AUTOR:

Allan M. F.

TRADUÇÃO JAPONÊS/INGLÊS:

Aries Mu (Philip Ho) – Mu’s Corner (click here to a english version)

TRADUÇÃO JAPONÊS/INGLÊS/PORTUGUÊS:

Allan M. F.

Agradecimentos:

Oh-chan.

 

A ESTÓRIA PARALELA DE ALBAFIKA – ELO VERMELHO

 

Esta é uma tradução do áudio drama “Albafika Gaiden – Akai Kizuna” (A Estória Paralela de Albafika – Elo Vermelho), lançado na forma de um CD especial, ofertado em torno do dia 28 de julho de 2010 especialmente àqueles que adquiriram os 6 DVDs ou Blu-rays originais japoneses da série de OVAs de “Saint Seiya The Lost Canvas Meiô Shinwa”. Esta estória paralela também e de autoria de Shiori Teshirogi.

 

 

Elenco presente:
Albafika de Peixes: Daisuke Ono
Mestre Sage: Toshihiko Seki
Sion de Áries: Shin’ichiro Miki
Lugonis de Peixes:
Jurota Kosugi

Luco de Dryads, a Estrela Celeste da Ascenção: Jurota Kosugi

[***] indica o som expresso e/ou para delimitar momentos específicos do decorrer da história

(***) notas de tradução ou para complementar alguma coisa.

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[som de vento soprando pétalas pelo ar e passos – jardim de rosas entre o Salão do Mestre e a Casa de Peixes no Santuário]

Albafika: Vermelho, as rosas vermelhas estão voando para o alto em um vermelho venenoso. A fragrância envenenada que mata tudo está espalhada… Espalhei por todo este caminho que leva da Casa de Peixes ao Salão do Mestre as rosas venenosas…um jardim de Rosas Diabólicas (Demon Rose).

A:Assim como o sangue que flui pelo meu corpo, essas rosas venenosas são tingidas com um veneno mortal. São minhas companheiras de toda a vida. Tem sido assim desde os tempos em que minhas memórias de infância começaram. Para mim, só as rosas venenosas e eu existem no mundo. E, mestre Lugonis, assim era com o senhor…

[som de um portão se abrindo e fechando, seguido de passos – Salão do Mestre do Santuário]

Mestre Sage: Você veio, Albafika.

Albafika: Sim, Mestre. Albafika de Peixes está aqui.

Sage: Eu o chamei aqui apenas porque, no céu ocidental, não muito longe daqui, sobre o Mar Egeu, uma estrela maléfica está brilhando.

Albafika: Uma estrela maléfica? Um mau presságio. Pode ser um Espectro?

Sage: Provavelmente. Albafika, você deve ter ouvido, a Ilha dos Curandeiros [Yakushi no Shima] que o Santuário utiliza.

Albafika: A Ilha dos Curandeiros, é verdade que eles reuniram técnicas e ervas para cuidar de todos os tipos de ferimentos e doenças.

Sage: Sim. Se perdermos a ilha, não apenas o Santuário, mas as pessoas nas regiões vizinhas serão afetadas.

Albafika: Se for assim, até mesmo o pequeno vilarejo de Rodorio também…

Sage: Albafika, vá para a Ilha dos Curandeiros, o mais rápido possível!

Albafika: Sim.

Sage: Já que está aqui, Albafika…

Albafika: O que é?

Sage: Não… Suas Rosas Diabólicas Reais estão florescendo hoje também.

Albafika: Por favor, não se preocupe. Mesmo eu não estando aqui, não deixarei nenhuma das rosas chegar ao Templo do Mestre.

Sage: Sendo assim, vá com todo o coração.

Albafika: Sim.

[som de passos – Casa de Áries]

Albafika: Sion, permita-me passar pela Casa de Áries.

Sion: Albafika, uma missão?

A: Não tem nada a ver com você.

S: Ei! Espere! Espere aí!

[Sion tenta tocá-lo]

A: Quantas vezes eu tenho que lhe dizer para não me tocar? Não me entendeu?

S: Eu não tenho medo do seu sangue.

A: Ehh!

S: Por que você odeia tanto o seu próprio sangue?

A: Você consegue mover seu sangue que foi infectado com o veneno mortal?

S: Hmmm!

A; Mas, quanto a mim, não há nada mais que este desprezível destino.

S; Mesmo assim, qual é a missão? Eu posso ver uma estrela no céu ocidental, pode ser que…

A: Já disse que não tem nada a ver com você!

