talvez eles tenham se conhecido antes. Nunca ficou claro o que aconreceu com Geki e os outros entre a Guerra Galáctica e as 12 Casas (sabe-se que eles foram treinar, ai parece que dominaram o cosmo e restauraram as Armaduras de Bronze de alguma forma), bem como o que aconteceu entre Poseidon, Hades, Tenkai e etc. Georges deve ter sido um Cavaleiro que conheceu Geki em um desses períodos misteriosos. Se Georges consegue manipular a Areia de Pó Estelar, talvez ele realmente possa saber algo sobre reparação de Armaduras, talvez ele tenha alguma relação com Mu e Kiki, quem sabe foi ele quem consertou as Armaduras de Geki e os outros depois da Guerra Galáctica. Enfim, espero ter informações mais concretas sobre Georges e sua relação com Geki e os outros Cavaleiros do passado. No final, Ryûhô conta para Kôga sobre proximidade da batalha dos Cavaleiros (Saint Fight) que se aproxima, quem ganhar vai poder ver Atena no final. Isso deixa Kôga muito empolgado, pois será a chance de, supostamente, reencontrar Saori. Kôga e Ryûhô prometem ficar mais fortes e se enfrentarem na Saint Fight. E assim, termina mais um episódio.
O episódio mostra cenas do próximo desafio dos novos Cavaleiros: um acampamento infernal que servirá de classificatória para a Saint Fight. Além disso, será um episódio dedicado à Sôma.
Bem, sobre este episódio, eu gostei, especialmente pelas coisas que aprendemos sobre os atributos e a provocação sobre pensarmos a respeito dessa relação entre o atributo, o cosmo, o Cavaleiro e sua nova Armadura. Também ficou marcado para mim a figura de Georges. Não sei se ele será um aliado no futuro, mas pensar que ele pode ter uma certa participação parelela no passado é muito interessante. Foi um grande destaque também ver Shiryû, que agora parece ter sido acometido da mesma privação de sentido que Seiya no Prólogo da Saga do Céu, apesar dele ter aprendido a lidar com isso muito bem e até consegue fazer bem mais do que o Seiya. Anos de prática somados à incrivel capacidade de Shiryu de se adaptar às limitações. Apesar do estado de Shiryu, fiquei contente de saber que Shunrei finalemnte teve o seu “final feliz” com Shiryu depois de chorar e rezar tanto por ele durante o clássico inteiro. Bem, espero que ela apareça ainda e que fale algo interessante no futuro. Gostei muito de Ryûhô, apesar de todos, até os produtores, acharem ele semelhante ao Shun, no final ele não é exatamente igual e fiquei feliz de ver que ele não vai ser protegido pelo grupo como um “irmãozinho menor” como deu a entender os primeiros releases de informação da série. E cabe ressaltar outra curiosidade, na série clássica de TV, foi justamente em seu 4° episódio que Shiryu e Seiya se enfrentaram.
Até o próximo episódio!
>Olá, amigos!
Seguem os meus comentários sobre os episódios da novidade do momento!
Para quem não viu, cuidado com os spoilers!
O filho de um herói! Ryûhô contra Kôga!
Eiyû no musuko ! Ryûhô tai Kôga!
★ Staff principal:
Roteiro: Isao Murayama
Diretor: Makoto Sonoda
Storyboard: Toshinori Fukuzawa
Diretor de Animação: Terumi Nishii
★ Elenco:
Kôga de Pégaso: Hikaru Midorikawa
Sõma de Leão Menor: Katsuyuki Konishi
Yuna de Águia: Satsuki Yukino
Ryûhô de Dragão: Tetsuya Kakihara
Ichi de Hidra: Masaya Onosaka
Georges: Masaya Takatsuka
Seiya de Sagitário/Narrador: Toru Furuya
★ Mais sobre os atributos do Cosmo e…O filho de Shiryu e Shunrei é igual ao Shun?
