Quando o Dragão Negro, por crer então na amizade que Shiryu tanto enfatizava, salvou o Cavaleiro de Dragão estancando seu sangramento, é dito que assim o fizera atingindo-o em seu ponto vital, mais especificamente: 急所真央点 (fûsho shin’ô ten).

 

 

Vendo assim, faz parecer que o corpo humano possui somente um ponto vital. Não. Acontece que, somente um ponto vital que era útil na situação. Explicando… Pela doutrina budista da Yôga Sutra esse ponto tocado pelo Dragão Negro é o Chakra Anahata (maiores explicações aqui).

Esse Chakra funciona no corpo através de energias chamadas “Pranas” (não confundir com a energia “Para“, que é liberada quando esse Chakra é aberto). Existem cinco subtipos, cada qual controlando um sistema específico, todavia, o Prana propriamente dito controla o sistema circulatório e a respiração. Mais especificamente entra no corpo pela respiração e atinge cada célula obviamente pelo fluxo sangüíneo.

Ou seja, além de não haver contradição no que tange aos pontos vitais, a idéia foi extremamente feliz ao juntar o conceito religioso em termos tão “práticos”. – Não, não foi um mero casuísmo desfundamentado somente para que o Dragão voltasse a ativa o quanto antes.

Ah claro, não poderia me esquecer. A situação é a mesma com Milo e Hyoga na casa de Escorpião (considerando que no anime, diferentemente do mangá, é ligeiramente mais abaixo, acredito porque seria estranho perfurar com os dedos a Armadura do Cisne):