S: Eu posso sentir algo de sinistro vindo desta estrela. Estou preocupado. Claro, eu reconheço bem como são boas as suas habilidades, mas…

A: Chega, eu estou indo.

S: Albafika… Não importa quantas vezes você já disse isso, eu só quero o seu bem. Você é um dos 12 Cavaleiros de Ouro…Não…Como um amigo, você é mais importante! Não se esqueça!

A: Como um amigo? Sion, você é um homem puro e honesto. Não importa quantas vezes eu já disse isso, você se aproximou de mim. Mas, enquanto o sangue flui em meu corpo, eu não posso entrar em contato com ninguém. Não quero que mais pessoas morram.Não quero que este terrível sangue leve outra pessoa.

[voz da lembrança de Albafika]

Lugonis: Albafika!

A: Mestre!

A: Definitivamente, não quero que algo assim aconteça novamente! Aquela estrela que ascende no céu ocidental…Seja qual for o caso, eu tenho que sossegar esse brilho inquieto agora!

[som de portão se abrindo e fechando, seguindo de passos – Salão do Mestre]

Sion: Mestre, por que você deixou Albafika ir para o oeste?

Sage: Sion? Você deve ter detectado o brilho daquela estrela maléfica.

Sion: Mas, por que enviou Albafika? Ele estava protegendo a última das 12 Casas, o templo do Cavaleiro de Ouro de Peixes. A missão de se encarregar daquela estrela maléfica deveria ser da primeira Casa, Eu, Sion, que protejo a Casa de Áries.

Sage: Você é um homem que valoriza a amizade com muito fervor.

Sion: Hah!

Sage: Esta estrela maléfica que ascendeu é muito sinistra. Não pode ser apenas um simples Espetro lá. Provavelmente, você também já deve ter sentido que o cosmo de Albafika não está como antes. Por qual razão, só ele sabe. Mas é por isso que você diz para enviá-lo em seu lugar.

Sion: Se você já sabe disso, por que o enviou?

Sage: É por isso mesmo que eu o enviei. A Ilha dos Curandeiros onde as ervas de antídotos são encontradas, para aquele com um corpo envenenado como Albafika, é um lugar que ele nunca teve qualquer contato. O que ele vai enfrentar, o que ele vai ganhar?

Sion: A Ilha dos Curandeiros… Que irônico… Vai ser um teste difícil!

Sage: Mas, ele deve superá-lo com seu próprio poder, para se preparar para a iminente Guerra Santa.

Sion: Esse é o dever que o Cavaleiro de Peixes Saint tem de suportar?

Sage: Albafika, provavelmente, irá superá-lo.

[sons da Ilha dos Curandeiros]

Albafika: Aqui é a Ilha dos Curandeiros…

[som dos aldeões curiosos]

Albafika: Não fiquem me encarando assim!

A: Não importa… Se chegarem perto de mim, não vai ser bom. De todo modo, é uma ilha calma. Se a preocupação do Mestre estava errada, isso acaba com qualquer problema. Se há paz, não precisam de mim, nem que eu perca tempo aqui.

[som de passos no mato, enquanto adentra na ilha]

A: Indo para a periferia do vilarejo, não há vestígios de Espectro. Eu só vejo as pessoas vivendo suas vidas.

A: Hmmm…Oh! Uma vista como esta é o que se pode considerar como realmente bela?

A: Esta flor branca que floresce é chamade Lírio do Vale [Suzuran]. É um jardim de Lírios do Vale?

A; Branco, mais branco do que qualquer coisa, um mundo de puro branco, e um terno e casto aroma.

A: O que é isso? É mais branco do que qualquer coisa no mundo. Se eu continuar a ficar aqui, meu corpo fluindo com sangue venenoso, meu coração tingido com a fragrância de rosas venenosas, e até mesmo a partir daquele dia em que eu perdi meu mestre, tudo isso vai se tornar puro branco puro [nada].

A: Se eu ficar um longo tempo… Serei libertado desta maldição. Serei como aqueles pássaros voando pelo céu como que derivando livremente no mundo, e poderia tocar qualquer um. Mas, é apenas um sonho.

[som de pássaros de aproximando]

A: Oh! Não! Não cheguem mais perto! Se vocês se aproximarem, vocês todos…

[os pássaros caem]

A: Que coisa…

[som de alguém se aproximando]

Luco: O que aconteceu? O que está em seus pés?

Luco: Oh! Isto é… Não, ainda há tempo para fazer alguma coisa. Essas flores medicinais podem anular o veneno mortal.

[som dos pássaros]

Luco: Está tudo bem. Eu vou salvar vocês agora.