Durante o treinamento, onde parece que o objetivo é fortalecer a técnica de atacar usando os atributos do Cosmo, vemos os elementos de alguns personagens: Spear já sabíamos que era de água, Komachi de Grou surpreendentemente é de terra, Rudolph de Calibu é de vento. Kôga não consegue usar o seu elemento para atacar. Ryûhô relembra sobre os 7 atributos do cosmo que são qualificados e sobre como há vantagens e desvantagens entre eles: trovão < vento < fogo < água < terra < trovão. Mas luz e escuridão são exceções. Durante a cena, observamos que, naquela aula, existem 3 alunos representando cada atributo: Luciano de Esquadro e outros dois Cavaleiros desconhecidos são de Trovão, Yuna e outros dois desconhecidos aparecem disparando o vento (aqui há um aparente erro de continuidade, pois Rudolph aparecia antes usando o Vento e aparentemente estava ao lado de Yuna nesse mesmo momento, mas em seu lugar há um garoto igualmente grande e com um braço de armadura e cabelos de outra cor, creio que houve um erro de cores apenas e aquele que aparece ao lado de Yuna é Rudolph de Calibu), depois vemos Sôma, Grey de Colomba e outro desconhecido usando o Fogo. Quando é a vez dos Cavaleiros da Água, vemos outro Cavaleiro desconhecido (não me parece ser Spear) junto com Arné. Devo dizer que o elemento de Lebre ser água me surpreendeu, não foi nada óbvio para mim, do mesmo modo que Komachi de Grou, uma ave, ser de terra.
Aliás, apesar da vantagem da terra sobre água, Ryûhô consegue superar a Komachi. Então Ichi, que não fez nada por não ter descoberto seu elemento, comenta que alguém com um cosmo superior pode superar essas limitações das vantagens e desvantagens dos elementos. Ele comenta ainda que as Armaduras agora assumiram a forma das Clostones (Cloth + Stones, as Pedras das Armaduras) com poderes do universo, recebendo a proteção das constelações e ao serem equipadas respondem ao cosmo, a partir daí foram desenvolvidas as habilidades sobre os atributos dos elementos. Quem não consegue dominar os elementos, não consegue utilizar as novas Armaduras de hoje.
Isso leva a crer que as Armaduras novas substituíram as antigas, que em algum grande momento do passado (a batalha contra os deuses da saga do Céu/Tenkai-hen) foram completamente destruídas de tal forma que tiveram de ser totalmente recriadas. Inclusive, no mook SSPia, é revelado que elas são de um metal flexível feito de um material desconhecido. Isso remete à origem das Armaduras contada no Hipermito, cuja constituição conta com Oricalco (metal proveniente de Atlântis e que deu origem em primeiro lugar às Escamas dos Marinas de Poseidon) e Gamânio (metal desconhecido citado no Hipermito). Mas mesmo sem dominar seu atributo, Ichi consegue usar a Armadura nova de Hidra, isso me lembra Cassios que queria a Armadura de Pégaso sem sequer dominar o cosmo e Geki de Urso que quando enfrentou Seiya pela primeira vez também usava a Armadura sem entender bem sobre o cosmo.
Ao mesmo, as novas Armaduras e os atributos do cosmo me lembram a relação entre as God Cloths (Armaduras Divinas) e o cosmo que toca a Grande Vontade (Big Will) de Seiya e os outros na Saga de Hades. Da mesma forma que os Cavaleiros só podiam despertar as God Cloths ao superar os 8 sentidos, coisa que nem se sabia que podia ser feito até acontecer em Hades, os Cavaleiros da nova era devem descobrir o atributo de seu cosmo para dominar um elemento. Então, Ichi só está tentando dominar aquilo que ele sabe que tem, do mesmo jeito, todos os Cavaleiros do passado tem um atributo, mas nem todos o dominaram conscientemente, é exatamente a mesma coisa que o Sétimo e Oitavo sentido (Seiya dominou o Oitavo Sentido sem sequer saber também, enquanto pulava rumo ao Mundo das Trevas) e sobre tocar a Big Will para manifestar as God Cloths, todos em tese podem fazer só ninguém nunca ensinou como fazer.
Enfim, enquanto Ichi grita que quer muito dominar seu elemento para entrar nessa nova era de Cavaleiros com seus atributos, Kôga não consegue manifestar o seu, chamando a atenção de Ryûhô. Naquela noite, ele tenta animar Kôga dizendo que mesmo tendo um brilho fraco agora, Kôga tem uma luz forte. Ryûhô começa a tossir e Kôga comenta sobre sua frágil condição física. Quando o Pégaso pergunta porque ele quis se tornar um Cavaleiro, o jovem Dragão conta que foi para usar seu cosmo para curar seu pai, Shiryu, que perdeu os 5 sentidos durante uma antiga batalha (Ryôhô já era nascido, e considerando que ele tem a mesma idade que Kôga, deve ter sido a batalha após o surgimento de Marte). Ele explica que desde pequeno, seu Shiryu o treinou através do cosmo, fazendo com que ele se despertasse e se desenvolvesse. Nessa hora, vemos uma imagem do passado, onde o pequeno Ryûhô é treinado por Shiryu diante da cascata de Rozan, Shunrei aparece e os observa. As roupas deles são as mesmas do clássico. Shiryu está vendado como quando estava cego e sua posição, sentado diante da cascata, me lembrou muito o Mestre Ancião. É como se Shiryu estivesse no lugar de Dohko.
