Isso mesmo, da mesma forma que Yamauchi e Furuya estavam no revival de Saint Seiya Hades Santuário e no filme Tenkai, agora eles mostram mais uma vez o que é qualidade de produção e interpretação em uma obra chamada Casshern Sins (produzida pelo estúdio MadHouse e Tatsunoko Productions), que varre o chão com os parcos OVAs dos Elísios (da Toei) lançados recentemente (e porque não não dizer que também humilham a versão Meikai lançada nos anos anteriores).
Confiram dois pequenos cortes da nova série que acaba de ser lançada neste mês:
Pois é, há quem justifique a baixa qualidade dos OVAs de Hades Meikai e Elysion pela “crise do mercado”. É, parece que a crise não afetou a Tatsunoko Productions e a MadHouse. Só por esses minutos dá pra ver não apenas a qualidade dos estúdios como o toque inconfundível de Yamauchi (que além de dirigir, tbm é responsável pelo storyboard de Casshern) e da primorosa interpretação do veterano Toru Furuya como o protagonista Casshern.
Casshern é uma obra que pode se comparar a Saint Seiya quanto a popularidade, ou seja, não é nenhum grande sucesso feito Dragon Ball e outros blockbusters atuais, mas tem fãs fiéis de outras gerações. E para completar, o visual do protagonista foi alterado, sendo diferente daquele de outras versões da obra. Não acredito em coincidências, então só posso acreditar que o novo visual do protagonista, Casshern, que é a cara do Seiya (justamente dublado outrora por Furuya) seja uma forma de alfinetar Kurumada e a Toei, mostrando que é possível fazer algo de qualidade.
Fãs de Saint Seiya, sintam o gostinho do que poderia ter sido os OVAs se Yamauchi e Furuya não tivessem sido compelidos a deixar a série pelo “mestre” Kurumada e a Toei.
Caraca! Depois dessa… Fino demais. Tudo bem, o desenho é podrinho, mas a animação… Fez falta mesmo. Nosso “mestre” não está sabendo selecionar bem seus discípulos.
Incrível! É impressionante a maestria com que as cenas são conduzidas pelo Yamauchi. Não apenas a voz e a aparência do protagonista se assemelham ao Seiya, se formos prestar atenção, os enquadramentos, o cenário e a movimentação em luta nos dão aquela gostosa sensação de estarmos assistido a novos trechos do filme Overture.
Não conheço a estória de Casshern, mas só esse pequeno trecho da garotinha Ringo já me emocionou, é incrível o talento de grandes profissionais.
Yamuchi e Furuya mostraram de uma vez por todas que o problemas não era o staff nem o cast, e sim que o grande câncer da série Saint Seiya é o próprio Kurumada. A Toei? Só resta o fracasso e a humilhação, perderam profissionais consagrados que fariam trabalhos esplêndidos não só dando uma continuidade digna para Saint Seiya como também em outros projetos da casa.
Hehehe, ecos de sábado à noite, hein, velho?
Eu concordo, eu não acho que a alteração no design do Casshern tenha sido de graça não.
Pra mim o problema do Yamauchi é que os enquadramentos dele são meio caóticos, um vício que já vinha desde o OVA13 e o Overture. Não chega a ficar muito confuso, mas às vezes me dá aquela impressão de “O que é que aconteceu ali?”.
Ah, mas se eu prefiro isso à dobradinha KatsuKuroda? Sem nem meio pensamento (pra citar “Sem nem pensar duas vezes”). Quem sabe faz ao vivo, e Yamauchi sabe.