Albafika: Quem é esse homem?

[som dos pássaros voando]

L: Parece que estão bem agora. O veneno será eliminado depois de uma noite.

L: Haha! Aqueles pássaros!

A: Olhando bem para este homem, lembra-me alguém…

L: Você tem que tomar cuidado, Senhor Cavaleiro de Ouro!

A: Você é…!?

L: Huh? Há algum motivo para você estar me olhando assim? O que há com o meu rosto?

A: Não pode ser… Mestre!?

A: Não, não é ele. O mestre já está morto. É apenas um estranho.

A: Sim, meu mestre foi, desde aquele dia, quando as pétalas das rosas venenosas estavam voando tão ferozmente…Vermelho, um vermelho intenso de sangue…

[começo de um flashback]

A: Quando eu era muito jovem, fui abandonado ainda bebê em um jardim cultivado pelo Cavaleiro de Peixes anterior, Lugonis, bem longe das 12 Casas.

[som de choro de bebê – um lugar longe das 12 Casas do Santuário]

Lugonis: Não é um bebê?! Que lamentável, abandoná-lo em um jardim de rosas venenosas!  Mesmo assim, o bebê ainda não está morto, mesmo ao ser atacado pela fragrância venenosa! Que força de vida!

A: Eu perguntei ao meu mestre muitas vezes sobre aquela época. Ele dizia que “eu havia nascido com uma habilidade de resistir ao veneno. Você é amado pelas rosas venenosas!”

[som de risada do bebê – jardim de rosas venenosas]

L: Oh! Você está rindo! Mesmo sendo segurado por mim, que possuo sangue venenoso, você ri para mim? Eu que vivi completamente sozinho. Você tem um sorriso desses!

A: No jardim de rosas venenosas, depois de viver uma vida com impedimentos no seu coração, ele mudou naquele momento, e eu também, ali, decidi meu modo de vida.

[alguns anos depois]

Jovem Albafika: Mestre, aqui, rápido!

Lugonis:  Haha! Você está ficando alto!

A: Rodeados por rosas venenosas, era um mundo onde apenas meu mestre e eu existiamos. Não importa onde, era um mundo vermelho. Fluindo em nossos corpos, a frangrância venenosa era como ar para nós, meu mestre e eu tínhamos uma forte relação de mestre e pupilo vivendo entre ela. Não!  Nós nos amávamos como uma família. E…

L: Albafika, tem certeza?

Jovem Albafika: Sim, mestre!

A: Um dia, meu mestre e eu realizamos um ritual. O ritual envolvia nós deixarmos gotas de nossos sangues fluir da ponta de nossos dedos e trocar sangue.

[som de algo afiado espetando o dedo]

Jovem Albafika: Ahh! Doeu!

L: Você está bem?

Jovem Albafika: Sim.

L: Tem certeza mesmo?

Jovem Albafika: O mestre me salvou de ter sido abandonado neste jardim de rosas venenosas. Eu deveria ter morrido. Pelo mestre, ficarei feliz em me tornar o próximo Peixes!

L: Mas é um caminho difícil. Você vai viver na solidão!

Jovem Albafika: Enquanto o mestre estiver aqui, eu não estou sozinho!

L: Albafika, você é tão gentil.

Jovem Albafika: Não…

L: Então, o seu dedo… Estenda seu dedo e deixe-o sangrar.

Jovem Albafika: Sim!

A: Aquele ritual foi feito todos os dias, sem descanso. O sangue do meu mestre e o meu sangue circulava entre nossos corpos todos os dias, todos os anos. Nós nos tornamos companheiros que literalmente compartilhavam o sangue.  E então, naquele dia em que as pétalas das rosas venenosas voavam para o alto…

[som de vento soprando as pétalas – Anos depois]

L: Agora, o dedo…

Jovem Albafika: Sim!

A: O vento estava forte. Assim como enfrentavamos as mortais pétalas venenosas que voavam, o ritual da troca de sangue começava. Como o sangue que era trocado a sério, por algum motivo, atingiam no meu cérebro as imagens dos dias que vivi com o meu mestre e até hoje me pegam de assalto. E então…

Jovem Albafika: Mestre…

[som de Lugonis caindo]

Jovem Albafika: Oh! Mestre! Por favor, aguente firme! Mestre!

L: Excelente, Albafika… Finalmente, o seu sangue é mais venenoso que o meu. Você ganhou um sangue que pôde me matar.

Jovem Albafika: Matar? O que você está falando?