Foi através do Cosmo que Shiryu conversava com seu filho, ele inclusive contou quando, no passado, recuperou sua visão ao elevar seu cosmo, por isso Ryûhô acha que, do mesmo jeito que Shiryu o treinou através do cosmo, se ele ficar forte o bastante, pode usar seu cosmo para curar Shiryu. Ele pergunta para Kôga o motivo dele ter se tornado um Cavaleiro e ele responde que é para salvar Saori. Ryûhô se impressiona, pois ele sabe que Saori é o verdadeiro nome de Atena, certamente foi uma das coisas que Shiryu contou, Ryûhô pode saber mais sobre o passado, coisas que nem Kôga conhece.
Os dois são surpreendidos por Georges, que logo quer dar uma punição por eles terem violado o toque de recolher. Ryûhô surpreende Kôga por logo tentar “tirar o corpo fora” da bronca e ainda entrega o Pégaso por antes ter tentado sair de Palaestra (no começo do episódio). Ele propõe não ser punido se vencer Pégaso num duelo autorizado. Georges se empolga com a ideia de ver um duelo entre Pégaso e Dragão e aceita. O que me chamou a atenção foi a forma como os diretores mostraram a dissimulação de Ry~uhô, não mostrando o rosto dele enquanto acontecia tudo isso. Sutilezas que me lembram o estilo de Yamauchi.
Em um tipo de catedral com água pelo chão (achei meio estranho isso… talvez seja algum tipo de campo de treinamento do pessoal que domina a água), Kôga se prepara para o duelo. Sôma não ajuda muito, mas, mesmo sem botar fé na vitória dele, Yuna aconselha Kôga a lutar o mais perto possível e usando os punhos, devido à condição física de Ryûhô. Ryûhô logo aparece, diz que não vai pegar leve com ele, e equipa sua Armadura de Dragão, invocando ela de sua Clostone em um anel.
Geki e Ichi observam com certa nostalgia o encontro de Pégaso e Dragão. Yuna observa que aquele desafio não era algo típico do comportamento de Ryûhô, o que me leva a crer que ela o conhece um pouco mais que os demais colegas de Palaestra. Rtûhô conta para Kôga que no passado Shiryu e Seiya se enfrentaram e que o Dragão perdeu, essa para ele seria a chance de trazer honra ao nome do pai. Kôga não sabe nada sobre os feitos de Seiya, então só reforça que ele quer lutar por si mesmo.
A luta começa, Kôga tenta usar a estratégia sugerida por Yuna, mas Ryûhô consegue sentir o cosmo de Kôga oscilando antes de cada ataque, por isso consegue prever o movimento e desvia sem problemas. Enquando Kôga ainda não consegue dominar seu atributo, Ryûhô o ataca com golpes de água: Suihakkei (que que parece ser a combinação da palavra água/sui com “hakkei”, literalmente “liberação de poder”, que deriva de um conceito chinês de artes marciais, o Fa Jin, então eu traduziria como Fa Jin de Água ou simplesmente Rajada de Água) e Kyôkasuigetsu (literalmente “flores refletidas no espelho e lua refletida na água”, é mais um conceito que serve para se referir a um belo reflexo, uma imagem sem substância ou ainda uma expressão usada em poemas para exaltar uma beleza que não se descrever com palavras, enfim, eu traduziria o golpe simplesmente como “Reflexo de Água”). Kôga consegue passar pelo segundo ataque e ataca Ryûhô, mas acaba chocando-se contra o famoso Escudo do Dragão, que mesmo em uma nova Armadura, possui a mesma fama de ser resistente como antes. Ryûhô então ataca o Pegaso com um movimento cortante de água que lembra a Excalibur, mas realmente não creio ser a mesma coisa.
Mesmo assim, e ainda apanhando mais, Kôga não se dá por vencido, então consegue desperar sua luz e dispara um golpe totalmente novo: Pegasus Senkôken (Punho Reluzente de Pégaso). Para a surpresa de todos, Ryûhô é jogado longe, mas ele não se dá por vencido, então resolve usar o Cólera do Dragão/Rozan Shô Ryû Ha, atingindo Kôga em cheio. Mesmo conseguindo a vitória, Ryûhô está está exausto e mesmo dando a mão para Kõga levantar, ele mesmo cai no chão de exausto. Então Yuna o questiona sobre a verdadeira intenção de fazer Kôga dominar seu atributo. Ryûhô então conta que seu, apesar de seu pai ter enfrentado Seiya, eles se tornaram amigos e evoluiram seus cosmos juntos, ou seja, os Cavaleiros ficam mais fortes graças à amizade com outros Cavaleiros que crescem junto com eles. Realmente, o produtor da série disse que esse era um conceito chave dessa série e era algo basilar da série clássica, é realmente o tipo de ensinamento que Shiryu ministraria como ninguém. Foi o que fez, inclusive o Dragão Negro mudar na série de TV clássica. Gostei dessa parte do episódio em especial.
Geki então intervem e convence Georges a liberar os dois da punição em homenagem à luta que eles travaram. Com uma certa resistência, Georges concorda. Essa cena parece reforçar a relação entre Georges e Geki. Isso me faz pensar, que talvez eles tenham se conhecido antes. Nunca ficou claro o que aconreceu com Geki e os outros entre a Guerra Galáctica e as 12 Casas (sabe-se que eles foram treinar, ai parece que dominaram o cosmo e restauraram as Armaduras de Bronze de alguma forma), bem como o que aconteceu entre Poseidon, Hades, Tenkai e etc. Georges deve ter sido um Cavaleiro que conheceu Geki em um desses períodos misteriosos. Se Georges consegue manipular a Areia de Pó Estelar, talvez ele realmente possa saber algo sobre reparação de Armaduras, talvez ele tenha alguma relação com Mu e Kiki, quem sabe foi ele quem consertou as Armaduras de Geki e os outros depois da Guerra Galáctica. Enfim, espero ter informações mais concretas sobre Georges e sua relação com Geki e os outros Cavaleiros do passado. No final, Ryûhô conta para Kôga sobre proximidade da batalha dos Cavaleiros (Saint Fight) que se aproxima, quem ganhar vai poder ver Atena no final. Isso deixa Kôga muito empolgado, pois será a chance de, supostamente, reencontrar Saori. Kôga e Ryûhô prometem ficar mais fortes e se enfrentarem na Saint Fight. E assim, termina mais um episódio.
O episódio mostra cenas do próximo desafio dos novos Cavaleiros: um acampamento infernal que servirá de classificatória para a Saint Fight. Além disso, será um episódio dedicado à Sôma.
Bem, sobre este episódio, eu gostei, especialmente pelas coisas que aprendemos sobre os atributos e a provocação sobre pensarmos a respeito dessa relação entre o atributo, o cosmo, o Cavaleiro e sua nova Armadura. Também ficou marcado para mim a figura de Georges. Não sei se ele será um aliado no futuro, mas pensar que ele pode ter uma certa participação parelela no passado é muito interessante. Foi um grande destaque também ver Shiryû, que agora parece ter sido acometido da mesma privação de sentido que Seiya no Prólogo da Saga do Céu, apesar dele ter aprendido a lidar com isso muito bem e até consegue fazer bem mais do que o Seiya. Anos de prática somados à incrivel capacidade de Shiryu de se adaptar às limitações. Apesar do estado de Shiryu, fiquei contente de saber que Shunrei finalemnte teve o seu “final feliz” com Shiryu depois de chorar e rezar tanto por ele durante o clássico inteiro. Bem, espero que ela apareça ainda e que fale algo interessante no futuro. Gostei muito de Ryûhô, apesar de todos, até os produtores, acharem ele semelhante ao Shun, no final ele não é exatamente igual e fiquei feliz de ver que ele não vai ser protegido pelo grupo como um “irmãozinho menor” como deu a entender os primeiros releases de informação da série. E cabe ressaltar outra curiosidade, na série clássica de TV, foi justamente em seu 4° episódio que Shiryu e Seiya se enfrentaram.
Até o próximo episódio!
>uma resenha incrivel para um episodio incrivel!
esse é até agora o meu episodio preferido
é muito bom ver que omega não esta sendo tratado como um simples anime caça niqueis, a historia esta sendo muito bem interligada com o classico, de forma que a todo momento vemos referencias ao original ao mesmo tempo que quem vê o anime sem ter visto a obra antecedente consegue enteder claramente o que esta se passando. Por exemplo, embora não seja mostrada a antiga luta pegaso vs dragão fica claro que eles se enfrentaram e depois se tornaram amigos, e é bem a cara do shiryu ensinar ao filho que a melhor maneira de ficar forte é simplesmente lutar ao lado dos amigos para assim evoluirem juntos.