L: Este é o destino de Peixes. Como o sangue circula, aquele com o veneno mais forte sobreviveria para seguir no caminho da batalha. Quem mataria a outra pessoa?

Jovem Albafika: HAAA! De jeito nenhum! Não! Viver sem o meu mestre, meu mundo! Não, o mundo do meu mestre e eu somos apenas nós!

L: Eu também, não quero deixar você viver sozinho. Eu fiquei perplexo. Você ficou forte como eu, ganhou o poder do veneno. Mas como eu disse, você tem uma habilidade natural para resistir ao veneno. Você é amado pelas rosas. Você definitivamente se tornará um Cavaleiro mais forte que eu! Esse tipo de poder, não existe maneira de… UGOHH!!

[Lugonis cospe sangue]

Jovem Albafika: Mestre!!!

L: Este sangue já não é meu. Mas partir com seu sangue, é uma honra para mim…

Jovem Albafika: Isso não, mestre…Por favor, não morra!!!

L: Você é realmente gentil. Por favor, viva dessa forma sempre. Como Peixes, é uma promessa!

Jovem Albafika: Ahhh…. Mestre!!!

[som de lágrimas caindo – fim do flashback]

Luco:  …Senhor Cavaleiro! Senhor Cavaleiro! Senhor Cavaleiro! Senhor Cavaleiro!

Albafika: Oh!

L: Você está bem? Está chorando…

A: Ah! Não é nada…

[em pensamento]

Albafika: Mas, esse homem realmente parece com meu mestre. Não pude me conter.

Luco: Vamos, você pode enxugar suas lágrimas com este pano.

A: Não me toque!

L: Eh!?

A: Não, desculpe-me. Sou Albafika, o Cavaleiro de Ouro de Peixes. O meu corpo tem suportado veneno por muitos anos, fazendo meu sangue venenoso. Se você me tocar…

L: Suas lágrimas também?

A: Talvez, elas também.  Minhas malditas lágrimas têm veneno mortal.

L: Hahaha! Não há necessidade de se preocupar. As ervas feitas destes Lírios do Vale podem neutralizar quase todos os venenos deste mundo. Não importa que veneno você tenha, enquanto eu permanecer neste jardim, eu com certeza não vou morrer.

A: Com certeza não vai morrer…

L: Como aqueles pequenos pássaros que você viu.

A: Você é…?

L: Eu não disse meu nome ainda. Sou Luco. Sou um profissional desta ilha.

A: Luco?

L: A razão de suas lágrimas serem venenosas é porque seu sangue venenoso flui pelo seu corpo, certo? Você está triste com o seu próprio sangue venenoso, e você chora lágrimas de veneno… Tão triste.

A: Eu não preciso que você tenha pena de mim.

L: Não, como um profissional, eu não posso ignorar isso. Se você quiser… Com estes Lírios do Vale, com o antídoto destas flores, posso me livrar de todo o veneno em seu corpo.

A: Você pode realmente fazer isso?

L: Sim, eu posso!

L: Vendo suas lágrimas, eu entendo. Você é realmente uma pessoa gentil! Se alguém tocar o seu sangue, algo terrível aconteceria. É por isso que você escolheu ficar sozinho, sofrendo por isso.

A: Solidão…

L: Mas, eu posso libertá-lo deste sofrimento.

A: Libertar?

L: Eu quero salvá-lo de sua solidão. Senhor Albafika, quero salvá-lo de sua solidão.

L: Você não quer ser salvo de sua solidão?

L: Senhor Albafica sama, você quer ser libertado do sofrimento de sua solidão, não é? Você sempre quis isso, certo?

L: Senhor Albafika! Senhor Albafika! Salvar… Albafika…

A: As flores de Lírio do Vale, minúsculas, brancas, lindas flores! É o completo oposto de minhas rosas vermelhas venenosas. Eu realmente quero viver assim. Viver uma vida comum, sem poder não magoar ninguém. Apenas isso.

[voz das lembranças de Lugonis]

Lugonis: Está realmente gentil. Por favor, viva dessa forma sempre. Como Peixes…

A: Ah sim! Eu, naquele momento, prometi ao meu mestre!

Luco: Senhor Albafika, você preparou seu coração para ser libertado de seu sofrimento?

A: Não!

L: Eh?

A: Eu quero me desculpar, mas eu já decidi meu caminho, como o Cavaleiro de Peixes. Prometi a alguém muito importante para mim.

L: É mesmo? Eu disse que posso libertá-lo, mas não adianta, Senhor Peixes!

A: Ah! O que…?

L: Você realmente odeia, quer abandonar tudo isso.