Eu gostaria muito de saber se a saga do céu vulgo next dimension vai se interligar com omega, porque como vc disse nicol ha todo momento são nos dados pistas sobre o que pode ter acontecido no passado, a exemplo das armaduras, clostones e essa coisa toda de atributos do cosmo.Mas como o next dimension está mais confuso do que nunca e sem periodicidade certa, não da pra sabermos aonde tudo aquilo vai dar, ou se o kurumada vai se dar ao trabalho de ligar com com a serie seguinte(omega), desenvolver bem a historia e personagens sabemos que nunca foi o forte dele né?
destaco ichi de hidra engraçado e feio como sempre, a exemplo do geki ele está sendo mais desenvolvido em omega do que na serie classica inteira.
como vc disse o passado do tal georges pode ser bem interessante, seria legal vermos o que ele fazia em momentos chave da historia.
enfim dos principais que apareceram até agora o Ryûhô
é o meu favorito,mas talvez porque seja porque eu achava o shiryu o mais legal.
parabéns pelo texto nicol (como sempre)!
gostaria de saber que é a athena que está no santuario, porque duvido que seja a saori…
>Bom…
A ideia de que as Armaduras foram destruídas em uma grande batalha anterior é algo que tbm compartilho. Vou até mais longe: suponho que Atena buscou o novo material pra forjar as Armaduras em algum ponto do universo que não era da sua 'alçada'… e isso que despertou a ira de Mars. Digo isso pq as 'Armaduras' dos 'Marcianos' parecem ser feitas do mesmo material das novas Armaduras. Talvez a matéria prima seja deles…
De qualquer forma, vale lembrar que a Armadura de Ofíuco e de Sagitário ainda pareciam as antigas – digo, mesmo reformuladas, ainda pareciam ser feitas do antigo material, não acha?
Outra coisa que pensei aqui: Talvez, após a 'destruição total' das antigas Armaduras tenha ocorrido uma reformulação das constelações e nessa nova Era, a Armadura de Águia, por exemplo, voltou como Bronze.
É uma possibilidade plausível, mas ainda espero uma explicação sobre isso.
Sobre o Ichi, ok, ele parece ser respeitado na Palaestra… mas ele nao dominar o 'elemento' é algo que nao consigo entender…Mesmo sendo secundário, ele tem um historico de evolução na saga classica que parece ter sido descartado.
E, por fim, gostei das observações sobre Georges – nao tinha pensando nisso, faz sentido. Vamos ver se o anime vai explorar esse personagem fazendo essa ponte com o classico, seria muito bom.
>Valeu, Fernando. Continue acompanhando, logo teremos as respostas para nossas dúvidas. Tbm gostei do Ryûhô, desses novos protagonistas, só não fui muito com a cara do Sôma por enquanto. Yuna ainda é minha preferida, mas estou botando fé em Haruto, pois ele me parece que será um Shiryu com mais personalidade. É esperar pra ver.
>Pois é, isso da matéria prima ser a mesma dos Marcianos tbm me ocorreu, hehehe.
Na verdade, eu realmente acho que as Armaduras de Ofiúco e Sagitário são um pouco diferentes, mas é só impressão, em geral elas são como as demais. Mas por serem Armaduras de Prata e Ouro, me parecem um pouco menos com visual de roupa e mais de armadura clássica. Ao que tudo indica, elas são do mesmo material das demais mesmo.
Bom, sobre a nova ordem dos Cavaleiros, minha teoria é q todas as Armaduras, com exceção das 12 conhecidas de Ouro, foram feitas de Bronze, a partir daí com as Saint Fight ou por algum mérito, os Cavaleiros devam merecer terem sua armadura elevada à Prata. Foi nessa q muitos velhos Cavaleiros desistiram e se aposentaram. Não me espantaria se Kiki tivesse a técnica para converter Bronze em Prata, ainda mais tendo domínio sobre a nova matéria prima das Armaduras.
Sobre o Ichi, desde o clássico ele mostrava certa inaptidão até mesmo pra controlar seu cosmo no começo da série, então é natural q não consiga dominar o seu atributo. De fato, o único momento em que vi ele usar Cosmo foi quando protegeu Seika com os outros. Ali houve uma evolução, mas acho que ele ainda não mostrou do q realmente era capaz. Mas a vontade dele de permanecer e aprender em Omega é algo que já merece uma atenção dos fãs.
Pois é, vamos ver se conheceremos mais sobre Georges, achei ele realmente intrigante.