A: Que diabos você está falando?

L: Você é um idiota, uma grande oportunidade para você… Você teve a chance de morrer em paz!

A: Whah!

A: Por que você colocou a mão em mim?

L: Apenas morra suavemente! Como você queria, não vai machucar mais ninguém.

A: Essa Sobrepeliz (Surplice) que está usando em seu corpo! Não pode ser!?

L: A Estrela Celeste da Ascensão, Luco de Dryads!!

A: A  estrela maléfica que ascende no céu, é sua estrela predestinada?

L: Espalhada na Ilha dos Curandeiros estão ervas que podem anular todos os venenos, você não pode fazer nada! Albafika!

A: O quê?

L: As flores Lírios do Vale que florescem, selam todas as suas habilidades, uma vestimenta de antídoto! O fluxo de sangue em seu corpo é vermelho, mas com estas pétalas brancas vou fazer murchar a flor venenosa de Peixes!!

A: Não é um Espectro como você que decidirá o meu lugar de morte!

L: Como eu disse antes, isso é apenas um aperitivo! Eu vou fazer você entender muito rapidamente! Foi inútil para você vir até aqui! Flores embebidas com veneno são inúteis aqui!

L: EARTH OF THE LILY!! (Terra dos Lírios!!)

A: AH! Eu não vou deixar você continuar!

A: PIRANIAN ROSE!! (Rosas Piranhas!!)

L: Hmm! Quantas rosas negras você lançou, não destruirá nada aqui!

[Luco repele com seu poder, Albafika cai longe]

A: AH! GEHOH!

L: Como esperado, as flores venenosas não tem poder!

A: Grrr….

L: Ou será porque eu pareço com seu mestre que você não pode demonstrar seu poder!

A: Grrr… Você o conhece?!

L: Seu mestre provavelmente está sofrendo nas profundezas no Mundo das Trevas!

A:  Maldito!!!

L: Você pode sofrer junto com seu mestre no Mundo das Trevas para sempre! As flores venenosas que você odeia podem murchar aqui!

A:  Mas, não há como elas murcharem em um lugar desses…

A: Mestre… Eu…Eu!!

[som do poder de Albafika se manifestando em forma de névoa]

L: O que é isto?! Uma névoa vermelha paira sobre o jardem de Lírios do Vale brancos!

A: Agora, é você quem vai murchar!

L: O que você fez!?

A: Não importa o quanto eu odeie esse sangue, não posso deixá-lo ir! Este sangue de Peixes é o elo entre mim e meu mestre! Alguém como você não consegue se livrar dele!

L: O quê?

A: Você disse! Enquanto você estiver no jardim, não se pode morrer.

L: Então o quê?

A: Infelizmente, isso não vai funcionar, porque eu usarei todo meu corpo e alma!

L: O que você disse?!

A: CRIMSON THORN!! (Espinhos Carmessim!!)

[som dos espinhos atingindo Luco]

L: UWAHH!! O vermelho voando, sangue venenoso é como incontáveis agulhas! Você tem esse tipo de poder?!

A: Você sente isso?

L: Eu sinto…

A: A paixão do meu mestre, a presença do meu mestre, e o sangue do meu mestre! Eu posso sentir em meu corpo! Não tenho mais dúvidas! Eu, Albafika de Peixes, decidi viver com as rosas venenosas!

A: Você não é oponente que se equipare a mim!!

L: Gwohhh!!  Gwohhh!!

[Luco cai morto, depois Albafika fala consigo mesmo]

Albafika: Novamente, eu feri alguém. O que me resta é apenas trilhar o caminho da solidão. Mas, tudo bem.

[lembrança da voz de Lugonis]

Lugonis: Eu sempre estarei com você! Albafika! Com você!

A: Eu posso sentir você, porque você está dentro de mim. Não importa o quão solitário eu fique, eu vou continuar a viver. Até que eu veja como são belas estas rosas vermelhas venenosas. Até esse momento…!

[som de passos – na entrada do Santuário]

Sion: Albafika! Você está bem?!

Albafika: Sion, é quase madrugada. Você estava esperando esse tempo todo?

S: É porque… Eu sou o homem que protege a primeiro das 12 Casas, a Casa de Áries. Eu tenho que estar sempre alerta!

A: As 12 Casas estão bem longe daqui.

S: Não se apegue em coisas tão sem importância… Ei, Albafika! Está ferido?

A: Eu já falei para não me tocar!

S: Ainda está dizendo isso!

A: Mas… Vamos andar juntos até a Casa de Áries?

S: Ah!!

– FIM –